Não parece que o Brasil está dominado pelo crime organizado e que, em algumas cidades, como o Rio de Janeiro, as autoridades perderam o controle sobre a violência. Para muitos políticos da esquerda oba-oba, aqueles mesmos que ajudaram a destruir nossas instituições e liberaram geral, via leis, para que a bandidagem se multiplicasse qual ratos, a intervenção federal na segurança pública do Rio é apenas mais uma tentativa de golpe. Para boa parte da mídia também. Abundam, ainda, aqueles idiotas de sempre, palpiteiros do mundo ideal, defendendo que a solução para o país é educação para todos, vida boa para todos, um mundo ideal para todos. Enquanto defendem apenas isso como solução, os criminosos, cada vez com menos medo da polícia e da cadeia, tornaram-se muito mais cruéis, usando a brutalidade para dominar a sociedade refém. Ora, quando estiveram no poder, durante mais de 12 anos, os petistas e seus aliados históricos jamais colocaram em prática as maravilhosas ideias que vendiam, quando oposição, de que tinham solução para tudo. Inclusive para acabar com a violência e a criminalidade. Inclusive para resolver a grave situação dos presídios, que eles, aliás, ajudaram a piorar em governos pífios e que só viviam do discurso ou da formação de quadrilhas para assacar os cofres públicos, como hoje está totalmente comprovado. O chefe, aliás, já foi condenado a 12 anos de cadeia, sem contar todos os demais da gangue que estão cumprindo pena ou estarão, em breve.
Quando o governo Temer decidiu intervir na segurança pública, num dos únicos grandes acertos dessa administração, fora da área econômica, ouve-se vozes de protestos, mas sempre dos mesmos. Na mídia aparelhada; na esquerda superada e vampiresca, que está morrendo de inanição porque perdeu o acesso à roubalheira do dinheiro público; nos “sociólogos” e outros “ólogos” que falam muitas asneira (embora se reconheça que há alguns que merecem crédito!) e, é claro, naqueles que sempre defendem os direitos dos manos, contrários aos direitos dos brasileiros de bem, a medida extrema é alvo de duras críticas. Ainda bem. Porque se eles aplaudissem, é porque as medidas não serviriam ao país, mas apenas às suas próprias ideologias. Não se combate o terror com flores e beijos. Combate-se respondendo no mesmo tom, com as Forças Armadas nas ruas, com autorização para dar o troco com a mesma força e a mesma dureza. E colocando bandidos na cadeia, mas com penas duríssimas, sem qualquer benefício. Ou seja, o primeiro passo para acabar com o crime organizado foi dado. Falta agora o outro lado: ter coragem para mudar essas leis esdrúxulas e criminosas, apoiadas por representantes dos criminosos, que dão o controle do nosso país aos bandidos. O primeiro passo já foi dado por Temer. Falta o outro.
GASOLINA MENOS CARA
Milagre! Inacreditável! O preço da gasolina baixou para os postos de combustível e alguns repassaram essa baixa para o consumidor. Parece que é que daqueles filmes de ficção, mas é a mais pura verdade! Neste sábado, em vários postos da Capital, a gasolina era vendida a menos de 4 reais, quando, na semana passada, chegou a bater nos 4,50, em alguns locais. No Acre, em 35 postos pesquisados nos últimos dias, alguns deles já cobravam até 5 reais e 15 centavos o litro. Na Capital rondoniense, para pagamento em dinheiro ou no cartão de débito, a média caiu, neste final de semana, para 3 reais e 98 centavos. Nesta questão, tem razão os protestos do presidente Michel Temer. Basta a Petrobras anunciar algum reajuste nos preços e, em muitos casos, ele é repassado imediatamente ao consumidor, antes que ele consiga dizer Pindamonhangaba. Já quando baixa o custo do litro, raramente essa diminuição chega às bombas ou, quando chega, é em passo de tartaruga. Provavelmente a grita Presidencial já causou algum temor, porque vários postos repassaram, rapidamente, para seus clientes, os novos e menores preços dos combustíveis. Alvíssaras, se é que há alguém aí que saiba o que quer dizer essa linda palavra!
OS DANOS DO CARNAVAL
Lideranças do setor comercial, como o presidente a Associação Comercial de Rondônia, membro do Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL, Vanderlei Oriani, falando em nome dos seus companheiros, estão indignados com o que tem acontecido em Porto Velho, no período do carnaval. Os atos de vandalismo e destruição registrados durante o Carnaval da Jatuarana, deste ano, formam o mote principal dos protestos. “O Bloco passa, faz seu desfile e os lojistas ficam lá atrás, chorando com o saldo do enorme prejuízo. A Prefeitura pode nos ajudar. Pedimos que mude o circuito dos blocos das vias comerciais, para ao menos diminuir os riscos que os lojistas têm de perderem quase tudo!” Oriani lembra que os comerciantes já pagam alguns dos impostos e taxas mais altas do mundo; têm grande dificuldade de sobrevivência e prejuízos de lojas destruídas, com mercadorias furtadas por um enorme grupo de marginais, jamais poderão ser compensados. Ele e as entidades que representa, exigem mudanças para o próximo carnaval. “O ideal seria ter um espaço específico para a festa e que ela fosse tirada das ruas e dos centros comerciais”, sugere o empresário. A coluna assina embaixo.
