TESTE SCOOTER HONDA ELITE 125

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Básico, o scooter Elite 125 com sugeridos R$ 8.500, sem frete, vale o investimento para quem quer se livrar do transporte coletivo nas grandes cidades como São Paulo. Com tanque de combustível de 6,4 litros chega a 50 km/l ou autonomia média de 320 km declarada pela montadora japonesa. Praticamente a mesma aferição verificada no teste de MotoMovimento no uso urbano do modelo.

A excelente média de consumo tem dois preços, a redução dos custos na utilização mas também da potência menor. O motor monocilíndrico 4 tempos, arrefecido a ar com 124,9 cc, potência máxima de 9,34 cv a 7.500 rpm e torque máximo de 1,05 kgf.m a 6.000 rpm exige atenção e pilotagem defensiva no trânsito. As arrancadas são boas na cidade chegando facilmente a 50m km/h nas saídas dos semáforos com ultrapassagens rápidas e curtas.

Ainda no ambiente urbano, agilidade nas mudanças de direção do modelo com 104 quilos de peso seco. As suspensões, dianteira com garfo telescópico e curso de 80 mm e traseira monoamortecida com curso de 70 mm, são curtas e duras. Incomodam nas ruas esburacadas e ou cheias de remendos da cidade. Os pneus pequenos 90/90 na frente e 100/90 atrás também colaboram para deixar o conjunto duro.

O sistema de freio é com disco dianteiro de 190 mm atuando e tambor na roda traseira conta com de frenagem combinada (CBS). Ao acionar o freio traseiro, 30% da força de frenagem é automaticamente enviada para a roda dianteira. Isso deixa o conjunto mais estável principalmente para iniciantes no motociclismo, apesar do tambor na roda traseira.

Na estrada, o scooter corta o motor aos 98 km/h. Velocidade inapropriada para rodovias já que coloca o modelo em “competição” com os caminhões na pista direita da rodovia. Mesmo a pilotagem defensiva não reduz a possibilidade de ficar encaixotado entre caminhões em meio à turbulência gerada por eles, que afeta bastante o modelo pelo baixo peso. Ainda na rodovia, os cerca de 50 km/l de consumo médio verificados na cidade praticamente desaparecem com a aceleração máxima para andar a pelo menos 90 km/h.

O modelo, com design de linhas retas e iluminação de LED, tem dois portas objetos na mínima proteção frontal, gancho para sacolas além do espaço suficiente para um capacete fechado sob o banco. O assoalho plano também pode ser para carregar pequenos objetos. O painel digital tem fundo preto e informações em azul claro e conta com velocímetro, relógio, hodômetro, luzes-espia e marcador de combustível.

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Ficha técnica

Motor
Tipo: OHC, monocilíndrico 4 tempos, arrefecido a ar
Cilindrada: 124,9 cc
Potência máxima: 9,34 CV a 7500 rpm
Torque máximo: 1,05 kgf.m a 6000 rpm
Transmissão: tipo V – MATIC
Sistema de partida: elétrica
Diâmetro x curso: 52,4 x 57,9 mm
Relação de compressão: 9.8 : 1
Sistema de alimentação: injeção eletrônica PGM-FI
Combustível: gasolina

Sistema elétrico
Ignição: eletrônica
Bateria: 12V – 6 Ah
Farol: LED

Capacidades
Tanque de combustível: 6,4 litros
Óleo do motor: 0,8 litro

Dimensões
Comprimento x largura x altura: 1735 x 689 x 1118 mm
Distância entre eixos: 1223 mm
Distância mínima do solo: 133 mm
Altura do assento: 772 mm
Peso Seco: 104 kg

Chassi
Tipo: Monobloco (underbone)
Suspensão dianteira/curso: garfo telescópico / 90 / 80 mm
Suspensão traseira/curso: monoamortecida / 70 / 70 mm
Freio dianteiro/diâmetro: disco / 190 mm
Freio traseiro/diâmetro: tambor / 130 mm
Pneu dianteiro: 90/90 -12
Pneu traseiro: 100/90 -10

Fonte: Motomovimento.