SAÚDE - Psoríase

 A psoríase pode ser hereditária e se desenvolver em qualquer lugar do corpo.

No verão, com tantos corpos expostos em razão do clima quente nos lembrando sobre a os cuidados com a saúde da pele, é um bom momento para abordar a importância da conscientização a respeito da posoríase.

Trata-se de um doença que atualmente atinge 2.5% da população mundial - dessas pessoas, cerca de 10% desenvolvem artrite psoriática cujos primeiros sinais são inchado, rigidez e dor nas articulações assim que a pessoa acorda, cerca de 10 anos após o início dos sintomas cutâneos. Em geral, a psoriáse se destaca muito na pele, acabanbdo por causar afastamento social dos portadores em razão de seu aspecto marcante. O que muita gente não sabe, porém, é que ela não é contagiosa - ou seja, esse isolamento dos portadores da doença não tem outra razão de ser que não o puro preconceito.

A posoríase é uma doença crônica do sistema imune. Ela aparece com vermelhidão, espessamento e descamação da pele, e causa coceira. Isto faz com que a a nova pele nasça muito rapidamente (levando apenas dias, em vez de semanas), então ela permanece sempre delicada e frágil, facilitando o surgimento de feridas. A posoríase pode ser hereditária e se desevolver em qualquer lugar do corpo. Assim, caso a pessoa com eventuais sintomas tenham alguém na família com psoríase, é importante informar ao médico.

Há diversos tipos de psoríase. A posoríase em placas apresenta manchas elevadas de pele cobertas por escamas prateadas, comumente encontradas em cotovelos, joelhos e parte inferior das costas; a posoríase em couro cabeludo é parecida com a anterior, mas localizada no couro cabeludo, o que pode fazer com ela seja confundida com caspa; a posoríase gutata ou em gotas causa pequenas manchas rodondas e vermelhas que podem aparecer de repente, sempre após uma infecção (como a da gargante); a psoríase pustulosa apresenta pequenas bolhas de pus na palma das mãos ou na planta dos pés, que podem ser dolorosas; já a posoriáse eritrodérmica, menos comum, é um tipo severo de doença que causa vermelhidão intensa e espalhada, além de descamação da pele. Em todos os casos, alguns fatores externos podem piorar o quadro, como estresse, infecções de garganta, clima frio, pele seca, traumas emocionais reentes, uso de lítio ou medicamentos para o coração.

Ainda sem cura, conhecida, a posoríase geralmente se manifesta em ciclos, alguns mais gerenciáveis, outros mais complicados. Mesmo quando as placas somem, elas poderm retornar, então é importante continuar o tratamento para manter a doença sob controle. Normalmente, esse tratamento varia de acordo com a gravidade, mas pode ir desde a aplicação regular de cremos tópicos (corticóides) e uso de medicações via oral (metotrexato e acitretina) até a aplicação de agentes biológicos em casos mais graves.

A posoríase pode ser tatada pelo SUS e, em caso de sintomas suspeitos, é fundamental agendar uma consulta com um dermatilogoista, seja da rede pública ou da rede particular. O objetivo de qualquer tratamento disponível é o controle da doença. Também é importante saientar que a psoriáse pode apresentar um aspecto desagradável na pele, causando afastamento social do portador.

Assim, se você ou um familiar possui algum dos sintomas mencionados antes, é importante buscar atendimento médico e, em caso de confirmação, já dar início ao controle e tratamento da doença.

Fonte: Dimitri Luz - dermatologista e professor do curso de Medicina da Universidade Santo Amaro / Unisa. (Jornal Diário da Região)