O lançamento do
Chevrolet Opala no Brasil aconteceu no Salão do Automóvel de 1968, com muita
pompa e prestígio. O ex-piloto de Fórmula 1 Stirling Moss veio da Inglaterra
especialmente para a ocasião, num sábado, 23 de novembro daquele ano.
O modelo chamou atenção pela imponente grade
dianteira, com frisos cromados na horizontal, rodas cromadas com sobrearo,
assim como pelas linhas no formato Coke Bottle (“garrafa de Coca-Cola”),
semelhantes às de modelos norte-americanos como o Chevy Nova.
O nome escolhido para esse primeiro veículo
nacional da montadora remetia a uma pedra preciosa, a opala. Essa pedra possui
duas reservas de relevância mundial, sendo uma na Austrália e outra aqui no
Brasil, mais precisamente no Piauí.
Lançado com uma grade imponente de linhas
horizontais cromadas e com faróis circulares embutidos, o Opala ainda se
destacava pelas calotas cromadas e as curvas nas laterais e parte traseira.
Além da beleza o que mais chamou a atenção do
carro era sua motorização, bem adequada e confiável, seja no motor seis
cilindros 3,8 litros em linha (velho conhecido do mercado) de 125cv ou no
quatro cilindros 2,5 litros de 80cv, a mecânica do carro era muito robusta,
feita para durar.
A linha Opala também deu origem a 3.000 novos
empregos na fábrica da GM e mais de 2.000 empresas passaram a fornecer peças
para a fabricação do carro, um feito memorável para a época que a marca fez
questão de destacar.
Juscelino Kubitschek, ex-presidente do país que
fundou a capital, Brasília, morreu dentro de um Opala em 1976 na Via Dutra,
quando seguia de São Paulo para o Rio de Janeiro.
Uma das muitas façanhas do Opala foi ter estabelecido o recorde brasileiro de velocidade máxima. Em julho de 1970, na Rodovia Castelo Branco em São Paulo, o piloto Bird Clemente, a bordo de um Opala 4 portas, bateu o recorde brasileiro de velocidade, seguindo todos os regulamentos da FIA, cravando 245,51km/h. mais tarde em 1991, na direção de outro Opala, o piloto Fábio Sotto Mayor, estabelecia o novo recorde de velocidade, ao atingir 303,157 km/h, com um Opala 2 portas em um trecho da Rodovia Rio-Santos.
Uma curiosidade bastante notada é a de que o
Opala foi um carro o qual não era produzido em pacotes de itens, e sim de
acordo como o comprador desejasse mediante escolha dos itens.
Com o fim da produção do Opala em 1992, a GM do
Brasil decidiu trazer um novo substituto para o mercado: O Ômega.
Fonte: História do Carro
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