Ao final da temporada passada, a Honda divulgou três lançamentos para 2021, a scooter Forza 350, a CBR 1000RR Fireblade e a sua big trail CRF1100L Africa Twin, novidades que chegam ao mercado nacional em datas distintas e que não são meras evoluções dos modelos anteriores, e sim produtos com grandes reformulações. A marca ainda pontua que, apesar das dificuldades no ano passado devido à pandemia, ela não reduziu esforços para evoluir seus produtos e que a chegada desses modelos acontece de maneira alinhada ao lançamento mundial, sinalizando a importância do Brasil no mercado mundial da Honda.
No caso da Africa Twin, modelo que tem DNA da sua linha de competições, particularmente voltada ao Dakar, evento que a fábrica venceu no ano passado com o piloto americano Ricky Brabec, após oito anos do lançamento do modelo específico para a prova, a 450 Rally. Com apelo mais voltado para o off-road, a CRF 1000L conquistou muitos fãs no mercado nacional. No modelo que será lançado em 2021, uma das principais novidades é a introdução no Brasil de versões com transmissão DCT (Dual Clutch Transmission).
A transmissão esportiva será oferecida em conjunto com a Africa Twin equipada com câmbio convencional, de seis marchas. Desse modo, serão quatro as versão disponíveis da CRF 1100L: Africa Twin com câmbio convencional, Africa Twin DCT e as versões top de linha Africa Twin Adventure Sports, com transmissão convencional ou DCT, lembrando que a Adventure Sports se caracteriza pelo tanque de maior capacidade e itens de comodidade e conforto, ou seja, uma motocicleta pensada para quem deseja se aventurar em longas viagens.
Segundo a Honda, o sucesso da tecnologia DCT em todo o mundo levou a marca a oferecê-la nas Africa Twin 2021 vendidas no Brasil. O sistema celebrou uma década de introdução em 2020, com evolução constante e refinamento que aperfeiçoou a suavidade nas trocas de marcha e a precisão do engate que conquistou os clientes, além de itens como o "botão G", para melhoria das capacidades em uso no fora de estrada.
A transmissão DCT representa uma impressionante evolução técnica que, progressivamente, vem conquistando adeptos em todo o mundo, tanto que, na Europa, desde seu lançamento já foram vendidas mais de 140.000 motos equipadas com DCT – mais de 40% das Africa Twin vendidas no ano passado tinham DCT. Outros modelos da marca também confirmaram esse interesse, como a NC 750X, que vendeu mais de 50% com tal sistema, além de mais de 60% das Goldwing.
Na nova CRF 1100L Africa Twin, a fábrica não se concentrou somente nesse sistema. Potência e o torque foram incrementados, resultando em máquinas superiores à já excelente antecessora. A distribuição de potência e torque na faixa de rotações foi alterada, e as respostas do acelerador eletrônico foram aperfeiçoadas desde as mais baixas rotações. Comandando tudo isso estão os "Riding Modes", com quatro opções de nível de potência, três de freio motor e nada menos que sete seleções para o controle de tração HSTC (Honda Selectable Traction Control).
A CRF 1100L Africa Twin tem um novo chassi tubular de aço, mais leve, e o mesmo vale para a balança de suspensão traseira, derivada da moto bicampeã mundial de motocross, a CRF 450R. Suspensões de curso longo – 230 mm na frente e 220 mm atrás - fazem da maxitrail da Honda uma verdadeira aventureira, capaz de transpor os piores terrenos, inclusive por oferecer 250 mm de distância livre em relação ao solo. Mesmo assim, o assento (regulável) está 20 mm mais baixo do que na versão anterior.
O visual acompanhou a vasta renovação da Africa Twin, porém sem revolucionar sua personalidade: a dianteira está mais afilada, com faróis mais integrados à carenagem, que abriga um painel TFT de 6.5 polegadas "touch screen", funcionalidade que facilita a gestão dos diversos parâmetros de configuração dos comandos eletrônicos.
Agora nos resta esperar (com grande expectativa) a chegada desta novidade para o mercado brasileiro. Com certeza os fãs da marca e da motocicleta contam as semanas para o lançamento oficial da nova CRF 1100L Africa Twin, para colocar as mãos nesta obra de arte do motociclismo mundial e buscar aventuras que o modelo pode oferecer.
Fonte: Motoaction.
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