Um casal sai à rua de manhã cedo, em Vilhena. Os dois, ela uma menina de 16 anos, são mortos ali mesmo. A mulher chega em casa, num bairro de Porto Velho e encontra o marido ensanguentado, depois de ser atacado dentro da própria casa. O pesquisador o Ibope é assaltado, no meio da manhã, no centro Porto Velho. O pedreiro, trabalhando para sustentar sua família, é atacado. O ladrão leva tudo: até suas ferramentas e um carrinho de mão, seu único bem móvel. Os canalhas esperam uma pessoa sair do banco, tirando um dinheiro, conseguido com grande esforço e trabalho. Quando flagrados, os criminosos atiram na polícia, colocando em risco a vida de muita gente que passava pela agência bancária, no coração de Porto Velho, perto do antigo Palácio do Governo. Uma mulher chega em casa, imaginando-se segura. Dia claro. O bandido se aproxima e tenta atacá-la. A polícia dela, um pittbull, acaba com a festa do criminoso, obrigando-o a fugir. Dois motoqueiros chegam a uma parada de ônibus. Levam o celular e todo o dinheiro da estudante, que trabalha o dia inteiro e vai à escola à noite, esperando por uma vida melhor. O deficiente caminha na rua, em plena luz do dia, falando no seu telefone. É atacado, ameaçado, roubado. Nos dois casos, as vítimas escaparam com vida, mas ambas perderam a esperança. Todas essas histórias são verdadeiras. Aconteceram em Rondônia. A maioria delas em Porto Velho. Formam o mesmo retrato do que ocorre em cada recanto desse país.
Enquanto as autoridades iludem a população, anunciando planos mirabolantes para a segurança (que vai de mal a pior), com investimentos milionários em pessoal, equipamentos e tecnologia, a criminalidade explode. Há quem se engane com uma ou outra queda nos índices de algum tipo de crime. Mas a população, vítima de tudo isso, que além de sofrer nas mãos dos marginais, ainda é ludibriada pela classe política; pelos teóricos do ar condicionado e os defensores dos direitos dos que vivem do crime, ela sabe muito bem que tudo não passa de conversa fiada. São teorias que, na prática, jamais se sustentam. A verdade é que sem uma mudança radical, que separe por fossas oceânicas aquela imensa maioria de brasileiros que é do bem, da minoria de seres doentes, que vivem do mal e da maldade, invertendo a legislação atual, que dá mais direitos a bandidos do que ás suas vítimas, não existe um só meio de se acabar com a criminalidade, com a bandidagem, com o crime organizado. Enquanto os presídios estiverem nas mãos de facções; enquanto a entrada de armas e celulares nas cadeias for uma prática corriqueira; enquanto não houver punições duríssimas, com longas penas aos criminosos, só vamos gastar nosso dinheiro de impostos e perder nossas vidas, sem resolver o problema. Se o governo do presidente Bolsonaro não resolver essa questão, na essência, perderemos a última chance e devemos, então, entregar o Brasil, oficialmente, de papel passado, aos bandidos. Porque na prática, o país já é deles...
VEM COISA GRANDE POR AÍ!
Tem coisa pesada vindo por aí! Em breve, novas denúncias envolvendo setores de importância em vários níveis de poder, começarão a aparecer. Há sim previsão de novas operações policiais, provavelmente no mesmo nível da que foi denominada de Operação Pau Oco e que está fazendo uma devassa na Secretaria de Desenvolvimento Ambiental, a Sedam, no Estado. Há sim mobilização de autoridades em relação a denúncias que têm sido encaminhadas, inclusive na área da segurança. Por enquanto, o planejamento dessas medidas estão ainda sendo feitas, tudo na fase de preparação, tanto no Ministério Público como na Polícia Federal e Polícia Civil. Conversas ao pé do ouvido, aqui e ali, nos bastidores e em corredores, apontariam que em breve poderá aparecer outro grande problema, dessa vez na Secretaria da Justiça, a Sejus. Teria a ver com alguma coisa relacionada com tornozeleiras eletrônicas, mas, é claro, isso ainda está longe de ser uma informação confirmada. A verdade é que a troca de governo não interromperá o andamento de ações que estão sendo preparadas há bastante tempo. Vamos aguardar para ver se há alguma realidade no que se anda ouvindo por aí...
