Dá pena, nojo, vontade de vomitar. Tudo isso ao mesmo tempo. Quando os representantes dos partidos que estiveram até há algum tempo atrás no poder, viram os cofres públicos sendo assaltados (outros tantos participaram da roubalheira) e falam hoje como baluartes da luta anticorrupção, qualquer brasileiro decente entra em transe. Vários representantes do PT, o partido que liderou o assalto ao país, mas também do PC do B; do PSOL e todos outros nanicos (em tamanho e moralmente), que viram o Brasil ser destruído e não abriram a boca para protestar, contestar, denunciar, agora aproveitam câmeras e microfones para vociferar, como se os ladrões de hoje, que estão no PMDB e seus aliados, não fossem iguais aos ladrões de ontem. Ouvir deputados e senadores envolvidos em graves denúncias (como por exemplo a presidente nacional do PT, a senadora Gleisi Hoffmann), discursando “em nome dos trabalhadores” ou defendendo cadeia para os que hoje estão no Poder, é daquelas sensações que dá, numa pessoa decente, de que estamos mesmo perdidos, sob o tacão Da turma de canalhas e das canalhas que assolam nossa política e destroem nosso Brasil. Estão chafurdando na lama, todos os envolvidos com corrupção, bandalheiras, desvios e roubalheira. Todos têm que ser punidos, sob pena do povo brasileiro nunca sair dessa situação dramática em que se meteu, por estar escolhendo errado há tantos anos e colocando essa gentalha no poder.
Cadeia para os bandidos. Prisão para todos os que se meteram em falcatruas, sejam eles quem forem e de que partidos forem. Que a mão pesada da Justiça se abata sobre Lula (como começou a fazê-lo), mas também sobre Temer, sobre Aécio, sobre Sérgio Cabral e tantos outros que conspurcaram seus mandatos. Mas, por favor, que os criminosos deixem de rir nas nossas caras. Quase destruíram uma Nação e só não conseguiram porque ainda temos patriotas, gente decente, gente que dá duro de manhã à noite; empresários sérios que têm que trabalhar cinco meses por ano para sustentar, com os tributos pornográficos a eles e seus acólitos. Que escapem das garras da lei, ao menos por enquanto, até que se suporta. Mas ainda ter que ouvi-los discursar como se decentes fossem e como se suas mãos estivessem limpas, depois de quase uma década e meia de tudo de podre o que todos sabemos, aí já é tripudiar em cima da gente...
INFORMAÇÕES FALSAS
Quem leu as últimas notícias, até a quinta-feira, sobre o caso em que o mandato da prefeitura de Pimenta Bueno, Juliana Roque, estava em jogo, certamente enlouqueceu. Dependendo da fonte, o leitor de jornais, rádios, sites ou de informações no Facebook ficava sabendo, com algum exagero e ironia, é claro, que: 1- ela tinha sido cassada; 2- ela poderia ser cassada; 3- ela iria assumir a Presidência dos Estados Unidos; 4- a prefeita iria concorrer à Presidência do Flamengo. Inacreditável. Em alguns setores do noticiário, a parcialidade tomou conta, deixando a verdade e a boa informação em terceiríssimo plano. A verdade: o TRE extinguiu a ação interposta pela defesa da Prefeita, por não ter mais necessidade dela e decidiu que o mérito da questão, ou seja, da acusação contra Juliana, só será julgado nos próximos meses. Provavelmente em dezembro. Juliana está firme e forte no cargo e é considerada, em pesquisa estadual, a melhor Prefeita do Estado, ao menos até agora. Ela não perdeu nada. Quem perdeu foram os leitores e ouvintes, que acreditaram em informações falsas, divulgadas inclusive por alguns veículos que são considerados sérios. Imagine-se se não o fossem!
OS CAMINHOS DO COMÉRCIO
O comércio é o setor que sofre primeiro, em qualquer crise. Mas pode aproveitar as dificuldades para ser criativo e encontrar saídas para atrair o consumidor. Em Rondônia, ilha ainda de prosperidade num Brasil que anda para trás, em termos de economia, a situação dos lojistas é difícil, mas muito menos dura do que no restante do país. Muito trabalho, esforços, criatividade, busca de parcerias e qualificação de quem atua no setor podem ajudar muito. Esses são apenas alguns dos temas abordados por Reniery Coelho, presidente da Fecomércio, no programa Direto ao Ponto, comandado por Sérgio Pires. Rainiery fala das ações da Fecomércio; da situação da economia; da busca de alternativas e ainda critica comerciantes que não se adequam à nova realidade. É neste sábado, a partir das 11h30. Você pode acompanhar na Record News Rondônia, Canal 31, na TV Aberta; no Canal 358 na Sky e ainda no Canal 17, na TV a Cabo. A partir de domingo, o Direto ao Ponto com o presidente da Fecomércio estará, na íntegra, no site Gente de Opinião.
