Parte da Câmara que defendeu investigação é pró-reformas, e vice-versa; Meirelles quer votar nova Previdência até outubro.
A base de apoio do presidente Michel Temer (PMDB) na Câmara dos Deputados é quase 40% menor hoje do que no início do ano, antes de vir à tona a delação da JBS.
Até o escândalo, o peemedebista contava com o suporte de 20 partidos que, juntos têm 416 dos 513 deputados federais. Hoje, cerca de 260 apoiam o governo.
Após a divulgação da conversa de Joesley Batista com Temer -- uma das bases da denúncia por corrupção barrada na Câmara --, quatro partidos saíram do governo: PSB, Podemos, PPS e PHS.
A nova cifra deixa o Planalto longe dos 308 votos necessários para aprovação de emendas à Constituição, caso da reforma Previdência.
Há, porém, outras variáveis. Deputados do PSDB contrários a Temer na denúncia tendem a apoiar a proposta. Já membros de outras siglas que votaram a favor do presidente se posicionam contra as mudanças. Ontem, o ministro Henrique Meirelles disse que a reforma pode ser aprovada até outubro.
Fonte: Folha de S. Paulo - (Postado na cidade de São José do Rio Preto-SP).
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