Certamente não é a solução definitiva, que ainda está distante. Mas, sem dúvida alguma, foi um passo importante na busca de um atendimento decente, por parte das companhias aéreas, para seus clientes de Rondônia. Ao baixar o ICMS sobre combustíveis para aviões de 19,5 por cento para 6 por cento, o governo do Estado deu uma demonstração clara que quer uma parceria convincente com as empresas que nos atendem (aliás, atualmente, atendem muito mal! O primeiro resultado concreto já surgiu: os 10 voos diários que saem e chegam na nossa Capital, aumentarão para 14, já no início do segundo semestre. E, além de Brasília, ainda vamos voar para Guarulhos, em São Paulo, um dos principais aeroportos do país, de onde o passageiro rondoniense poderá tomar voos para praticamente todas as regiões. O acordo, feito na assinatura do decreto de redução do ICMS pelo governador Marcos Rocha, nessa semana, em Brasília, já representou um avanço positivo, embora não resolva todos os problemas do setor. As empresas Gol e Latam já se comprometeram a dar um atendimento mais ampliado em termos de voos e a Azul, de ampliar sua presença em aeroportos do interior. Resumindo: nesse quesito, houve melhora sim! O acordo com as companhias é de que haja pelo menos dois voos diários saindo de Porto Velho para outras regiões, e que a Azul continue operando nos municípios do interior.
Mas...A verdade é que há ainda questões que precisam ser explicadas e resolvidas. Por exemplo, o preço abusivo das tarifas, quando se trata de Porto Velho. Por que um voo Brasília/Porto Velho, de menos de três horas, custa quase o dobro de um voo Nova York/Los Angeles, nos Estados Unidos, com mais de seis horas e uma distância muito maior? Outra questão: por que um voo São Paulo/Rio Branco custa dois mil reais a menos do que o mesmo voo para Porto Velho? E ainda há o caso das absurdas propostas de acordo judicial, feitas pelas companhias, quando cometem os maiores abusos contra os consumidores rondonienses. Elas não querem ser processadas e quando o são, oferecem ridículos 1 centavo, ao reclamante, como o fez a Azul, como uma gozação com a cara de quem foi prejudicado e, certamente, do Judiciário rondoniense. Houve avanços na questão da crise aérea? Houve sim, graças à renúncia do Governo, que abre mão de arrecadação para atender os interesses das empresas, desde que elas melhorem seus serviços. Mas está longe de tudo ser resolvido. Há ainda um longo caminho a percorrer, até que sejamos respeitados pelas empresas aéreas como merecemos e como a lei determina que sejamos!
IVO CASSOL VOLTA COM TUDO PARA A POLÍTICA DO ESTADO. PENSA PRIMEIRO NAS PREFEITURAS, MAS JÁ DE OLHO EM 2026 - Ele está de volta! E voltou com tudo! Ivo Cassol chega com toda a sua força política e o prestígio que tem em todas as regiões do Estado, Destemido, Cassol aguarda apenas a mini-reforma política, que o vai liberar para disputar eleições. Quando isso ocorrer (e o será em breve, porque estará na pauta do Senado, já que está aprovado na Câmara Federal) Cassol volta com toda a força política que conquistou em dois mandatos como Governador e na sua passagem pelo Senado. Como novo líder do PP do Estado, ele está agora envolvido em conversações políticas para lançar candidatos às Prefeituras e Câmaras Municipais tanto na Capital como no interior. Mas entrará, sem dúvida, como um nome fortíssimo na disputa pelo Governo em 2026. Todos os projetos que estão em andamento, de todos os setores e grupos políticos, certamente terão que ser revistos, em função desse homem público que ainda é lembrado como um dos melhores governantes que Rondônia já teve. Durante sua participação no programa Papo de Redação, com os Dinossauros do Rádio, na Parecis FM, a popularidade de Cassol ficou novamente comprovada. Dezenas de mensagens de apoio foram registradas em cerca de uma hora em que ele esteve no rádio. Cassol voltou. E voltou com prestígio em alta entre os rondonienses.
