Não é segredo que a maioria de nós já fez dieta em algum momento, alguns de nós regularmente, mas não podemos enfrentar estressores únicos. A medida em que envelhecemos, aumentam nossos riscos de distúrbios alimentares, como a forma que vemos nossa imagem corporal. Os rigores da restrição calórica ou dos ciclos de compulsão alimentar em um corpo mais velho, particular, também podem levar a efeitos piores na saúde. A identificação dos hormônios relacionados com o envelhicmento e aqueles que comandam nosso peso corporal é fundamental antes de iniciar um protocolo de emagrecimento. Temos aí que fazer exames bioquímicos para identificar os principais responsáveis pelo peso, como a SEROTONINA, que é responsável pelo controle do apetite, além do controle emocional, como ansiedade, humor e é envolvida no mecanismo dos transtornos obsessivos compulsivos, ou mesmo hormônios controladores do nosso metabolismo, como HORMÔNIO TRIREOESTIMULANTE, ou mesmo a SOMATROPINA, onde está envolvida no aumento da gordura corporal total, abdominal e visceral (neste caso temos a esteatose), além de ter um papel importante na produção de colágeno, diminuindo a flacidez cutânea.
Lembrando que medicações como a Sibutramina tem no seu mecanismo de ação a recaptação de Serotonina, reforçando aí a necessidade de se dosar no sangue este hormônio para se evitar o famoso "Efeito Sanfona" e ainda lembrando que as variações de peso ocorrem diariamente de forma natural, e que o uso principalmente de agentes moduladores de peso como os PEPTÍDEOS MODULADORES DA GRELINA (hormônio da fome), se consegue uma perda de peso expressiva já no primeiro mês de tratamento.
Na NUTROLOGIA, observamos primariamente a perda ou ganho extremo de peso. É um sinal claro que alguém pode ter um distúrbio alimenbtar, mas temos que avaliar outros sinais e sintomas que possam indicar os distúrbios alimentares como a flutuações dramáticas de peso, seja para cima ou para baixo, preocupação com peso, calorias e tamnaho e forma do corpo, recusa em comer certos alimentos ou categorias de alimentos (como açúcar ou carboidratos), exercícios excessivo, pular refeições ou comer apenas pequenas porções nas refeições regulares ou mesmo muitas embalagens ou recipientes de comida vazios em curtos períodos.
"Sempre que esses pensamentos e comportamentos estão tomando conta de sua vida, é um sinal para procurar ajuda". Fica a dica!
Fonte: Dr. Júlio Palazzo de Melo / Médico Nutrólogo - Revista Do Bem/ Jornal Diário da Região.
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