Uma verdadeira batalha nacional está em curso, envolvendo a nova legislação trabalhista, que começa a valer no dia 11 do mês que vem. Longe de uma grande reforma, foi apena um “puxadinho”, como é comum nesse Brasil das meias verdades e das meias soluções, mas, na essência, pode decretar o fim do sindicalismo que se amamenta unicamente do dinheiro público e da ditadura do imposto sindical obrigatório. A guerra está sendo travada em duas frentes. Na primeira delas, envolve a Justiça do Trabalho, onde juízes, procuradores e advogados estão se unindo contra a nova legislação. Segundo o bem informado jornalista Cláudio Humberto, em seu Blog, poderia estar havendo até um movimento de boicote à nova lei, o que também estaria provocando forte reação no Congresso. A outra batalha, igualmente duríssima, é a praticada pelos sindicatos, habituados durante décadas a fio a se sustentarem com verbas oficiais e com o imposto obrigatório. A reforma vai atingir mortalmente, na maioria dos casos, essas entidades sindicais que representam perto do zero para suas categorias, mas que enchem os bolsos dos seus dirigentes e apaniguados, todos se revezando no poder por anos e anos, não importa o que ocorra com quem nunca representaram de verdade!. Um movimento nacional liderado pela Central Única dos Trabalhadores (aquela mesma, a famigerada PT-CUT), une-se a outras entidades assemelhadas e sonha recolher 1 milhão e 300 mil assinaturas, para protocolar um projeto de lei de iniciativa popular, para fazer voltar tudo como era antes. Em Rondônia, o Sindisef é a entidade que está à frente desta dura guerra contra a modernização da legislação trabalhista. Claro que se ela não tivesse afetado diretamente os sindicatos, nada de mobilização. Mas agora, a questão é de sobrevivência. Afinal de contas, o Brasil tem 15 mil sindicatos, enquanto os Estados Unidos, por exemplo, tem menos de 500.
Em relação à Justiça do Trabalho, essa excrescência brasileira, já que somos o único país do mundo que tem essa estrutura gigantesca, criada para prejudicar a iniciativa privada e servir de base para mordomias infindáveis de uma tenebrosa e absurda casta, a coisa também é séria. Com a mudança na legislação trabalhista, a convicção é de que a JT se tornará inócua dentro de menos de uma década. Isso se não for extinta em breve, como defende, aliás, o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, entre centenas de outras vozes que sabem o que custam tudo isso ao país e os prejuízos que ela representa. A Justiça do Trabalho custa hoje, aos cofres públicos, mais de 22 bilhões de reais/ano. Está na hora de se dar adeus a essa vergonha!
MILITALIZAR É IRREVERSÍVEL
O governo de Rondônia vai lutar em todas as instâncias judiciais contra qualquer ação que interfira na decisão de militalizar escolas. Os motivos são óbvios: a qualidade do ensino nesse tipo de educandário é excepcional; os pais pedem que seus filhos sejam integrados nessas escolas; há um clamor por mais gestões escolares como essas. A decisão, que já inclui pelo menos mais quatro escolas a serem militarizadas imediatamente em Porto Velho, é irreversível e será contestada em todas as instâncias, se necessária. Quem diz isso é o governador Confúcio Moura. Numa longa entrevista que concedeu à SICTV (vai ao ar nesse sábado, 11 h da manhã, no Canal 11, TV aberta e Canal 331 da Sky, entre outros), Confúcio fez também um balanço do seu governo; anunciou o reinicio das obras do Hospital de Pronto Socorro; garantiu que entrega o Espaço Alternativo, todo pronto, numa grande festa neste Natal e falou ainda que não sabe se será candidato ao Senado, no ano que vem. Saúde, educação, segurança pública, agronegócio, avanços e problemas, foram questões abordadas na entrevista exclusiva concedida a Sérgio Pires.
FRONTEIRAS NA AGENDA NACIONAL
O presidente Michel Temer; a presidente do STF, ministra Carmem Lúcia; a procuradora geral da República, Raquel Dodge e pelo menos nove governadores da região, vão discutir, durante dois dias, em Rio Branco, no Acre, ações efetivas para a fiscalização de fronteira, para combater o narcotráfico e o contrabando de armas. Autoridades federais e dos Estados, pela primeira vez se unem, num Estado que tem mais de 2 mil quilômetros de fronteira, para planejar medidas efetivas que possam combater essa temida estrutura de ação criminosa, que traz drogas e armas e leva produtos roubados do Brasil, fortalecendo o crime organizado e colocando a população em constante perigo. O ineditismo do encontro no Acre deixa claro que, finalmente, há uma necessidade premente de se fiscalizar nossas desguarnecidas fronteiras, para ao menos tentar amenizar a grandiosidade do que de pior entra e sai do nosso país. O governador Confúcio Moura, é claro, já confirmou sua presença, junto com vários assessores. Rondônia tem mais de 1.200 quilômetros de fronteira com a Bolívia, por onde passa de tudo o que não presta. Espera-se que alguma medida prática, urgente e viável seja tomada, depois da reunião no nosso vizinho...
