quinta-feira, 31 de julho de 2025

Opinião de Primeira - FERNANDO MÁXIMO DIZ QUE OUVIU A ORIENTAÇÃO DIVINA E VAI DISPUTAR O GOVERNO. O QUE MUDA COM ELE NA SUCESSÃO?

 



Fernando Máximo falou com Deus! Extremamente religioso, foi o que ele disse que faria, antes de decidir se seria candidato ao Senado Federal ou ao Governo de Rondônia. A frase foi pronunciada durante a última participação dele no programa Papo de Redação, com os Dinossauros da Rádio Parecis FM, há alguns dias. Pouco tempo depois, em outra entrevista, agora na emissora do Grupo SGC, dos Gurgacz, ao lado do presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Alex Redano, Máximo confirmou sua decisão. É mesmo candidato ao governo. Para respeitar a legislação, diz que é apenas pré-candidato. Mas não tem mais dúvidas. O que muda nos projetos de vários políticos, que estão se preparando para a disputa da sucessão estadual, em 2026?

Os planos de Fernando Máximo seriam trocados, caso Ivo Cassol consiga ser candidato, ele que é considerado, ainda, a maior força eleitoral para o ano que vem? Esta é a única dúvida, nesta candidatura anunciada. Afora isso, o deputado federal mais votado da última disputa para a Câmara, com 85.604 votos, neste momento enfrentaria Adailton Fúria, prefeito de Cacoal e Hildon Chaves, ex-prefeito de Porto Velho. Marcos Rogério é outro nome fortíssimo, mas ao que tudo indica, o ex-presidente Jair Bolsonaro quer vê-lo disputando o Senado novamente, tanto que escreveu na jaqueta de Rogério o número 222, que ele concorreria em 2026. Ao menos no quadro deste momento, ainda om dúvida sobre o atual senador do PL, seriam os adversários mais fortes. Há e haverá outros nomes, mas, a não ser que surja alguma grande surpresa eleitoral, sem chances de ocupar a cadeira do médico-parlamentar.

Marcos Rogério é um adversário forte, mas pode atender o pedido do ex-Presidente. Fernando Máximo tem o apoio total de Bolsonaro, mas pode disputar pelo PL ou elo Podemos, de quem está muito próximo. Haveria mudança neste projeto de apoio? Adailton Fúria vem com tudo do interior, escudado por duas administrações muito positiva na Prefeitura da sua cidade. É um político em ascensão, embora seu partido, o PSD, seja ainda mais próximo da esquerda, o que poderia lhe complicar na hora do voto, ante um amplo eleitorado conservador e de direita. Hildon Chaves tem, também, percentuais altamente positivos das suas duas gestões em Porto Velho. Até agora é considerado o  melhor prefeito que a cidade já teve, embora Léo Moraes tenha começado muito bem e seja muito cedo para uma avaliação mais definitiva.

Fernando Máximo vem com um apoio especial: o do prefeito de Porto velho, Léo Moraes, a quem ajudou a eleger, na última campanha, percorrendo a Capital e pedindo votos para seu candidato. Isso o ajudaria muito, caso o acordo seja mantido, porque nunca se sabe como será a política no amanhã. O deputado, dos 85 mil votos conquistados, teve 45 mil na maior cidade do Estado, onde Hildon Chaves, um nome fortíssimo, tem seu principal eleitorado. Ou seja, a princípio, Máximo sai com vantagens nessa corrida. Mas é sempre bom lembrar: faltam ainda mais de 15 meses para a eleição. Até lá, muita coisa vai rolar por baixo desta ponte de águas turvas.

BOLSONARO ESCREVEU O 222 NA CAMISA DE MARCOS ROGÉRIO, OU SEJA, QUER QUE ELE DISPUTE A REELEIÇÃO - Não se pode dizer que o ex-Presidente Jair Bolsonaro, mesmo com tornozeleira e proibido de abrir a boca, é ainda uma liderança incontestável em todo o país. Nesta semana, ele liderou uma motociata em Brasília, sem falar nada. Encontrou o senador Marcos Rogério, um dos cerca de uma dúzia de apoiadores de peso que prestigiaram o evento. Bolsonaro se aproximou dele, falou algumas palavras e escreveu na camisa do senador, como se estivesse dando um autógrafo a Marcos Rogério, o número 222. Para bom entendedor, meia palavra basta: o número é o que o rondoniense usará, caso dispute mesmo a reeleição. Como Bolsonaro já tinha anunciado apoio ao Senado para Fernando Máximo e Bruno Scheid, certamente houve alguma mudança de percurso.

