quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

ROBSON OLIVEIRA - Resenha Política

POSSE 

Embora a ausência do prefeito da capital seja explicada em razão das férias que faz jus para reencontrar o neto nas terras de Tio Sam, a posse do governador Marcos Rocha para seu segundo mandato foi bem prestigiada por autoridades e lideranças locais.  

FEITOS 

Rocha lembrou que um dos principais feitos do primeiro governo foi a solidez fiscal que culminou com o reconhecimento do Tesouro Nacional ao classificar a ação com nota máxima. Prometeu fortalecer os laços com os municípios uma vez que as obras de pavimentação em convênio com os prefeitos tenham sido uma das bandeiras mais fortes da campanha eleitoral.  

TAPETE 

O Diretor Geral do Departamento de Estradas e Rodagens, oficial da Polícia Militar de Rondônia, permaneceu na pasta para o início do segundo mandato de Marcos Rocha. Embora seja da confiança do governador, é o nome mais criticado nos bastidores por aliados do governo. A coluna conversou, sob compromisso em “off”, com dois prefeitos e três deputados estaduais que fizeram críticas acerbas à gestão do militar no DER. Não vai demorar, segundo apurado, para que o tapete do diretor seja puxado até ele rodar do cargo. 

GLUTONIA  

O problema do segundo mandato é que na posse todos os aliados sabem antecipadamente a data certa para que o governo deixe o cargo. E na medida que o tempo vai avançando, seguem também as inconformidades dos aliados com as demandas, assim como a aplestia por cargo devido a voracidade com que as pastas mais polpudas causam na cobiça dos políticos por nacos da estrutura  governamental.   

TENDÊNCIA 

Não havendo nenhuma pedra no meio do caminho, a tendência é que o deputado estadual Marcelo Cruz seja conduzido neste primeiro biênio à presidência da Assembleia Legislativa e o deputado estadual Alex Redano deverá ser reconduzido para presidir a casa no segundo. Esta composição tem como fiador o próprio governador Marcos Rocha.  

BASE 

Já o deputado estadual Laerte gomes, um dos principias entusiastas da campanha do candidato de oposição ao governador, esteve reunido com Marcos Rocha, quinze dias atrás, por mais de duas horas, e decidiu compor a base política do governo. Segundo a conversa entabulada, o entendimento não significa que o parlamentar indique nomes ao primeiro escalão, mas as reivindicações dos municípios onde o deputado mantém influência serão atendidas de acordo as disponibilidades orçamentárias. A partir de agora, Laerte volta à base do governador. O principal articulador desta adesão foi Junior Gonçalves, chefe da Casa Civil.  

CANDIDATURA 

Há entre governistas, os entusiastas de uma eventual candidatura de Junior Gonçalves à prefeitura da capital. Não é um nome para ser subestimado, visto que provou que em pouco tempo na política conseguiu articular uma enorme aliança com a participação de adversários que deu ao governador Marcos Rocha uma vitória no segundo turno, apesar de bem apertada. Os votos da capital obtidos pelo governador foram essenciais para vencer Marcos Rogério e o apoio de Hildon Chaves ao projeto de reeleição ocorreu com a participação ativa do chefe da Casa Civil.  

ÓBICE  

O nome de Junior Gonçalves para o paço da capital seria bem recebido entre os partidos e os segmentos empresariais. O problema a ser suplantado, caso seja um óbice, é saber se eventualmente o irmão, que é vice-governador, assumido a titularidade do governo nestes dois anos o inabilite para concorrer a prefeito. Há controvérsias sobre a questão, apesar de que haja quem garanta que possa em razão das eleições municipais não coincidirem com o último ano de governo quando o vice deverá assumir definitivamente o cargo. No entanto, há julgados em sentido contrário que impediria a candidatura. 

LULA 

Mesmo o país dividido entre lulistas e bolsonaristas a posse do presidente da República foi mencionada em todos os mais importantes órgãos  de comunicação do mundo. A liderança de Lula no cenário internacional e nacional é incontestável. O evento da posse foi impecável com a participação de um público jamais visto nas esplanadas dos ministérios.  

ESPARRELA 

Somente uma pessoa com problemas cognitivos e incapaz de discernir entre o que é verdade e o que é fake acreditou na esparrela de uma ruptura constitucional com a instalação de um governo golpista. Não sabem que as Forças Armadas são as principais interessadas na defesa da carta magna e jamais aceitariam entrar numa onda golpista. Mesmo tendo entre os seus integrantes pessoas que piscam com atos antidemocráticos. 

OBTUSOS 

É ridículo assistir as cenas humilhantes de velhinhas e velhinhos nas portas de quartéis sendo usados por golpistas que financiam os atos para causar confusão, mas ficam em casa desfrutando do conforto familiar. São cidadãos ingênuos que acreditam em toda mentira contada por quem tem interesse de provocar a balbúrdia. É hora de recolherem as tranqueiras e voltarem para casa e aguardar quatro anos para protestar na urna contra o atual presidente. Não teremos nem comunismo nem tão pouco golpe militar. Até o ex-vice-presidente General Hamilton Mourão aconselhou o recolhimento ao lar dos insurretos. 

TORCENDO 

Quem torce para que o Brasil dê errado sob a presidência de Lula é um doente ou está próximo a endoidar. Temos que torcer para que o país consiga recuperar os empregos perdidos, melhorar a economia e dinamizar suas atividades empresariais. Os governos passam e os problemas persistem. É hora de torcer para que possamos melhorar de forma sustentável, independentemente de quem esteja no palácio do Planalto. Local de doido é no manicômio.  

REI 

Perdemos o nosso rei Pelé, mas o seu reinado está eternizado. Pelé é parte do Brasil que deu certo e muitos meninos suburbanos ou favelados que alcançam o estrelato do futebol é graças a história que nosso rei forjou no decorrer do seu reinado.   


Fonte: Jornalista Robson Oliveira / Porto Velho-RO.







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