CORRIDA ELEITORAL: CALCULADORA NA MÃO PARA OS VEREADORES E QUADRO À PREFEITURA DA CAPITAL NÃO MUDOU ATÉ AGORA - Calculadora na mão. Peneira em nomes com mais possibilidades eleitorais. Cálculos. Idas e vindas a Brasília, para conversar com os diretórios nacionais e buscar alternativas corretas. As lideranças políticas de Rondônia estão se mexendo, não só de olho nas Prefeituras como, especialmente no caso de Porto Velho, na Câmara Municipal. Os partidos maiores estão cooptando os chamados campeões de votos, seja na área urbana, seja nos distritos. Como não haverá alianças, mas apenas federações, quem concentrar aqueles candidatos com maior potencial de votos, poderá formar uma superbancada e dominar o legislativo municipal. Quem perde? Os candidatos medianos em termos de urnas e os de partidos nanicos, que, se a Matemática eleitoral for confirmada, terão poucas chances de eleger alguém. Tudo mudou na lei eleitoral em relação à eleição passada. Há casos em que partidos, mesmo oferecendo apoio financeiro bastante significativo para alguns nomes, não estão conseguindo cooptar quase ninguém, porque as regras só favorecem as siglas maiores, ao menos na teoria. Já em relação à disputa pela Prefeitura, tudo continua como dantes... Mariana Carvalho e Fernando Máximo aparecem como a dupla com maior chance de vitória, com Léo Moraes perto deles e Vinicius Miguel correndo por fora. Até o 6 de abril, quando se encerra o prazo para troca de partido para quem vai concorrer, se saberá se Mariana vai mesmo para o União Brasil; se Fernando Máximo irá para outro partido; se Léo deixa o Detran e concorre mesmo e como estarão Vinicius e os demais pretendentes. Até lá, só ilações...
ENFIM, RONDÔNIA VÊ PACOTE DE OBRAS IMPORTANTES TERMINANDO, EM VÁRIAS REGIÕES DO ESTADO - A nova Rodoviária da Capital andando numa velocidade raramente vista. O novo Hospital de Guajará Mirim na reta final. Toda a obra de grande porte da nossa principal rodovia, dentro de Itapuã do Oeste, entrando nos últimos detalhes. Melhorias em trechos da BR 364, mesmo durante o período das chuvas. A segunda ponte sobre a BR, em Jaru, andando cada vez com mais rapidez. Duas pontes na BR 425, que jamais vão isolar novamente Guajará e região durante as cheias anuais, com entrega prevista para as próximas semanas. A ponte nacional Brasil/Bolívia em fase final para lançamento oficial em abril. Parece mentira, mas felizmente é verdade. Obras de grande importância, em diferentes regiões do Estado, estão em andamento ou em fase de conclusão, ao contrário do que acontecia até recentemente, quando muitas delas ficavam pelo caminho ou por falta de recursos ou por rolos e falta de cumprimento em relação às licitações. A maior parte tem pesados recursos federais, outras estaduais e também há as construídas com dinheiro vindo de Brasília, mas com contrapartida dos cofres do Estado e dos municípios. Não são obras caras, porque as são aquelas que nunca ficam prontas. Ainda em abril, duas delas deverão ser destaque, trazendo a Rondônia o presidente Lula e grande comitiva. Ambas em Guajará. No mesmo dia, deverá ser lançada a construção da ponte nacional e, ainda, entregues as duas novas pontes sobre os rios Araras e Ribeirão.
