Sofisticadas, potentes e com o que há de melhor para quem quer acelerar - para valer - na pista. Elas têm produção limitada e mais de 200 cv de potência
A insatisfação move a humanidade. Como se não bastassem as duas centenas de cavalos no motor e a eletrônica de última geração das superesportivas “normais”, algumas fábricas criam versões ainda mais exclusivas e sofisticadas de seus modelos de série. Caso da Ninja ZX-10RR, que acaba de ser lançada no Brasil pela Kawasaki. Com preparação especial no motor e baseada na moto bicampeã mundial de Superbike, a versão RR é uma moto de corrida que pode rodar na rua. Mas só se você quiser aumentar as multas no seu prontuário e desperdiçar todo o potencial dessa Ninja top de linha.
A ZX-10RR faz parte de um seleto grupo de esportivas exclusivas feitas para acelerar de verdade no local certo: um autódromo. Além dessa nova Kawasaki, outras duas dessas esportivas puro-sangue estão à venda no Brasil. Confira.
A ZX-10RR faz parte de um seleto grupo de esportivas exclusivas feitas para acelerar de verdade no local certo: um autódromo. Além dessa nova Kawasaki, outras duas dessas esportivas puro-sangue estão à venda no Brasil. Confira.
1 – Kawasaki Ninja ZX-10RR – R$ 83.990Embora tenha sido apresentada como uma série especial e exclusiva da Ninja ZX-10R, a versão “RR” é muito mais do que isso. Segundo a Kawasaki, trata-se de um modelo baseado na moto do irlandês Jonathan Rea, bicampeão Mundial de Superbike em 2015 e 2016, e capaz de vencer campeonatos nacionais como vem de fábrica. O motor de quatro cilindros em linha, 998 cm³ de capacidade, teve seu cabeçote modificado para receber um eixo de comando com ressaltos mais altos de competição, semelhantes aos utilizados na Superbike e que garantem melhor desempenho em altas rotações – a potência pode chegar até 210 cavalos de potência máxima a 13.000 giros.
Como uma verdadeira esportiva de pista, a ZX-10RR é vendida apenas com banco único. O que já a fez perder um quilograma também com a retirada das pedaleiras da garupa. Mas o regime não para por aí: a ZX-10RR tem rodas Marchesini forjadas mais leves que as originais. De quebra, os pneus são os Pirelli Diablo Supercorsa SP, feitos para competição. E por falar em pista, a Kawasaki afirma que a ZX-10RR é até dois segundos mais rápida do que a versão ABS no Circuito Autopolis, pista de testes da marca.
As melhorias ainda passam pelas suspensões, acertadas para o banco único, as rodas mais leves e os pneus esportivos. O sistema de quick-shift, que permite subir ou reduzir marchas sem o uso da embreagem, é de série. Com produção limitada em todo o mundo a cerca de 1.000 unidades, 20 unidades da Ninja ZX-10RR chegaram às lojas brasileiras agora em julho com preço sugerido de R$ 83.990 – a versão ABS é vendida por R$ 72.990.
2 – Ducati 1299 Superleggera – R$ 550.000Também limitada a 500 unidades, a Superleggera traz no nome seu principal destaque. Carenagens, quadro, rodas, subquadro e monobraço são fabricados em fibra de carbono. Daí seu nome, que significa “superleve” em italiano. A exclusiva superesportiva pesa apenas 167 kg em ordem de marcha!
Por baixo da carenagem, a 1299 Superleggera traz uma versão apimentada do motor Superquadro, o L2 de 1.285 cm³, que oferece 215 cv de potência máxima, o que faz dele o mais potente bicilíndrico do mundo. As suspensões são topo de linha da marca Öhlins e os freios Brembo, semelhantes aos utilizados em competições com pastilhas especiais.
Como se não bastassem os números impressionantes da ficha técnica, a Ducati 1299 Superleggera ainda é recheada de eletrônica de última geração: a unidade de medição inercial em seis eixos controla as centrais eletrônicas e ajusta o controle de tração, os freios ABS e o controle de derrapagem lateral com mais precisão. O modelo ainda ganhou o Ducati Power Launch, um sistema eletrônico que permite largadas mais rápidas, afinal este é um modelo feito para a pista. Três unidades das 500 fabricadas em todo o mundo foram vendidas por R$ 550.000 no Brasil. Os felizardos que compraram a 1299 Superleggera ainda ganharam um exclusivo macacão Ducati Corse, a divisão de corridas da fábrica italiana.
