domingo, 9 de dezembro de 2018

A concessão da BR-364 na pauta da transição

A equipe de transição do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) estará recebendo dentro dos próximos dias do Ministério do Transporte o projeto de concessão da BR-364, importante rodovia para o crescimento do agronegócio em Rondônia. Essa semana, o ministro dos Transportes, Portos e Aviação, Valter Casimiro, se reuniu com a equipe de transição do presidente eleito e apresentou as demandas da pasta.

Uma segunda reunião está prevista para acontecer na próxima semana e será de grande importância para discutir o futuro da rodovia federal. A rodovia federal nasceu com o propósito de integrar o Brasil para não entregar a Amazônia. Foi através dessa rodovia que chegaram os primeiros colonizadores no estado de Rondônia e hoje a BR-364 é importante para o escoamento de grãos do sul de Rondônia e parte do Mato Grosso.

O ex-ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, autorizou em 2015, por meio de portaria, empresas privadas a realizarem estudos técnicos de viabilidade para a concessão da BR-364 no trecho entre Porto Velho (RO) e Comodoro (MT). Em 2016, o estudo fez parte do projeto Programa de Investimentos e Logística )PIL), do Ministério dos Transportes.

Em decorrência do momento político e econômico que o Brasil enfrenou nesse período, várias obras e projetos de concessões foram paralisados ou passaram por ajustes. Empresas que manifestaram interesse em participar dos estudos acabaram abandonando o projeto e não houve concessão, sob argumento que seria inviável.

A BR foi responsável em 2015 por 111 mortes ao longo de mais de 1 mil quilômetros de estradas em território rondoniense, além de resultar em mais de dois mil acidentes no trecho entre Vilhena, sul de Rondônia, até o Município de Poto Velho. A maioria dos acidentes envolve colisão frontal entre caminhões e veículos de pequeno porte, conforme constatou  o levantamento feito pela Polícia Rodoviária Federal.

Hoje a BR-364 não tem capacidade para receber a quantidade de caminhões que trafegam diariamente levando produtos para municípios  de Rondônia, Acre e parte do sul do Amazonas. A situação se complica ainda mais devido a chegada do período das chuvas na região nesta época do ano. Não há balança para o controle de cargas e os caminhões circulam com mercadoria acima do peso.

As demandas de Rondônia na área do Transporte são grandes. A finalização da obra da ponte do rio Madeira, em Abunã, segue em ritmo lento e a previsão é de concluir a obra somente no final de 2019. É necessário um esforço concentrado das bancadas de Rondônia e Acre.

Fonte: EDITORIAL - Jornal Diário da Amazônia.


COMENTÁRIO DO BLOG:  Importante fazer algumas observações e tecer alguns comentários sobre este assunto. Em primeiro lugar, a BR-364, tem um traçado simplesmente perfeito, não é uma rodovia causadora de morte, o causa a morte no trânsito é simplesmente a irresponsabilidade dos motoristas. Que aqui eu chamo de "Bandido do Volante". A rodovia em questão não é a responsável diretamente, pois tem ao longo de seu traçado, trechos sem perigos, não existe perigosas curvas, enfim... é perfeitamente trafegável de forma tranquila. Repito, é a imprudência que faz os acidentes.

Com relação a privatização, este escriba é completamente contra, pois já pagamos caríssimos impostos para esta e outras finalidades, então se acontecer os malditos pedágios, é mais uma forma de "roubar" o contribuinte, já sofrido com uma quantidade de tributos, sem falar na maldita corrupção que assola este Brasil abençoado. Então, não é este o caminho para fazer com que a BR-364 seja uma rodovia sem estas acusações que sempre vem suscitando contra esta abençoada rodovia. Tenho dito.


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