Como
a montagem do secretariado do futuro governo de Rondônia é ainda um
grande mistério, já que ele existe apenas na cabeça de Marcos Rocha,
fica-se questionando como ficará, por exemplo, uma das áreas mais
complexas e nevrálgicas da administração estadual e que, certamente,
estará no centro das atenções, a partir de janeiro do ano que vem.
Presume-se, pelo que Rocha falou na campanha e pelo que seu partido
defende (a começar pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro), que mudará
radicalmente a relação do Estado com as questões ambientais. O
aparelhamento de várias instituições ligadas ao setor, junto com o poder
de polícia e os exageros dos fiscais do Ibama e Sedam (sem contar a
enorme e decisiva participação de ONGs e outros organismos
internacionais, que ditam as leis ambientais brasileiras), vão começar a
se desmanchar, com a nova política que vem por aí. Então, o nome de
Marcos Rocha para a Sedam será de vital importância, até porque ele
pretende rever muitas decisões tomadas no governo atual, quando, por
exemplo, foram criadas 12 novas áreas de proteção ambiental,
prejudicando centenas de famílias e milhares de trabalhadores rurais. O
futuro governador quer mudar tudo, mas sabe que terá que enfrentar
duras batalhas, porque a maioria dos assuntos relacionados com estes
temas é regida por legislações federais. Sem a parceria de Bolsonaro e
do novo Congresso, pouco poderá ser feito. Até porque o aparelhamento de
parte de instituições como o Ministério Público e o Judiciário (ainda
bem que em minoria), servirá para tentar impedir qualquer mudança que
signifique uma desestruturação ideológica do que a esquerda implantou no
país, nas últimas décadas.
Marcos
Rocha tem uma visão totalmente nova (como Bolsonaro), também na questão
do aproveitamento das nossas riquezas naturais. Ele vai analisar como o
garimpo de ouro poderia ser autorizado, mas de forma a haver sobre ele
controle não só para impedir agressões ao Rio Madeira, a outros rios do
Estado, como para proteger o ambiente como um todo. E, é claro, fazer
com que os muitos milhões que Rondônia perde para o contrabando, todos
os meses, possam, ao menos em parte, serem encaminhados para nossos
cofres. Ou seja, o novo Governador virá preparado para enfrentar forças
poderosas, muitas das quais defendem ,interesses estrangeiros, fazendo
de conta que querem é apenas proteger a natureza, enquanto o que temos
de mais rico em termos de minérios são levados, todos os dias, pelo
contrabando. . É bom Já Ir Se Acostumando. O Brasil vai mudar e Rondônia
também. As ONGs malandras (claro que há as muito boas e atuantes, em
várias áreas!) vão ter que achar outro país para encher o saco. Por
aqui, elas e seus acólitos vão começar a enfrentar autoridades que
pensam, antes de tudo, no Brasil e no povo brasileiro.
SEM DIAMANTE, SEM OURO, SEM NADA...
O
futuro governador, aliás, teria ficado indignado quando soube (por essa
coluna, aliás), que recentemente uma pedra de diamante puro, de 26
quilates, roubada na Reserva Roosevelt, foi levada para exterior e
vendida por mais de 1 milhão de reais, sem que um só tostão ficasse
para nosso povo, que é dono dessa riqueza imensa. Ele sabe que isso
acontece seguidamente, enquanto as autoridades federais fazem de conta
que protegem nossas riquezas e mentem que elas estão seguras. O
contrabando de diamantes; o ouro que sai aqui na nossa cara,
praticamente no centro de Porto velho e é levado para a Bolívia, onde é
vendido, o quilo, por cerca de 10 mil reais a mais do que é
comercializado no Brasil e outras enormes perdas, estão na alça de mira
do futuro governante rondoniense. Ele sabe dos enormes obstáculos que
terá que enfrentar, para que comece a mudar essa triste situação, em que
o rondoniense perde tudo para contrabandistas e para o discurso
criminoso dos que acham que só com sua conversa fiada, vão proteger o
que é de todos. Quando Rocha anunciar seu secretário da Sedam e sua
equipe para a área, saberemos o que ele está pensando para mudar toda
essa esdrúxula situação que continuamos vivendo, onde enriquecemos
estrangeiros e o nosso povo, dono da riqueza, continua cada vez mais
pobre..