SEGREDO GUARDADO A SETE CHAVES
Criativa e bem humorada: reportagem produzida pelo jornalista Eduardo Kopanakis, que foi ao ar no noticiário SIC News (SICTV/Record), na noite desta quinta, brincou com o total segredo que envolve a divulgação dos nomes que vão compor o secretariado de Marcos Rocha. O anúncio oficial deve ser feito no início da próxima semana (segunda-feira, dia 17 ou terça, dia 18), mas, até agora, não há confirmação de sequer um dos nomes da futura equipe do Coronel Governador. Kopanakis andou pelo Palácio Rio Madeira/CPA, ouvindo servidores próximos ao atual Governador e ouviu até o próprio Daniel Pereira, à procura de pistas que pudessem levá-lo a saber quem estará no time de Rocha, que assume o poder no Estado a partir do primeiro dia de janeiro. O próprio Governador, em sua página nas redes sociais, avisou que “em breve” anunciará seu secretariado e que ele será composto “por pessoas em quem confio”, e segundo destacou no texto, “acima das questões partidárias”. Enquanto isso, resta levar o assunto também com bom humor, como o fez o competente Kopanakis, um dos jornalistas mais respeitados do Estado.
MARIANA FALA DAS FAKE NEWS
Uma mulher ainda jovem, mas que é um destaque na política nacional, saiu de Rondônia para mais um mandato na Câmara Federal, levada pelo voto de milhares de rondonienses, Mariana Carvalho está cheia de planos. Ela conta como foi a campanha eleitoral, fala sobre o fenômeno Bolsonaro e sua relação com o futuro Presidente; comenta a eleição de Marcos Rocha em Rondônia e diz o que espera dele e, ainda, destaca esse novo momento em que vive nosso Estado e o Brasil. Numa entrevista exclusiva a Sérgio Pires, no programa Direto ao Ponto (vai ao ar neste sábado, 10h30, na Record News Rondônia e já à noite no site Gente de Opinião, entre outros), Mariana fala sobre o presente e sobre o futuro. Uma das personagens mais respeitadas nos meios políticos, ela comenta também as Fake News, que também foram usadas e ainda têm sido usadas contra ela. O bate-papo com Mariana Carvalho está imperdível.
TRÊS PONTOS PARA CIMA OU PARA BAIXO
Pela margem de erro para cima ou para baixo, a chance da polícia prender o ladrão é perto do zero. Seria assim a divulgação da pesquisa, caso o Ibope anunciasse o resultado sobre o assalto que um dos seus funcionários sofreu nesta quarta, em plena luz do dia e no centro de Porto Velho. O entrevistador localizou um homem na Praça Marechal Rondon, conhecida popularmente por Praça do Bau e começou a fazer perguntas para a pesquisa que realizava. Levou um susto, quando o entrevistado puxou uma arma e anunciou o assalto. Levou tablet e o celular da vítima. A polícia foi chamada, mas é claro, segundo o resultado da pesquisa, a chance do bandido ser pego é quase nula. O número de assaltos na região central da cidade e em plena luz do dia, cresceu muito nos últimos dias. Proporcionalmente, aliás, à ausência da polícia, que raramente é vista nas ruas. Mas é bom que se diga, para recompor a verdade, que mesmo que fosse preso, o assaltante estaria nas ruas, de novo, em pouco tempo. Com nossas leis de proteção a bandidos, a polícia tornou-se praticamente um objeto de ornamentação. Para nossas leis, o importante é proteger os direitos dos criminosos. Até quando?
