quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Opinião de Primeira - OS CORRUPTOS PERDERAM O RESPEITO ATÉ POR SUAS FAMÍLIAS

A crise moral de Mato Grosso é apenas mais uma, no Brasil da política putrefata, que envergonha sua população. Políticos (deputados e uma prefeita), recebendo dinheiro vivo, colocando nos bolsos, em bolsas, rindo, fazendo piada, imitando apresentadores de TV, só deixam mais desesperados aqueles que querem que vivamos num país decente e justo. É apenas mais um sonho, destruído por tantos políticos ladrões que assolam nosso país e que transformam nossas esperanças em pesadelo. Maços de dinheiro, daquele dinheiro que falta para a saúde, para a educação, para reconstruir nossas horrorosas rodovias, para melhorar o sistema de transporte, para gerar emprego e renda a quem tanto precisa, são colocados nos bolsos e nas contas dos corruptos. Eles mesmos, que quando disputam cargos públicos, apresentam-se nos palanques como defensores do povo; como pessoas honradas; como os que farão a diferença na vida das comunidades e, principalmente, dos mais pobres. Eleitos, se locupletam, empregam parentes, buscam vantagens, superlotam de cargos comissionados para abrigar apaniguados e, mais que tudo, enfiam a mão no dinheiro do povo. Isso mesmo. Do povo sofrido, do povo sem saúde, do povo sem emprego (embora, felizmente, ainda haja gente decente na política e deve se dizer que ainda há exceções nesse quadro dantesco!).

A crise moral do Mato Grosso é o retrato em preto e branco, desfocado, mas tristemente real, do que está ocorrendo em cada cidade, em cada Estado, em cada órgão público desse país. Veja-se quantos estão processados, quantos estão na iminência de serem presos, quantos já o foram. Dos dois governos anteriores, por exemplo, foram presos o Presidente da Petrobras; o dos Correios; o do Banco do Brasil; o da Eletrobras; o da Nuclebras; o da Caixa Econômica Federal; o do BNDES; líderes do governo na Câmara e no Senado presos; governadores presos. E agora, ministros suspeitos, em direção à cadeia e denúncias sem fim, todos os dias. Essa talvez seja a pior notícia de todas: as operações da PF do Ministério Público; a ação dura da Justiça; as pesadas sentenças, nada disso atemorizou os corruptos. Eles continuam nos roubando como se nada estivesse acontecendo e que tudo vale a pena, mesmo a cadeia, porque não têm mais honra, não respeitam sua família; não temem envergonhar seus filhos, seus amigos, seus correligionários., Roubam e daí? Estão se lixando, porque perderam a vergonha na cara e não respeitam mais nada e nem ninguém. Nem a si mesmos. Continuarão sendo eleitos até quando, tantos canalhas e  ladrões?

O TEMA É SEGURANÇA...

O  porto velhense tem que se preparar para movimentações bastantes diferentes e, sua cidade, nestes três dias em que acontece mais uma reunião do chamado Pacto Integrador de Segurança Pública, que a Capital rondoniense sedia. O ministro da Justiça, Torquato Jardim e 17 dos 21 secretários de segurança que fazem parte do grupo que discute as questões da segurança pública no país, vão se reunir por aqui, a partir desta terça. Os 17 governadores que tinham sido anunciados como presentes ao encontro, é claro, não virão. Com a presença do ministro e de inúmeras autoridades do setor, que serão recepcionados pelo anfitrião, o governador Confúcio Moura e pelo secretário de segurança do Estado, coronel Caetano, haverá certamente profundos debates que possam levar ao menos a algumas sugestões concretas que sirvam ao menos para amenizar a grave crise que estamos vivendo, nesse setor. As questões de fronteiras, por onde passam armas e drogas sem controle, todos os dias, vão compor um dos temas principais do encontro.  O combate aos tráfico e ao crime organizado, também estará na pauta de discussões. Tomara que dessa conversalhada toda, saia alguma coisa realmente prática para proteger a população, que está à mercê do crime. Discutir, por exemplo, proteção a presos e mais leis para afagar bandidos, é o que menos precisamos...

OS NÚMEROS DA UNIR
As Universidades são hoje as instituições mais duradouras do mundo ocidental, lembra o reitor Ari Ott. Há algumas pelo mundo que já superaram os mil anos de fundação. Nossa Unir tem apenas 35 anos, um tempo ínfimo na História, já se situa numa posição de destaque no mundo do ensino superior brasileiro. A Unir, a mais importante instituição de ensino do Estado, tem hoje mais de 10 mil alunos, distribuídos em oito campus. Eles começam na divisa com a Bolívia, em Guajará e vão até a fronteira de Mato Grosso, em Vilhena. Com 63 cursos de Graduação, 56 deles com reconhecimento pleno pelo MEC, a Universidade tem ainda 14 cursos de pós graduação. No total, são 800 professores, 400 deles com Doutorado e 300 também com Mestrado. Alunos formados pela Unir não têm dificuldade no mercado de trabalho, ainda mais em Rondônia, onde a economia continua a crescer, ao contrário da maioria dos Estados brasileiros. É um orgulho para Rondônia e para toda a Região. A Unir ainda comemora seus 35 anos, mas os presenteados são os rondonienses....

