Ao calcular o reajuste, conforme estabelecido no contrato de concessão, a Agência considera a variação de custos associados à prestação do serviço
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou hoje (11/12) o primeiro reajuste tarifário da Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron) após o leilão da distribuidora para o Grupo Energisa. O reajuste foi calculado com os resultados do deságio do leilão, o que resultou em redução do índice tarifário em 1,81 pontos percentuais. Deste modo o efeito médio inicial de 32,25% caiu para 30,44%. Além disso, o Grupo Energisa solicitou diferimento do reajuste para amenizar o impacto tarifário para os consumidores. A Agência aprovou o diferimento que reduziu o reajuste para 25,34%.
A Ceron atende 641 mil unidades consumidoras localizadas em 52 municípios de Rondônia. O reajuste entrará em vigor a partir do dia 13/12/2018.
Confira abaixo os índices que serão aplicados às contas de luz dos consumidores:
Ao calcular o reajuste, conforme estabelecido no contrato de concessão, a Agência considera a variação de custos associados à prestação do serviço.
O índice do reajuste da Ceron deve-se principalmente ao impacto dos componentes financeiros. Nessa rubrica, houve a compensação dos valores de compra de energia não considerados no valor médio concedido na tarifa (CVA Energia) definida no último processo tarifário. Ou seja, a distribuidora teve ao longo do ano passado custos mais altos do que o concedido via tarifa para aquisição de energia, e que foram incorporados ao processo tarifário deste ano. Entre esses custos está a cobrança de 24 meses de risco hidrológico. Outro fator que contribuiu para o aumento das tarifas foi a cobrança de encargos setoriais.
Apesar do aumento aprovado hoje, a trajetória de reajustes dos últimos dez anos da Ceron está abaixo da variação dos índices da inflação IGP-M e IPCA no mesmo período.
O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural: subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública).
Fonte: Rondoniaovivo.com.br
COMENTÁRIO DO BLOG: Nós aqui em Rondônia, já pagamos a energia mais cara do Brasil, mesmo tendo três Usinas de grande porte em nosso Estado; simplesmente um absurdo, uma injustiça. Este governo de bosta, sempre explorando o pobre povo brasileiro, que também é uma bosta, ou seja, não luta pelos seus direitos. Sem falar também na justiça de bosta que temos em nosso país.
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