APENAS DEVANEIOS
Recentemente, aliás, o governo do Estado apresentou mais um projeto de um centro de lazer e eventos, que seria construído futuramente onde hoje é o Parque de Exposições de Porto Velho, conhecido como Parque dos Tanques. Ali, seriam programadas as apresentações dos Bois Bumbás, no Flor do Maracujá, o mais famoso evento cultural do Estado, mas também dos blocos carnavalescos e escolas de samba, A exceção, certamente, seria a Banda do Vai Quem Quer, que arrasta 100 mil foliões, segundo informam todos os anos seus dirigentes, que continuaria saindo nas ruas do centro da Capital. O problema é que esses projetos imensos, com seus custos incríveis, raramente saem do papel. O Espaço Alternativo, por exemplo, projetado para ficar pronto em dois anos, arrasta-se até agora, cinco anos depois, sem estar totalmente concluído. A nova Rodoviária parece que vai se eternizar como plano, tornando-se apenas motivo de piadas e memes nas redes sociais. O Centro de Eventos, já anunciado uma dezena de vezes e jamais tornado realidade, já revê até dinheiro para ser construído. Há cerca de 10 anos atrás, o senador Valdir Raupp conseguiu 20 milhões para a construção, que seria na área do aeroclube, O dinheiro voltou aos cofres da União, porque, é claro, o projeto nunca, jamais, never, saiu do papel...
ESCAPOU POR MUITO POUCO!
Religioso, o deputado Só na Bença, fez questão de ler a Bíblia e agradecer aos céus, por ter escapado ileso de um grave acidente, registrados na última sexta à noite, na BR 364, no trecho entre Vilhena e Pimenta Bueno. Depois de participar de uma solenidade com o governador Confúcio Moura, o senador Valdir Raupp, o presidente da Assembleia, Maurão de Carvalho e várias outras autoridades, Só na Bença saiu rápido em direção a Pimenta, onde teria outra reunião política pouco depois. No meio do caminho, tinha não um daqueles buracos, que causam acidentes toda a hora e nem algum maluco, fazendo ultrapassagem em local proibido. A culpa foi de um bezerro, que atravessava a rodovia num ponto de grande escuridão. Não teve como desviar. O carro do deputado ficou parcialmente destruído e quem viu as fotos e cenas do acidente, não podia acreditar que ele saiu praticamente ileso. A BR 364 mata rondonienses todos os dias e muitos políticos, que andam por todo o Estado visitando suas bases ou fazendo campanhas, já foram vítimas. A mais famosa foi o deputado Eduardo Valverde, no fatídico 11 de março de 2011, ou seja, há sete anos atrás.
ELEIÇÃO OU REELEIÇÃO?
Enquanto o deputado Só na Bença escapava, por pouco, do açougue mortal em que se transformou a 364, dezenas de outros políticos, muitos com mandato, outros o querendo, já percorrem o Estado de ponta a ponta, correndo atrás do eleitor. É clara, óbvia, transparente, a ação de caça ao voto que já se pratica livremente, em todas as regiões. É assim em Rondônia, é assim no Brasil todo. A legislação eleitoral proíbe apenas a campanha aberta e o pedido direto do voto, mas todo o resto é permitido. Reuniões, minicomícios, dezenas de encontros, tudo sempre disfarçado, levam todos os ainda chamados pré candidatos a já gastarem sola de sapato e pneus dos seus carros, percorrendo milhares de quilômetros na campanha, que só vai começar de fato, depois que as convenções escolherem oficialmente seus representantes na corrida das urnas. E quem já tem mandato, consegue usufruir ainda melhor das benesses que essa pré campanha oferece. Certamente que quando ela for oficializada e os que cumprirem à lei à risca entrarem na disputa, já entrarão com meses de atraso e, obviamente, a grande maioria deles, com prejuízos irreversíveis. É por isso que disputa deveria ser chamada de “reeleição” e não de “eleição”, até para sermos menos hipócritas.
DESAFIOS DE MAURÃO DE CARVALHO
A terça-feira marca a abertura do ano legislativo. Representantes do Governo e Judiciário, entre vários outros setores da sociedade, certamente estarão presentes. É um ano diferente, de eleições, em que pelo menos 22 dos atuais 24 deputados estaduais vão buscar a reeleição. Apenas dois estarão fora da luta por cadeiras no parlamento rondoniense: o presidente Maurão da Carvalho, nome confirmadíssimo do MDB para concorrer ao Governo do Estado e Léo Moraes, o jovem deputado da Capital, que quer disputar uma das oito vagas da bancada federal, no Congresso. Será sem dúvida um ano difícil, cheio de complexidades e desafios, principalmente pela renhida disputa que haverá nas urnas, em outubro. Todos os deputados que querem se reeleger vão exigir mais espaço, mais apoio, mais atenção. Por isso, o jogo de cintura de Maurão terá que ser exercido em toda a sua plenitude. Ele terá que gerir a própria candidatura à sucessão de Confúcio Moura e, ao mesmo tempo, cuidar dos interesses dos seus companheiros parlamentares. Além, ainda, de comandar uma Casa com personalidades e interesses tão diferentes. Junte-se a tudo isso a inauguração da nova sede da ALE, para o segundo semestre, provavelmente e será verá que o ano de Maurão será de extremos desafios.
PERGUNTINHA
Pode se esperar resultados positivos com as Forças Armadas nas ruas, combatendo o crime, sem que haja uma mudança radical nas leis feitas apenas para proteger criminosos?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires / Porto Velho-RO.
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