CHAMA O PREFEITO DE PLANTÃO!”
“Alô!
É da Prefeitura de Rolim de Moura? Quem é o prefeito de plantão, hoje?”
O diálogo é hipotético e surreal, mas pode sintetizar muito bem o que a
legislação eleitoral está fazendo com uma importante cidade de
Rondônia, de onde já saíram pelo dois governadores e três senadores,
entre outras grandes figuras públicas do Estado. Depois da decisão de
cassar o prefeito Luizão do Trento e seu vice e, após nova eleição ser
marcada; que os novos candidatos se postaram e começaram suas campanhas;
que a votação foi agendada para o próximo domingo, dia 9; quando toda a
cidade já estava envolvida no novo pleito, eis que um ministro do TSE
decide suspender a cassação de Luizão e ainda determinar que ele
reassuma o poder. Mesmo depois que a própria Justiça Eleitoral tenha
tomado decisões absolutamente no sentido contrário. Com tantas leis
inacreditáveis e recursos sem fim; com decisões que valem nada, porque
mudam no outro dia; com medidas monocráticas, mesmo que decisões
colegiadas já tenham sido tomadas, a lei eleitoral vai acabar se
tornando motivo de piada em todo o país. Não está na hora de acabar com
isso tudo, a começar pela própria Justiça Eleitoral, que custa muito
caro e só serve ao país no período das eleições?
É HOJE: ASSEMBLEIA PODE MUDAR
Por
falar em Justiça Eleitoral, deve entrar na pauta nesta quinta (já que
caiu dela na semana passada), o processo em que o TSE vai julgar se
mantém o mandato do deputado estadual eleito Geraldo de Rondônia ou se
manda assumir na vaga dele o ex prefeito de Pimenta Bueno, Jean
Mendonça. Uma decisão emanada do TRE rondoniense, nesta quarta, teria
já determinada a mudança na atual formação do parlamento, segundo se
ouviu nos bastidores da política. Nada isso. Quem decidirá – e ainda não
decidiu – é o TSE. Basicamente, está sendo analisado pelos ministros do
TSE, se os 202 votos da então candidata Professora Francisca Valdecira
serão computados ou não. Caso a votação dela seja confirmada, Geraldo
continua com a vaga, pela soma da coligação. Se o TSE decidir cassar os
votos da Professora, que concorreu pelo PSC, quem ganha a vaga é Jean
Mendonça. Há uma grande expectativa no entorno desse caso, até porque
ele poderá servir como base para futuras decisões de questões que ainda
dependem do Judiciário e que, dependendo do resultado das votações no
TSE, podem mudar bastante a atual formação da Assembleia Legislativa. A
reunião do TSE de hoje, que pode decidir a primeira situação de conflito
jurídico em relação à nova ALE, começa no final da tarde, no horário de
Brasília.
NÃO É VINGANÇA. É JUSTIÇA!
Não
é vingança. É justiça. A verdadeira Justiça. Não no Brasil, é claro,
porque aqui ela mais protege o crime do que o pune, por causa das leis
estapafúrdias criadas por um Congresso que age como cúmplice de todas
as atrocidades que assistimos todos os dias e que permite a impunidade
absurda que grassa em todo o país. Mas ela existe nos Estados Unidos. Só
um exemplo: nessa semana, foi executado o quarto bandido de um grupo de
sete que fugiu de uma penitenciária há 18 anos atrás e, na fuga, matou
covardemente um policial com vários tiros. Outros dois estão no
corredor da morte e um sétimo assassino se suicidou. O caso aconteceu no
ano de 2000, no Texas e os criminosos foram recapturados graças ao
apoio da Televisão, quando apareceram no programa American Most Wanted
ou os Americanos Mais Procurados. Nenhum dos assassinos brutais escapou
da pesada mão da lei. Eles servirão de exemplo, para que os criminosos
saibam como, lá nos Estados Unidos, são tratados matadores de policiais.
