As tentativas do governo estadual de implantar a escola em tempo integral sem antes fazer os devidos esclarecimentos, promover um debates e definir como vai ficar a situação dos alunos, dos professores e dos demais profissionais da educação, estão gerando descontentamento e muitas reclamações em Vilhena.
Além da Escola Álvares de Azevedo, o governo do estado tenta implantar o novo sistema também na Escola Shirlei Cerutti.Na terça-feira, dia 03/01/2017, aconteceu uma reunião na Escola Estadual Álvares de Azevedo com a Coordenadoria Regional de Ensino, quando a comunidade escolar se revoltou pela falta de esclarecimentos e de outras informações acerca do novo sistema.
O principal temor dos trabalhadores em educação são os anúncios verbais de que os profissionais seriam remanejados de seus locais de trabalho e de que precisariam fazer novas provas para atuarem nas escolas onde já trabalham.
“Os trabalhadores em educação já são aprovados em concurso público para exercerem suas funções. É injusto e ilegal exigir dos profissionais a aprovação em novos testes”, disse o diretor da Regional Cone Sul do Sintero, João Assis da Silva.
Da mesma forma, os alunos, os pais e a comunidade estão completamente alheios ao sistema que o governo pretende implantar.
Para a direção do Sintero, não está em discussão se o novo sistema é bom ou ruim. O que é necessário, segundo o presidente Manoel Rodrigues da Silva, é que o governo do estado reúna os trabalhadores em educação e a comunidade escolar e promova os devidos esclarecimentos sobre o novo sistema, e o que for ilegal, que seja excluído do projeto.
Além dos diretores regionais João Assis, Sandra Valéria de Souza e Luiz Paulek, as discussões em Vilhena são acompanhadas pela Secretária Geral do Sintero, Francisca Diniz de Melo Martins e pelo secretário de aposentados, Valdir Martins de Lima
Fonte: Rondoniagora.com
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