ISAU CONTRATA, JOAQUIM DEMITE. JOAQUIM NOMEIA, ISAU MANDA PARA O OLHO DA RUA. É A ALTA ROTATIVIDADE EM JI-PARANÁ - O efeito colateral de sucessivas decisões judiciais que afastam e depois reintegram políticos em seus cargos tem um exemplo prático, mas certamente lamentável, em Ji-Paraná. Senão vejamos: Há pouco mais de um ano e meio, o prefeito Isau Fonseca foi afastado e assumiu o vice Joaquim Teixeira. Ambos estão rompidos, ao ponto de Joaquim ser impedido de entrar na prefeitura e só conseguiu fazê-lo através de decisão em seu favor dada pela Justiça. Primeiro ato de Joaquim: demitir mais de 700 portariados de Isau e substituiu por gente escolhida por ele. Um ano e pouco depois, Isau voltou ao cargo, por decisão judicial. Primeiro ato: demitiu mais de 750 nomeados por seu desafeto político. Agora, nova decisão da Justiça afastou novamente o Prefeito titular. Horas depois de entrar na Prefeitura e sentar na cadeira de Prefeito interino, onde permanecerá por pelo menos quatro meses, Joaquim assinou decreto demitindo 832 pessoas nomeadas por Isau Fonseca. A rotatividade do funcionalismo em Ji-Paraná deve ser uma das mais altas, senão a mais alta do país. Caso volte para sua função, o que é improvável, mas não impossível, Isau vai fazer o que já se sabe: mandar para o olho da rua toda a equipe nomeada por Joaquim. Os grandes brigam, os pequenos é que se ferram!
JESUALDO, LARTE E JOAQUIM: O TRIO TRAZ OS PRINCIPAIS NOMES PARA DISPUTAR E PREFEITURA DE JI-PARANÁ NESTE ANO - Por falar em Ji-Paraná, a cara da sucessão municipal agora mudou completamente. Nos bastidores da política local, nove em dez apostas davam como certa a reeleição de Isau Fonseca. As chances de ele concorrer, em outubro, são muito perto do zero, depois do segundo afastamento por suspeitas de corrupção. Só voltaria a ter apoio da população caso consiga comprovar que está sendo vítima de uma imensa, brutal e irracional injustiça. Coisa que ninguém acredita. Afora, os nomes mais quentes que andam de boca em boca na cidade são dois, principalmente: os de Jesualdo Pires, do PSB e de Laerte Gomes, do PSD. Surge, ainda, uma terceira opção. O próprio Joaquim Teixeira, que é do MDB, pode fazer acordos com vários partidos, como o PL de Marcos Rogério, por exemplo. Aliás, o senador que é presidente regional do PL, acompanhou Joaquim na sua volta ao cargo de Prefeito interino de Ji-Paraná, nesta semana, como mostram as fotos divulgadas pela mídia, sobre o evento. Jesualdo tem uma história política vitoriosa. Sua última incursão, quando praticamente sozinhi disputou já cadeira ao Senado, somou mais de quase 200 mil votos, em 2018, enfrentando nomes poderosos como os eleitos Marcos Rogério e Confúcio Moura e o terceiro colocado, Jaime Bagattoli. Laerte Gomes foi o deputado estadual reeleito, quando teve a maior votação no Estado, superando os 25.600 votos. Joaquim Teixeira ainda é uma incógnita, em relação a uma candidatura própria. Afora os três, poucas outras opções estão sendo aventadas para a sucessão na segunda maior cidade do Estado.
GOVERNO ESTUDA IMPOSTO ESTADUAL SOBRE O GARIMPO, QUE JÁ VIVE AS AGRURAS DA DURA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL - O garimpo em Rondônia, que já vem sofrendo pesada perseguição (em alguns casos, mesmo quem atua em área legalizada) de parte das polícias ambientais, está prestes a sofrer mais um baque. Com áreas restritas onde ainda é possível garimpar ouro no rio Madeira, já que toda a parte do centro de Porto Velho até a divisa com o Amazonas está proibida para a atividade), os que ainda trabalham vão ter que pagar mais impostos. O governo do Estado, via Sefin, já anunciou o encaminhamento à Assembleia Legislativa de projeto para a aplicação de taxas tributárias para todo o garimpo rondoniense. Aí serão incluídas todas as riquezas retiradas dos mananciais que formam nosso rico solo de minerais, como cassiterita, o raríssimo nióbio e vários outros. Uma comitiva representando o setor, liderada pela presidente da Cooperativa dos Garimpeiros da Amazônia, Tânia Senna, esteve reunida com o deputado Delegado Camargo, pedindo apoio para que não sejam criados novos impostos, além do que o garimpo já paga de várias formas. O parlamentar se disse totalmente contra qualquer novo tributo ou taxa, seja em que setor for. Num faturamento de cerca de 800 quilos de ouro anuais, retirados do Madeira pelo garimpo legalizado, o total dos impostos pagos já ultrapassa os 12 milhões de reais. Se for criada uma nova alíquota estadual, o setor poderá sofrer graves prejuízos, na medida em que já está sendo muito afetado por todas as restrições ambientais que têm sofrido. O imposto estadual será proposto na faixa de 1,5 por cento sobre todo o produto de qualquer tipo de garimpo.