Por baixo da carenagem, a 1299 Superleggera traz uma versão apimentada do motor Superquadro, o L2 de 1.285 cm³, que oferece 215 cv de potência máxima, o que faz dele o mais potente bicilíndrico do mundo. As suspensões são topo de linha da marca Öhlins e os freios Brembo, semelhantes aos utilizados em competições com pastilhas especiais.
Como se não bastassem os números impressionantes da ficha técnica, a Ducati 1299 Superleggera ainda é recheada de eletrônica de última geração: a unidade de medição inercial em seis eixos controla as centrais eletrônicas e ajusta o controle de tração, os freios ABS e o controle de derrapagem lateral com mais precisão. O modelo ainda ganhou o Ducati Power Launch, um sistema eletrônico que permite largadas mais rápidas, afinal este é um modelo feito para a pista. Três unidades das 500 fabricadas em todo o mundo foram vendidas por R$ 550.000 no Brasil. Os felizardos que compraram a 1299 Superleggera ainda ganharam um exclusivo macacão Ducati Corse, a divisão de corridas da fábrica italiana.
3 – BMW HP4 Race – Preço não definidoNo Salão de Milão (EICMA 2016), a HP4 Race foi anunciada pelo presidente da BMW Motorrad, Stephan Schaller, como a moto mais exclusiva jamais fabricada pela marca alemã. Essa versão top de linha da superesportiva S 1000RR também terá quadro, rodas e carenagem de fibra de carbono. Tudo para marcar apenas 171 kg (em ordem de marcha) na balança. Para se ter uma ideia esse peso é menor do que o das motos utilizadas no Campeonato Mundial de Superbike – e levemente acima dos protótipos da MotoGP.
Das pistas de Superbike também vem a base do motor de quatro cilindros em linha e 1.000 cc, derivado da S 1000 RR, mas com giros mais altos: vai até 14.500 rotações. Entretanto, a potência máxima de 217,9 cv é atingida a 13.900 rpm. Para aprimorar ainda mais o desempenho, o câmbio de seis marchas tem relações mais curtas, que podem ser ajustadas conforme a pista.
Garfos invertidos FGR 300 (upside-down), na dianteira, e amortecedor TTX 36 GP, na traseira, ambos da Öhlins, compõem o conjunto de suspensão da HP4 Race. Freios Brembo GP4 PR com pinças monobloco e discos de 320 mm de diâmetro completam o pacote ciclístico. Eletrônica mais sofisticada, como controle de tração com 15 níveis, ajuda a domar esse foguete alemão. Com um processo de fabricação único e quase artesanal, cada uma das 750 unidades será produzida individualmente por um grupo reduzido de engenheiros. A HP4 Race será vendida no Brasil, mas a BMW ainda não definiu o preço e nem quantas unidades serão vendidas por aqui. Na Itália, a HP4 Race é vendida por 80.000 euros, cerca de R$ 270.000. O que significa que não deverá custar menos do que isso em nosso mercado.
Das pistas de Superbike também vem a base do motor de quatro cilindros em linha e 1.000 cc, derivado da S 1000 RR, mas com giros mais altos: vai até 14.500 rotações. Entretanto, a potência máxima de 217,9 cv é atingida a 13.900 rpm. Para aprimorar ainda mais o desempenho, o câmbio de seis marchas tem relações mais curtas, que podem ser ajustadas conforme a pista.
Garfos invertidos FGR 300 (upside-down), na dianteira, e amortecedor TTX 36 GP, na traseira, ambos da Öhlins, compõem o conjunto de suspensão da HP4 Race. Freios Brembo GP4 PR com pinças monobloco e discos de 320 mm de diâmetro completam o pacote ciclístico. Eletrônica mais sofisticada, como controle de tração com 15 níveis, ajuda a domar esse foguete alemão. Com um processo de fabricação único e quase artesanal, cada uma das 750 unidades será produzida individualmente por um grupo reduzido de engenheiros. A HP4 Race será vendida no Brasil, mas a BMW ainda não definiu o preço e nem quantas unidades serão vendidas por aqui. Na Itália, a HP4 Race é vendida por 80.000 euros, cerca de R$ 270.000. O que significa que não deverá custar menos do que isso em nosso mercado.
Agência Infomoto - Moto.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário