sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

SINSEPOL - A LUTA COMEÇOU – Sinsepol fortalece movimento nacional contra a PEC 287

-Fonte: Sinsepol. Policiais de 15 estados e DF fazem ato em frente ao Congresso Nacional contra mudanças na previdência; perda do benefício de profissão de risco levaria a fim de aposentadoria especial; Reforma da Previdência prevê idade mínima de 65 anos; policiais entraram na Câmara dos Deputados e mostraram a força do movimento 

NA LUTA - Sinsepol participa de ato contra retirada de direitos dos policiais em Brasília
NA LUTA – Sinsepol participa de ato contra retirada de direitos dos policiais em Brasília
DA REPORTAGEM LOCAL
Policiais de 15 estados e do Distrito Federal se reuniram na tarde desta quarta-feira (8) em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, em um protesto contra trechos da proposta de Reforma da Previdência, em especial o que trata da extinção da aposentadoria especial para policiais civis. O Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Rondônia (Sinsepol) participou da mobilização. Os diretores José Ribeiro e Adão James levaram para o movimento nacional o posicionamento de Rondônia, as propostas, as idéias de mobilização, entre outros itens da pauta.
Segundo Rodrigo Marinho, presidente do Sinsepol, a proposta enviada pelo governo federal em tramitação na Câmara dos Deputados coloca em risco a aposentadoria especial dos profissionais, porque acaba com o governo federal vem chamando de status de “atividade de risco”. Marinho afirma que não se trata de “status”. Não há como negar que a atividade policial seja ela interna ou nas operações, expõe o servidor ao índice muito grande. Ele pode sair para trabalhar e não voltar mais. Isso é realidade, não “status”, disse Rodrigo Marinho.
Segundo a organização, mais de oito mil pessoas participaram do protesto até às 16h de quarta-feira. A manifestação incluiu policiais federais, rodoviários, legislativos e civis, além de guardas municipais e agentes penitenciários. Todos os companheiros receberam apoio da Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol).
Adão James afirma que o ato em Brasília reuniu policiais das cinco regiões do Brasil, com comboios vindos de São Paulo, Amazonas, Paraná, Rio Grande do Sul e Bahia, entre outros estados, e Rondônia, representado pelo Sinsepol. Desde o dia 6 de dezembro, quando a proposta de reforma foi apresentada pelo presidente Michel Temer e enviada ao Congresso, as categorias também fizeram protestos nas principais capitais. Em Rondônia, o Sinsepol vem trabalhando juntamente com o presidente Rodrigo Marinho para formatar a pauta específica contra a PEC 2807 que tem como objetivo principal dizimar as aposentadorias no Brasil e, de quebra, retirar um direito do policial civil assegurado pela Constituição.
UNIÃO - De acordo com o presidente do Sinsepol Rodrigo Marinho, o movimento mostrou de não está “blefando”
UNIÃO – De acordo com o presidente do Sinsepol Rodrigo Marinho, o movimento mostrou de não está “blefando”
De acordo com Rodrigo Marinho, palavras de ordem no movimento nacional são de união de toda a categoria e luta. “Somente com luta iremos sensibilizar a população para apoiar nossa luta contra uma grande injustiça que um governo ilegítimo, sem compromisso com a população, corrupto, que está a serviço das grandes empresas, pretende fazer com todos os trabalhadores – da iniciativa privada e serviço público -, e com os policiais civis”, destaca o presidente do Sinsepol.
MOVIMENTO MOSTROU FORÇA
De acordo com o presidente do Sinsepol Rodrigo Marinho, o movimento mostrou de não está “blefando” e força quando parte dos manifestantes entrou no anexo II da Câmara dos Deputados, onde ficam as salas de comissões. Havia informação de um grupo seria recebido por deputados. Ao contrário do que foi divulgado por alguns veículos de comunicação, não houve tumulto. Os companheiros que representam seus estados gritaram palavras de ordem, de forma pacífica, sem causar qualquer tipo de dano ao patrimônio.
O presidente da Câmara de Deputados, Rodrigo Maia, comprovadamente envolvido com os escândalos apontados pela Operação Lava-Jato, mandou a Polícia Legislativa usar gás de pimenta para dispersar os trabalhadores, um ato de covardia, de desrespeitos pelos trabalhadores que pagam, através de seus impostos, os salários “generosos” salários, ressalta Rodrigo Marinho.
Acuado pela força do movimento, Rodrigo Maia disse que os policiais estavam armados, numa tentativa baixa, vil, sorrateira de tentar jogar a opinião pública contra os trabalhadores. Não funcionou. “Fomos para a Câmara dos Deputados, como brasileiros, trabalhadores, lutar por nossos direitos adquiridos que estão sendo ameaçados por um governo sem legitimidade e por um Congresso Nacional totalmente subserviente. Nossa luta é democrática. A ditadura já passou”, disse José Ribeiro.
ATIVIDADE DE RISCO
Jânio Bosco Gandra, presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), disse que objetivo do protesto é a retirada de um dos trechos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287 – justamente o que retira a classificação de “atividade de risco” das categorias.
O movimento serviu como primeiro passo para demonstrar ao governo que a reforma do jeito que está, retirando direitos do trabalhador da segurança pública, não vai prosseguir se não houver debate maior e se não houver a retirada deste dispositivo, declarou Jânio.
Jânio rebateu um áudio gravado por suposto sindicalista do Pernambuco que afirma que a causa está perdida. De acordo com a Cobrapol, a luta apenas começou. Em relação à relatoria da PEC, trata-se apenas de um deputado que está a mando do governo fazendo valer suas intenções maléficas conta os trabalhadores. Isso não significa derrota. O relatório vai ao plenário da Casa, lá, cada deputado tem que dar seu voto para ser aprovada e enviada ao Senado. Nossa missão é mostrar para cada deputado que a população está informada de suas intenções, que seu compromisso com o trabalhador é apenas discurso vazio. Assim, vamos enfraquecer o Congresso e avançar para que nossos direitos sejam mantidos. A união e a luta de todos os companheiros em seus estados são fundamentais para a vitória, afirma. VEJA VÍDEO ABAIXO.
HOMENAGEM
Durante o protesto, os policiais fizeram um minuto de silêncio para homenagear os colegas que morreram em serviço. O gramado do Congresso foi tomado por cruzes e lápides que simbolizavam as mortes.
CONFIRA IMAGENS DA MANIFESTAÇÃO EM BRASÍLIA
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