sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

É interessante...!

Quando chega o fim do ano, é comum ver em alguns estabelecimentos comerciais, como por exemplo, casas lotéricas, pequenos comércios, ou até em condomínios, a famosa “caixinha de Natal” dos funcionários, ou quem ali exerce alguma função.  Fica sendo uma “obrigação” a gente participar deste modo de “colaborar” com aquelas pessoas que ali exercem sua função.  É interessante frisar que “somos cobrados” diariamente por estas pessoas.

Bem, agora eu pergunto: “Quem colabora com a minha “caixinha de Natal”, pois eu, você passou o ano inteiro trabalhando, pagando os nossos impostos de forma direta. Pergunto novamente: “Quem colabora com a nossa caixinha de Natal”? Quem, nos ajuda, a não ser nós mesmos. 

Dias atrás,  ao ser “questionado por uma funcionária do condomínio” , ou melhor “intimado”  a colaborar com a “caixinha dos funcionários para o Natal”, ela me disse assim:  --- E ai vai colaborar, pois o Senhor é rico....Eu, imediatamente respondi:  --- E quem vai colaborar com a minha “caixinha do Natal”? Ela ainda me respondeu novamente: --“O Senhor é rico”! Eu respondi: ---“Eu trabalho desde os 6 anos de idade minha Senhora, tudo que eu tenho é graças ao meu trabalho.. E finalizei esta conversa indesejada com a minha “inquisidora”, dizendo :  --- Sim,  e quem vai colaborar com a minha “caixinha de Natal”...!

Pois é, as pessoas acham que eu, você que está lendo este texto agora, temos que colaborar com todo mundo de forma “obrigatória”, na linha destes pedidos absurdos e sem nenhum sentido. Colaborar, doar e participar da comunidade de forma espontânea é  diferente de ser “obrigado”  a participar da forma acima descrita.

 As pessoas acreditam  que temos que aceitar estas coisas de forma normal, não vejo assim e,  afirmo que isto é um modo abusivo e até desonesto por parte de quem organiza ou cobra isto das pessoas que ali convivem.     E vamos em frente que o ano de 2014 está  querendo ( e vai entrar) em nossas vidas,  preparem-se....! 

                                                   José Carlos Chaddad

Nenhum comentário:

Postar um comentário