Marca quer futuras motos equivalentes às movidas à combustão, como a naked esportiva
A Triumph revelou nesta terça-feira (23) o status de seu projeto para futuros modelos elétricos, iniciado há quase dois anos com a Williams. O esforço de cooperação local para estimular tecnologias britânicas que zerem emissões também inclui a Universidade de Warwick e investimentos governamentais.
Com o powertrain já desenvolvido, foi exibida a aplicação no chassi de uma naked esportiva capaz de atingir 176 cv. A Triumph aproveitou para assegurar que sua estratégia de eletrificação preservará a identidade dos modelos da marca e não terá foco em meros veículos como meio de transporte.
“Esse importante projeto é uma das bases para nossa estratégia de motocicletas elétricas, focada em entregar o que os motociclistas querem de suas Triumph: o equilíbrio perfeito de performance, agilidade e ‘usabilidade’ no mundo real, com personalidade genuinamente Triumph”, explicou o CEO, Nick Bloor.
Na apresentação, a equipe prometeu freios regenerativos (carregam a bateria), controle de tração, menores dimensões e peso, e maior autonomia do que nas tecnologias de propulsão elétrica já disponíveis.
No estágio atual, a moto pesaria 220 kg e alcançaria 193 km sem recarga. O tempo para carregamento de 80% da capacidade das baterias já foi reduzido a 20 minutos.
A equipe de design desta “Speed Triple" elétrica deixou claro que o objetivo foi avançar na identidade já existente da marca e não “ser diferente apenas por querer ser diferente”.
Enquanto o desenvolvimento é concluído, a Triumph antecipou que fator primordial para o lançamento será a queda no custo das baterias a um nível que permita a venda da moto sem custo adicional quando comparada a um modelo a combustão equivalente.
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