Algumas regiões registraram pequenas movimentações de grupos, como na Via Dutra, no Rio de Janeiro, e BR-153 em Goiânia, além do Porto de Santos, mas a adesão foi baixa e a PRF conseguiu dispersar os movimentos.
Como o Blog do Caminhoneiro destacou no último sábado, os caminhoneiros não aderem em massa a um movimento grevista devido ao alto número de greves noticiadas desde maio de 2018, quando aconteceu a maior paralisação de caminhoneiros já registrada no Brasil, que contou com adesão quase total do motoristas de caminhão do país. Por quase dez dias, nenhum caminhão circulou pelas rodovias do Brasil.
Apesar do descontentamento, com valores de fretes baixo e valor do diesel nas alturas, que espremem os rendimentos dos caminhoneiros, principalmente autônomos, ao limite do mínimo possível, as greves tem sido anunciadas com frequência demais, fazendo com que o caminhoneiro acabe não aderindo aos movimentos.
Isso também se deve ao fato de não haver uma organização centralizada para os movimentos. A cada notícia divulgada na mídia, uma liderança fala, e, muitas vezes, um sindicalista contradiz o outro. Como o caminhoneiro já viu muitos tentarem usar a categoria como ponte para impulsionar o próprio nome, até para carreiras políticas, ele não acredita em representantes apresentados por terceiros, como os que aparecem com muita frequência na mídia. Os caminhoneiros não se veem representados por essas pessoas.
Leia o texto publicado pelo Blog do Caminhoneiro no último sábado, clicando no link abaixo:
Fonte: Rafael Brusque – Blog do Caminhoneiro
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