ENERGIA FURTADA EM RONDÔNIA SERIA SUFICIENTE PARA ABASTECER NADA MENOS DO QUE 128 MIL RESIDÊNCIAS OU SEJA, UMA CIDADE COMO PORTO VELH - Recuperar milhares de Kwh de energia desviada. Diminuir de 29 por cento (há seis anos) para 20,99 por cento das perdas, até 31 de dezembro deste 2024. Contar com o apoio da comunidade, para que ajude a fiscalizar e denuncie furto de energia, porque ele causa uma série de prejuízos, alguns deles a todos os consumidores. O responsável pelo setor de combate ao crime de furto da Energisa, Cleyton Dias, coordenador de planejamento de combate às perdas participou nessa semana do programa Papo de Redação, com os Dinossauros Beni Andrade, Jorge Peixoto, Everton Leoni e Sérgio Pires e contou os avanços obtidos e a necessidade de se ampliar a fiscalização. Um dos números informados por ele é realmente preocupante. Com a energia furtada em Rondônia, seria possível abastecer uma cidade com 128 mil residências. Ou seja, numa proporção aproximada, seria possível atender todas as residências de Porto Velho, uma cidade que supera o meio milhão de habitantes. Com a enerhia furtada, os riscos são enormes, não só para quem pratica o crime, que pode levar um choque mortal, como pelos vizinhos, que, no caso de algum acidente, podem ficar sem emergia durante longo tempo. O crime também afeta o bolso do consumidor que paga corretamente suas contas. O cálculo do consumo é feito pelo número de pagantes. Ou seja, quanto maior a energia furtada, mas pode pesar no bolso dos que são corretos. Por isso, é importante denunciar. Isso pode ser feito através do 190, para a Polícia Militar ou pelos contatos da Energia, entre eles o 0800 – 647 0120 ou ainda pelo wattsapp, 69 9 9358-9673.
IBGE CONFIRMA QUE NÚMERO DE NASCIMENTOS EM RONDÔNIA CAIU QUASE 12 POR CENTO EM QUATRO ANOS - Em quatro anos, três mil bebês a menos. Isso mesmo. Em 2018, nasceram 28 mil. Em 2022, foram 25 mil. Os números do IBGE mostram que Rondônia é um dos Estados brasileiros onde a taxa de natalidade está caindo. No período em que o levantamento foi feito, o decréscimo de nascimentos chegou perto dos 12 por cento. Ao contrário do se imaginava, nasceram mais meninos do que meninas,; Dos bebês nascidos vivos, 12.624 (51 por cento) foram do sexo masculino e 12.114 (49 por cento) do sexo feminino. Só em 2022, por exemplo, nasceram 7.278 crianças em Porto Velho. Os números de outras cidades, entre as maiores de Rondônia: 1992 em Ji-Paraná; 1.531 em Vilhena; 1.496 em Ariquemes e 1.221 em Cacoal. Ficou claro, no estudo, que houve uma queda no número de nascimentos em praticamente todos os municípios rondonienses. Mesmo com esta queda, a região norte ainda mantém uma média acima dos 50 por cento de nascidos a cada 1 mil mulheres. Só que o número de nascimentos por mil era de 57,7 e caiu para 53,2. A diferença é brutal em relação aos Estados mais ricos, do Sudeste brasileiro. Neles, são apenas 42,6 nascimentos para cada mil mulheres. No início dos anos 2000, no Sudeste, esse percentual chegou a bater nos 56 por cento. O número de filhos por família tem caído em todas as regiões do país.
PERGUNTINHA - Na sua opinião, o café brasileiro, nosso produto mais conhecido no exterior, “precisa ter mais divulgação, mais qualidade e mais preparo”, como declarou Lula ou foi apenas mais uma fala infeliz do nosso Presidente?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires / Porto Velho-RO.
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