FIERO E OAB CONTRA O ABUSO
Os protestos contra o abusivo aumento da energia em Rondônia, com as contas sendo acrescidas de 25 por cento, desde essa semana, continuam se ampliando. Nesta quinta, foi a vez da poderosa Federação das Indústrias, a Fiero, emitir nota de indignação, contra o enorme reajuste. Lembrou, por exemplo, que “o setor produtivo não pode arcar com a ineficiência da gestão das companhias distribuidoras de energia e aceitar, em um ano de inflação na ordem de 4 por cento, aumento em um dos principais insumos, representando em muitas atividades industrias cerca de 30 do custo total de produção”. Já horas depois, foi a vez da OAB/RO tomar posição e anunciar que vai impetrar uma Ação Civil Pública, na tentativa e barrar o aumento. O deputado federal eleito Léo Moraes se encontrou com o presidente eleito da OAB, Elton Assis e ambos combinaram uma ação contra a Aneel Elton Assis, embora mão tenha sido empossado, garante que já conversou com o atual presidente, Andrey Cavalcante, que também apoiou a decisão. “A OAB vai cumprir seu papel de defender a sociedade. Contamos com o apoio de toda a sociedade civil organizada do nosso Estado, para trabalharmos juntos contra esse absurdo cometido contra nossa população”, disse Elton. Tomara que a Ação seja acatada. A indignação dos rondonienses continua em alta e energizada, com o perdão do trocadilho!
MOBILIZAÇÃO EM TODO O ESTADO
Na Câmara Federal, os protestos contra o aumento da conta de luz começaram com o deputado Lucio Mosquini, do MDB, que bateu firme na Aneel, num discurso proferido dois dias antes do aumento passar a vigorar Agora, mais dois deputados entraram na briga. Mariana Carvalho anuncia que apresentará projeto à Câmara suspendendo o reajuste de 25 por cento. Marcos Rogério, que agora será senador, garante que entrou na luta com todas as suas forças e também avisa que vai atacar o aumento no Congresso. Léo Moraes, o deputado federal mais votado em Rondônia, longo tempo antes de assumir, já se mexe para unir forças aos demais representantes de Rondônia no Congresso. Já a Assembleia Legislativa, que praticamente em peso se voltou contra a decisão da Aneel, promove audiência pública nesta segunda-feira, dia 17, no meio da tarde, tentando dar prosseguimento à série de mobilizações que vão tentar fazer com que a agência reguladora do setor energético volte atrás na sua intempestiva e doentia decisão. A guerra anti aumento da luz ainda vai longe. Domingo haverá concentração no Espaço Alternativo. O que se espera é que os políticos não fiquem apenas querendo dividendos político-eleitorais no episódio, mas tomem medidas práticas, concretas, para que a população não seja desrespeitada novamente, como tem sido há décadas.
UM PEPINO TAMANHO FAMÍLIA
A bomba da semana vem do Iperon e da decisão do conselheiro relator do TCE, Valdivino Crispim de Souza, exigindo que o Governo de Rondônia repasse, num prazo máximo de 30 dias, nada menos do que 152 milhões de reais aos cofres do Iperon. O dinheiro deveria ter sido entregue ao instituto de previdência dos servidores estaduais ainda no governo Confúcio Moura, mas isso não ocorreu. Em sua decisão monocrática, Crispim determina que “o governador do Estado, Daniel Pereira ou a quem vier a lhe substituir” ou seja, o governador eleito Marcos Rocha, dê seu jeito para depositar a vultosa soma, que representa mais ou menos 60 por cento do total de um mês de salários da folha de pagamento dos quase 50 mil servidores do Estado. A decisão já está valendo e Daniel Pereira vai livrar-se do pepino, passando-o, no primeiro dia de janeiro próximo, ao seu sucessor no posto. É algo surpreendente, surgido no apagar das luzes do atual governo, quando não havia mais riscos de que o Estado pudesse ficar completamente sem dinheiro, como ficará, caso a decisão do conselheiro do Tribunal de Contas não seja revista. Os problemas do Coronel Marcos Rocha, pelo que se antevê, serão muito maiores do que ele esperava, já no início do seu governo. Haverá, para ele, outras surpresas desagradáveis, como essa do Iperon?
PERGUNTINHA
Você faz parte dos 75 por cento dos brasileiros que estão otimistas com o 2019 que está chegando, imaginando que o governo de Jair Bolsonaro vai melhorar nosso Brasil ou está entre a minoria desesperançada, que tem certeza de que não há mais como dar um jeito nessa Nação tão problemática?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires /Porto Velho-RO.
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