OS VÂNDALOS ATACAM
Gozando da nossa cara. Tirando sarro da cara das autoridades. Eles ficam por aí, impunes, destruindo o patrimônio público e, é claro, ninguém abre a boca para protestar, para exigir punição, para vir encher o saco com aqueles discursos que fazem quando alguém (afora eles, claro!), querem fazer alguma coisa em benefício da área da Estrada de Ferro Madeira Mamoré. Neste final de semana, os vândalos causaram mais destruição na Praça da EFMM. Todos sabem quem eles são, porque vivem fazendo a mesma coisa há muito tempo. Quando pegos, horas depois estão soltos de novo, para continuar a gozação com a nossa cara. Nosso mais importante patrimônio deveria ser vigiado 24 horas por dia, mas mesmo com a Prefeitura pagando uma empresa para fazer a segurança, o que se vê é a baderna, a esculhambação, a droga, a vagabundagem livre e solta, enquanto as famílias evitam ir ao local, para não terem que conviver com essa praga que toma conta da nossa cidade. Muitos dos vândalos são “dimenor” e ainda  roubam fiação e lâmpadas para vender a receptadores, para poderem sustentar seus vícios e pagar a droga que consomem. Lamentável!

DANDO PARA TRÁS
Amazonino Mendes ocupa pela quarta vez o Governo do Amazonas. Novamente, mesmo com várias opções, o eleitor optou pelo mesmo do mesmo. Para a segunda década do século 21, Amazonino é um retrógrado, não visualiza o futuro e prefere manter seu Estado isolado por terra, para defender o lobby do transporte fluvial, muito poderoso, aliás. Com a vitória dele, o sonho da conclusão da BR 319, que espera há décadas para se tornar uma ligação decente entre Rondônia e o nosso vizinho mais ao norte, ganha um poderoso adversário. Amazonino é dos que preferem que o sistema de transporte fluvial continue sendo o meio mais importante para toda a região. A abertura de uma rodovia, de mais de 900 quilômetros, que diminuiria em muito os custos dos transportes, poderia acabar com um sistema que existe há décadas e continua enriquecendo muita gente, mesmo que alguns dos seus custos sejam exorbitantes. Tomara que ao menos para a população que o elegeu, Amazonino faça um bom governo, nesse mandato tampão que assume, até 2018. Já para o futuro da região, não se deve esperar muito...

OS AVANÇOS DE CACOAL
Cacoal anda na contramão da economia nacional, assim como Rondônia também o está. Enquanto a maioria das cidades brasileiras vive tempos de penúria e desemprego, a terceira cidade em população do Estado dá saltos constantes em crescimento. Além da cultura do café, que está em alta, a cidade recebeu, em poucas semanas, dois grandes empreendimentos comerciais. O primeiro deles foi a 99ª loja da rede Havan. O outro abriu as portas nesse final semana. Trata-se do badalado primeiro shopping center da cidade, com 60 lojas e um hipermercado, com investimentos de empresários da própria cidade. Dando emprego e proporcionando renda para dezenas de  famílias, a cidade da prefeita Glaucione Rodrigues, em seu primeiro mandato, anda rapidamente em direção ao progresso. Terra de gente trabalhadora, Cacoal também  se destaca na área da educação, onde cursos universitários se consolidam cada vez mais. É uma cidade que retrata o bom momento por que passa a região central e todo o Estado.

OLHA O LULA, DE NOVO!
“Lobista com 30 anos de experiência no submundo da Petrobras, Jorge Luz prepara uma bomba de potencial devastador para ser detonada em breve. Ao lado de seu filho Bruno Luz, o operador está em estágio avançado de negociação com o Ministério Público Federal, para celebrar um acordo de delação premiada”. Assim começa a reportagem/bomba da Revista Isto é!, dessa semana, denunciando mais falcatruas e roubalheira do dinheiro público. E quem seriam os alvos da delação? Documentos já entregues pelos dois teriam provas do envolvimento de gente poderosa como Lula (sim, ele, de novo ele!), Renan Calheiros, Silas Rondeau, Edison Lobão, Cândido Vacarezza em falcatruas. A dupla de dedos duros já contou que existia uma organização criminosa formada por corruptos, corruptores e operadores de propinas, tudo para desviar milhões de reais da Petrobras para os bolsos deles. Leia lá na Istoé! e fique sabendo mais detalhes da mutretagem.

PERGUNTINHA
Você acha que um projeto de privatização da BR 364, com previsão de oito pedágios entre Vilhena e Porto Velho, vai resolver o problema da Rodovia da Morte ou vai apenas arrancar cada vez mais dinheiro dos motoristas?

Fonte: Jornalista Sérgio Pires / Porto Velho-RO.






COMENTÁRIO DO BLOG: Com relação a perguntinha do Sérgio, digo que é mais um modo do governo tirar dinheiro do contribuinte, no caso dos motoristas, pois  o pedágio não resolverá o problema dos acidentes, além do pedágio ser ilegal. O problema dos acidentes é puramente falta de responsabilidade dos condutores, imprudência dos que chamo de "bandidos do volante". A BR 364 tem um traçado muito bom e não é uma rodovia perigosa por si só, é "eles" os irresponsáveis que causam acidente. Outra lei que veio só para tirar dinheiro dos motoristas é a famigerada Lei do Farol aceso durante o dia, besteira, não resolve nada, pois o imprudente anda com o seu veículo de farol aceso ou apagado. 




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