Por aqui, além de leis que protegem bandidos, os policiais, vítimas dos
criminosos, ainda são perseguidos por uma mídia esquerdista e
absolutamente irresponsável. Lá é outro nível.
PRESIDENTE, NOS PROTEJA DESSE POVO!
Socorro,
Bolsonaro! Meta sua mão pesada no Conselho Nacional de Trânsito e em
outros organismos que existem, no geral, apenas para explorar a
população, jogando contra ela todo um pacote de taxas, impostos,
tributos e firulas caríssimas, que, é claro, os otários de sempre têm
que bancar. Há décadas essas figuras, que ninguém sabe quem são,
reúnem-se para criar besteirol, com o principal intuito de arrancar o
máximo de dinheiro possível do brasileiro comum, que já é o campeão
mundial em pagar taxas e impostos. Foi essa gente tenebrosa que inventou
o tal de Kit Primeiros Socorros, que não durou um mês; que obrigou o
consumidor a comprar só um tipo de extintor de incêndio, pouco tempo
antes de ser confirmado que não há obrigatoriedade de ser ter esse
equipamento no carro. E por aí vai. Agora, criaram a placa do Mercosul,
que vai custar ao contribuinte, se em Rondônia, perto de 300 reais,
além, é claro, de todo o custo da troca de documentação do veículo. É
mais uma vergonha, uma palhaçada inútil, sem serventia prática alguma,
para encher os bolsos de sempre. Dinheiro para melhorar nossas rodovias,
para termos uma sinalização mais segura, mais policiais rodoviários,
melhor fiscalização, pra isso não tem. Mas pra enriquecer cada vez mais
os malandros de sempre, daí tem. Espera-se que o senhor tenha coragem
suficiente para acabar com mais essa crime contra a população,
Presidente Bolsonaro!
MOSQUINI E A DOCUMENTAÇÃO DA TERRA
A
necessidade de um grande programa de Regularização Fundiária em
Rondônia (que aliás, já começou) foi defendida novamente pelo deputado
federal reeleito Lúcio Mosquini, em encontro que manteve nesta quarta,
junto com parlamentares e várias autoridades, com o presidente eleito
Jair Bolsonaro. Segundo relato do próprio Mosquini, “apresentei ao
Presidente Bolsonaro a
necessidade de trabalharmos a questão da regularização fundiária em
Rondônia. Na oportunidade, sugeri que o Presidente participe ativamente
com ações determinadas, para assim acelerarmos a documentação definitiva
de terras, pois esse é um dos principais motivos para tantos conflitos
agrários. Por fim, entreguei ao Presidente eleito, um documento
contendo dez medidas, todas sugerindo ações para dar fim aos problemas
de conflitos no campo. Rondônia é o segundo Estado que mais tem conflito
agrário, e somos campeões em mortes no campo, tudo por falta de
documento. Precisamos mudar esse quadro”, destacou Mosquini, no
encontro com o futuro Chefe da Nação, que assume em 1º de janeiro.
Bolsonaro ouviu atentamente essa e outras sugestões do grupo que
participou da reunião e prometeu dar atenção especial ao assunto.
PERGUNTINHA
Você
concorda que qualquer brasileiro possa xingar e ofender magistrados,
como fez um advogado em relação ao ministro Ricardo Lewandowski, num voo
comercial ou discorda desse tipo de ofensas e da forma como elas têm
sido feitas?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires / Porto Velho-RO.
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