terça-feira, 7 de março de 2017

TESTE: YAMAHA TRICITY 125

Sem prever vendas no Brasil, a Yamaha apresentou a um grupo de jornalistas brasileiros, na pista do Haras Tuiuti, interior de São Paulo, o scooter de três rodas Yamaha Tricity 125. O único modelo importado pela montadora, ainda sem homologação no País, apresentou comportamento estável e confortável nas curvas com suas duas rodas paralelas dianteiras. Urbano na essência, na pista, não passou de 75 Km/h na aceleração completa em reta longa.
No evento em que ofereceu a avaliação do Tricity 125 em Tuiuti, a Yamaha disponibilizou toda sua linha de motocicletas vendidas no Brasil. Naquele momento, foi possível comparar o desempenho do scooter de três rodas com o Neo 125 UBS e o NMax 160 ABS. Na potência e desenvolvimento, o Neo foi bem melhor que a Tricity, mas nas curvas fechadas da pista o Neo apresentou comportamento bem mais instável. As duas rodas dianteiras do Tricity, com amortecedores independentes, deixam o piloto mais seguro na condução. A pilotagem é como de uma moto de duas rodas. Para virar, basta deitar o modelo. Mas como as rodas não são estáticas, se tirar o pés do chão com ele parado ele tomba.
Tanto o Tricity quanto principalmente o Neo e o Nmax são produtos para uso urbano. Nos três modelos, o espaço sob o banco recebe exatamente um capacete fechado. O Tricity, se entrar no mercado brasileiro, será, definitivamente, o scooter mais voltado para a mobilidade urbana, com potência mais reduzida e mais comodidade na pilotagem. Já o Nmax ,com 160cc, entra em outro patamar e, provavelmente,poderia ser comparado com a versão de 155cc do Tricity (veja abaixo), também vendido atualmente em outros mercados da Yamaha no mundo.
Modelos
Lançado em março de 2014, o Tricity 125 é equipado com motor monocilíndrico de 125 cc, de quatro tempos, que desenvolve 11 cavalos de potência e 1,1 kgf.m de torque. A refrigeração é líquida e o câmbio é do tipo CVT que simula marchas continuamente variáveis. O scooter mede 1,90 metro de comprimento, 73,5 cm de largura e 1,21 m de altura. O peso é de 152 quilos e o tanque de combustível tem capacidade para 6,6 litros.
A suspensão independente para cada uma das rodas dianteiras, que permite que o veículo se incline nas curvas, é um novo sistema batizado pela fabricante japonesa de Leaning Multi Wheeler (LMW). Para melhorar a dirigibilidade e o equilíbrio, o peso é dividido em 50% para cada eixo, tecnologia usada na MotoGP.
Em maio de 2016, apareceu o modelo 155 cc com capacidade de render 15,09 cavalos de potência. Nas remodelações do modelo, o 155 recebeu uma roda maior, 13 polegadas, na traseira, em relação ao Tricity 125, que tem roda de 12 polegadas. O Tricity 155 tem pneu mais largo (130/70) que ajuda mais na absorção dos impactos. Na dianteira ambos têm rodas de 14 polegadas. O tanque do 155 tem capacidade para 7,2 litros com autonomia de aproximadamente 250 km. Custa 4.390 € na Europa.
Cinema
As motos transformadas em modelos apocalípticos que foram utilizadas no longa-metragem de estreia de Homero Olivetto “Reza a lenda” estavam em exposição. A XJ6 N utilizada pelo personagem principal, Cauã Reymond, será restaurada e recuperada por um equipe de customização nacional e leiloada. A arrecadação vai para a assistência social.
Fonte: Informações e imagens: divulgação/MotoMovimento

Nenhum comentário:

Postar um comentário