Após reunião no Ministério da Economia, o Presidente da República, Jair Bolsonaro, pediu que os caminhoneiros não façam uma nova greve, como está sendo divulgado nas redes sociais e aplicativos de trocas de mensagens, que, se houver, irá começar no próximo dia 1º de fevereiro.
“Reconhecemos o valor dos caminhoneiros para a economia do Brasil. Apelamos para eles que não façam greve porque todos nós vamos perder, todos, sem exceção. Agora, a solução não é fácil, estamos buscando uma maneira de não ter mais este reajuste”, disse o presidente.
A reunião com o Ministério da Economia aconteceu após a Petrobras anunciar novo reajuste para o preço do diesel, que subiu, em média, 4,4% nas refinarias.
“A Petrobras segue uma planilha, tem a ver com preço do petróleo lá fora, tem a ver com variação do dólar. Ontem foi boa notícia, o dólar baixou R$ 0,20. Estamos estudando medidas, agora, não tenho como dar uma resposta de como diminuir impacto, que, na verdade, foram nove centavos no preço do diesel”, disse.
O presidente ainda ressaltou que não pode interferir na política de preços da estatal.
Bolsonaro disse que está em estudo uma redução nos valores do PIS (Programa de Integração Social) e da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), que são dois tributos federais incidentes sobre o valor do diesel.
Apesar disso, ele foi categórico ao afirmar que a redução de apenas R$ 0,01 em imposto por litro de diesel resulta em R$ 800 milhões a menos de arrecadação aos cofres da União, e que esse valor terá que ser reposto de algum lugar. Ele também disse que é importante que o governos estaduais reduzam o ICMS, que também tem um impacto forte no valor final do diesel.
“Para cada centavo do preço do diesel, aproveitando nós queremos diminuir no caso PIS/Cofins, equivale a buscarmos em outro local R$ 800 milhões. Então, não é uma conta fácil de ser feita. Agora, o diesel está num preço razoável nas refinarias, mas até sair da refinaria e chegar na bomba de combustível tem ICMS, imposto que é o mais caro que tem sobre o combustível no Brasil, tem a margem de lucro, tem transportadores, tem muito monopólio no meio disso. Estamos buscando alternativas mas não são fáceis”, disse.
Fonte: Rafael Brusque – Blog do Caminhoneiro
2 comentários:
O interessante que tinha tudo isso antes e o preço ñ subia tanto.
O sistema político administrativo e principalmente tributária do país tem quer ser revisto.... é absurdo os estados de uma tacada só levar...17..18 ...19.%....sobre as coisas comercializadas.... É roubo mesmo.... Sobre coisas essências...energia elétrica..combustiveis....água porra TNC.
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