VOOS ILEGAIS?
Depois de longo tempo, a Assembleia Legislativa reaparece no noticiário com informação envolvendo questões de suspeitas de desvios de recursos públicos. A atual administração de Maurão de Carvalho nada tem a ver com o assunto, já que nunca teve qualquer denúncia contra si e as coisas no parlamento têm sido feitas com grande transparência e responsabilidade. Agora, surge operação policial que aponta que, em mandatos passados, teria havido superfaturamento no aluguel de aviões. Os nomes citados são os dos ex presidentes Neodi Oliveira (que sempre teve um comportamento exemplar na Presidência e, por isso a surpresa do envolvimento do seu nome); de Hermínio Coelho (que também nunca foi alvo de qualquer denúncia neste quesito negativo) e, por fim, de Valter Araújo, esse sim, um dos políticos que menos honrou seu mandato, quando dirigiu o legislativo estadual. As investigações estão em andamento.
HERMÍNIO PROTESTA
Durante a manhã de sexta, tão logo soube da denúncia contra si, o ex presidente da Assembleia, o deputado Hermínio Coelho, divulgou uma gravação, contestando com veemência a acusação. Mais que isso, Hermínio lembrou que assumiu interinamente a presidência da Assembleia, quando do afastamento de Valter Araújo. E que, menos de um mês depois de estar no comando do parlamento, uma das suas primeiras providências foi mandar cancelar o contrato para voos dos deputados. Destacou que sempre considerou absurdo que os parlamentares viajassem em voos fretados e cancelou não só esse, como outros contratos. Hermínio disse que jamais usou os aviões, sequer conhecia a empresa que tinha contrato com a ALE e nenhum dos seus sócios. Protestou, com a veemência que lhe é peculiar, que tenha sido citado como suspeito, quando, na verdade, foi dele a iniciativa de cancelar o contrato. O caso certamente ainda vai muito longe.
REFORÇO NAS POLÍCIAS
Recebidos pelo governador Confúcio Moura, um grupo de deputados, liderados pelo presidente Maurão de Carvalho, saíram de reunião nesta semana, no CPA/Palácio Rio Madeira bastante satisfeitos. Confúcio confirmou que atendeu o pedido dos parlamentares e que vai chamar, em breve, nada menos do que 300 novos PMs e 70 bombeiros, aprovados em concurso público e que estavam, há longo tempo, esperando serem convocados. Confúcio disse que a convocação será feita ainda neste mês e reforçou que a medida visa suprir a diminuição de efetivo. Antes do final do encontro, os parlamentares ouviram do Governador a garantia de que, também em breve, começarão a ser convocados novos policiais civis, também concursados e ávidos por entrarem em serviço. Deverão ser chamados agentes de Polícia, datiloscopistas, delegados, técnico em necropsia, perito criminal, agente de criminalística e técnico em laboratório. Além de Maurão, participaram do encontro das boas novas para a segurança pública, os deputados Jesuíno Boabaid, Léo Moraes e Edson Martins.
INSEGURANÇA E FRAGILIDADE
As manobras do governo Temer o salvaram de ser processado pelo STF. Ao menos por enquanto. A verdade é que, mesmo sem o apoio da maioria da população, Michel Temer continua mantendo o comando do país, negociando com as bancadas aliadas no Congresso e conseguindo um pouco mais de tempo para respirar. As táticas para se manter no cargo vão desde liberação milionária de emendas parlamentares até troca de membros da Comissão de Constituição e Justiça que poderiam votar contra ele. O novo relatório que pediu a não aceitação da denúncia contra o Presidente, feito na corrida, substituindo o outro, que o derrotara, também é dessas peças que ficam difícil de compreender. Pelo menos até agora, a estrutura democrática continua sendo mantida, mesmo aos trancos e barrancos. E a oposição, pífia e de mãos sujas, pouco pode fazer para tirar Temer do cargo. O problema dele não é a oposição, é o fogo amigo. No início de agosto, o plenário da Câmara vota pela autorização ou não do STF processar o Presidente. Até lá, o país continuará vivendo esse clima de insegurança e fragilidade.
PERGUNTINHA
Com consumo caindo e com o brasileiro temeroso em gastar, sem saber como será a situação daqui para a frente, como poderemos ter previsões otimistas na economia?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires / Porto velho-RO.
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