Harley-Davidson Street 750
Recentemente, a Harley-Davidson informou que 2020 seria o último ano de vendas oficiais da linha Sportster no Brasil. Os então modelos de entrada marca por aqui eram oferecidos nas versões Iron 883 e Iron 1200, compartilhando a mesma clássica família de motores em V com arrefecimento a ar. A dupla já tinha os preços beirando os R$ 50 mil e, sem elas, a moto mais barata da Harley em nosso mercado passa a ser a Fat Bob 107, de R$ 76.100.
Enquanto por aqui ficou mais difícil realizar o sonho de ter uma Harley-Davidson, outros mercados já contavam com a linha Street. De concepção mais moderna, mantinham o motor V2, mas com arrefecimento a líquido, opções de 500 cm³ ou 750 cm³ e outras comodidades para facilitar a vida dos novatos que estavam adentrando a experiência de se ter um modelo da Harley.
Na Índia, a Harley-Davidson mais acessível é exatamente a Street 750. Por lá, o modelo custa 534 mil rúpias indianas (cerca de R$ 38,4 mil). Ou melhor, custava. A divisão indiana da empresa acabou de reduzir o preço de sua moto de entrada em 65 mil rúpias (R$ 4,68 mil) e agora a moto passou a custar 469 mil rúpias. Na conversão direta, o modelo passou a valer R$ 33,1 mil.
Mesmo naquele país, a única rival direta da Harley-Davidson Street 750 é a Kawasaki Vulcan S, também vendida no Brasil. Por aqui, a concorrente nipônica custa R$ 34.590 e tem um motor de 649 cm³ dois cilindros paralelos com 61 cv de potência e 6,4 kgfm de torque. Ela também é a moto estradeira mais vendida do Brasil.
Na especificação indiana, o torque da Street 750 é um pouco menor, 6,1 kgfm, enquanto a marca permanece não divulgando o número de potência. Agora que estamos em um cenário onde as Harley-Davidson Sportster não serão mais oferecidas por aqui, será que este seria o melhor momento para a marca finalmente estrear sua linha Street 750 em nosso país?
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