segunda-feira, 7 de maio de 2018

Coreias unificadas: potência

O presidente da Coreia do Norte, Kim Jong-un, assombra o mundo mais uma vez. Sua proeza agora não foi mais um teste com armas nucleares ou as ameaças aos Estados Unidos e aos seus vizinhos, a Coreia do Sul e o Japão. O ditador do país mais fechado do mundo, que há pouco tempo testava lançamentos de mísseis balísticos e explosões atômicas, aceita dialogar com o seu arqui-inimigo e vizinho presidente Moon Jae-in da Coreia do Sul para tratar de negociações de paz e também da completa desnuclearização da península coreana. O encontro entre os dois mandatários encantou o planeta e parece que afastou de vez o perigo de um confronto atômico envolvendo os Estados Unidos, a China e todos os povos da região. Alívio: As duas Coreias que tecnicamente ainda estão em guerra desde 1953 ensaiam um definitivo acordo de paz.

As grandes potências econômicas e militares do planeta como Estados Unidos, Inglaterra, França, Rússia e China podem ter armas de destruição em massa em seus arsenais, mas os países de menor expressão estão proibidos de tê-las. Mesmo assim, Israel, Paquistão, Índia e Coreia do Norte são integrantes desse seleto clube nuclear. O Brasil, óbvio, não tem armas nem para matar passarinho. Nossas Forças Armadas não dispõem de munição ou armamentos sofisticados nem para uma hora de guerra. Nossa Força Aérea tem apenas alguns “teco-tecos” enferrujados que foram sobras da Segunda Guerra Mundial. Estamos longe de enfrentar numa guerra os modernos caças franceses Dassault Rafale, os Sukhoi da Rússia ou os invencíveis caças F-35 dos Estados Unidos. O Brasil não pode participar de conflitos: seria derrotado facilmente por qualquer país.

Nossa Infantaria é risível. Numa guerra de verdade perderia até para a Bolívia ou Venezuela e a nossa Marinha dispõe somente de um porta-aviões totalmente obsoleto que também é sobra da Segunda Guerra. Já os norte-coreanos têm Forças Armadas bem treinadas além de um poderoso arsenal atômico. Por isso, foram à mesa de negociação com os seus vizinhos do Sul. Mais pobre e atrasada do que a Coreia do Sul, o Norte sofre com as sanções impostas pela ONU por causa do seu arsenal atômico. O ditador Kim Jong-un percebeu que unido, o povo coreano será fortalecido em todos os aspectos. A Coreia do Sul desponta hoje como a décima potência econômica do mundo. Tem uma economia igual à do Brasil embora só tenha 52 milhões de habitantes numa área igual à de Pernambuco. Seus bons produtos são conhecidos e consumidos no planeta inteiro.

Não foi o Capitalismo que desenvolveu os sul-coreanos. Foi a disciplina e a organização daquele povo oriental. O Brasil é capitalista, mas é fracassado. Rondônia, nem se fala. Juntas, as duas Coreias serão talvez em poucas décadas um dos países mais desenvolvidos e modernos do mundo. A República da Coreia encantará o mundo. A área territorial das duas nações juntas ficará menor que Rondônia e terá uma população disciplinada, organizada e muito trabalhadora de quase 80 milhões de pessoas. Sozinha, a Coreia do Sul já é uma das maiores potências econômicas da atualidade. Unido, o novo país, além do forte poderio econômico, será também uma potência nuclear invejável. O perfeito sistema de educação dos sul-coreanos os projeta como um país moderno e superdesenvolvido. O coroamento dessa política de paz e harmonia entre os dois povos se dará com a entrega do Prêmio Nobel da Paz para os dois líderes coreanos.

Fonte: Professor Nazareno / Porto Velho-RO.







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