MAIS DE 200 MILHÕES EM CAIXA
Enquanto a maioria dos Estados está quebrada ou perto disso, Rondônia não pode se queixar. Além de estar no azul, com os pagamentos em dia; com o salário do funcionalismo garantido sempre dentro do mês e nenhum susto, graças ao controle financeiro que o governo tem feito, nos próximos dias será anunciada uma nova e incrível notícia, vinda dos meios palacianos. Há, já garantidos, nada menos do que 200 milhões de reais para investimentos em obras, no último ano da administração de Confúcio Moura e outros 79 milhões de financiamento da Caixa Federal, já garantidos, para construção do Hospital de Pronto Socorro de Porto Velho, o Heuro. No atual contexto econômico que vive o país; com a maioria dos Estados e milhares de municípios de pires na mão, esperando milagres para pagar suas contas, Rondônia realmente está vivendo um momento totalmente diferenciado. A pergunta é simples: qual região do nosso país tem 200 milhões de reais guardados para fazer e concluir obras em andamento, para 2018?
VISITANTE INOPORTUNO
Não foi dessa vez! Estávamos na torcida para que um dos nossos visitantes ilustres, o super traficante Antonio Bonfim Lopes, o famoso Nem, dono da Favela da Rocinha, no Rio, fosse devidamente devolvido aos seus amigos do Rio. Mas o juiz da Vara de Execuções Penais carioca, Rafael Estrela, determinou que ele fique por pelo menos mais um ano sob o regime de preso federal, no Presídio de Porto Velho. Um dos problemas é que, quando um dos chefões é transferido para alguma cadeia dessas, consideradas de segurança máxima, parte da sua troupe vem junto, trazendo também, é claro, toda a insegurança que causa aos pobres mortais, que passam a viver sob o domínio do medo. Recentemente, quando Fernandinho Beira Mar ainda estava no Presídio Federal de Porto Velho, vários membros da sua quadrilha mudaram-se para a Capital. Também veio sua família. A mulher dele alugou uma casa num condomínio de alto luxo e pagou tudo adiantado. Onde os chefões vão, a turma dele vai junto. Portanto, teremos que aguentar Nem e seus parceiros por pelo menos mais um ano, aqui, entre nós...
AUMENTO ZERO
Não há qualquer possibilidade de que a Câmara de Vereadores aumente o número de cadeiras, de 21 para 25, ao menos até 2020. Para a mudança, será necessário uma votação até julho de 2019, pelos atuais vereadores, para que o aumento valha na legislatura seguinte. Porto Velho tem mais de 450 mil habitantes e já poderá ter esse número, mas só no futuro. Essa é uma das informações dadas pelo presidente da Câmara de Porto Velho, Maurício Carvalho, sobre a atuação do poder e assuntos que andam em voga, numa boataria sem fim, durante entrevista ao programa Direto ao Ponto, deste sábado. Na conversa com Sérgio Pires, Maurício falou sobre a situação da Câmara; a atuação dos vereadores; o plano de aposentadoria para servidores e muito mais. Vai ao ar às 10h30 deste sábado, simultaneamente na Record News Rondônia (Canal 31); Sky (C anal 331) e Claro TV (Canal 441.1). No domingo, a entrevista na íntegra pode ser assistida no site Opinião de Primeira, um dos mais importantes do Estado, além de outros sites de notícias de Rondônia.
OS DEMOCRATAS SE MEXEM
A eleição do ano que vem, o fortalecimento do partido, a busca de novas lideranças que possam engrossar a relação dos políticos aliados são alguns dos temas a serem debatidos no encontro estadual dos Democratas neste sábado, em Ariquemes. A reunião, programada para este sábado, dia 21, está agendada para às 8h30 da manhã, na Associação Comercial e Industrial de Ariquemes. Os principais nomes do DEM lá estarão, a começar pelo deputado federal Marcos Rogério, candidatíssimo à reeleição e do deputado estadual Adelino Follador, o mais votado em 2014 e que também quer buscar mais um mandato. O ex governador José Bianco, que não tem demonstrado mais interesse em disputar alguma eleição, também deve estar presente. O Democratas não definiu ainda suas alianças regionais para o ano que e começa a discutir o contexto da disputa exatamente neste encontro de Ariquemes. O partido está aguardando também que o quadro fique um pouco mais claro. O que se tem como certo é que o DEM não pretende estar ao lado do pedetista Acir Gurgacz na disputa pelo Governo. No restante, as portas estão abertas às conversações.
PERGUNTINHA
Depois do grande encontro nacional do Acre, no fim deste mês, que vai discutir alternativas para o combate ao tráfico de drogas e armas, finalmente teremos algum programa real de controle das nossas fronteiras?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires - Porto Velho/RO.
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