Especulações não faltam. Uma delas é que o ex-Presidente teria decidido apoiar a decisão de Fernando Máximo de disputar o Governo do Estado, o que tiraria Marcos Rogério do páreo e o colocaria na reeleição. Ou ainda, optaria por Jaime Bagattoli para a disputa ao Palácio Rio Madeira/CPA. A outra é que teria optado por substituir o nome de Bruno Scheid, que esteve ao lado de Bolsonaro há longos meses e que, neste momento, não está mais em Brasília. Até a noite desta quinta-feira, ainda não havia maiores detalhes sobre o tema. Marcos Rogério não se pronunciou e nem tampouco o empresário de Ji-Paraná.

Dono de quase 70 por cento dos votos dos rondonienses, na última eleição presidencial, o apoio de Bolsonaro ainda é vital para as pretensões dos seus aliados. Mesmo correndo o risco de ir para a cadeia, sem ter cometido qualquer crime, a não ser as acusações sobre um golpe de Estado que não houve, o ex-Presidente tem ainda o apoio muito forte de milhões e milhões de brasileiros, que não aceitam um governo de esquerda. É muito provável que Bolsonaro tenha, ainda, grande influência nas urnas no ano que vem, mesmo sem seus direitos políticos. 

ROCHA DEVE SER O NOME ÚNICO DA FEDERAÇÃO UNIÃO BRASIL E PP NA CORRIDA PELO SENADO, NO ANO QUE VEM - Neste pacote de candidaturas todo, como fica o governador Marcos Rocha? Ele tem aparecido muito bem em várias pesquisas, na maioria delas em primeiro lugar e,  em algumas em segundo, disputando as duas vagas com a deputada federal Sílvia Cristina. O que se sabe é que a Federação formada pelo União Brasil e o PP, estaria projetando um só nome para a corrida senatorial. E este nome, obviamente, seria o de Rocha. Um governo com muitos avanços, uma economia em estágio de cada vez maior crescimento; menor desemprego do país; valorização para grande parte do funcionalismo como poucas vezes se viu na história do Estado, obras em andamento em todas as regiões, enfim, o Governador rondoniense deve ir para a campanha com um cacife dos mais fortes. 

E a relação com Bolsonaro? O governador Marcos Rocha, sempre manteve fidelidade ao seu mentor na política e, certamente, na hora da decisão, poderá contar com o aval dele para suas pretensões a uma das duas cadeiras ao Senado. Por enquanto, embora todas as análises não passem, na verdade, só de especulação, não se pode descartar essa forte possibilidade.

A disputa ao Senado será muito difícil. Com Marcos Rogério entrando na briga e se, na última hora, como normalmente faz, Confúcio Moura também decidir concorrer à reeleição, o quadro ficará ainda mais complexo. Marcos Rocha, contudo, tem sentido fortes apoios por onde anda por toda a Rondônia e, para sustentar suas pretensões para o ano que vem, tem os resultados de um governo vencedor e que, até abril do ano que vem, ainda pretende entregar muito mais. Aguardemos, pois!

JUSTIÇA TARDIA PARA RAFAEL FERA, INJUSTIÇA PARA A PERDA DE MANDATO DO DEPUTADO LEBRÃO - Mudança das regras eleitorais depois do jogo jogado, só acontece em republiquetas. Mas estamos no Brasil, onde quem é mais votado  nem sempre é o eleito (a voz do povo está abaixo das coligações partidárias) e onde quem teve apoio de poucos eleitores, assume o mandato. O caso que envolve o agora deputado federal empossado Rafael Fera e deputado Lebrão, defenestrado de um mandato legítimo, dado pela própria Justiça Eleitoral, resume bem o quadro. Não houvesse tantos meandros eleitorais e os mais votados fossem eleitos, Rafael Fera já estaria na Câmara há muito tempo. Fez o dobro dos votos de Lebrão. E o parlamentar que agora caiu fora, não viveria durante dois anos e meio trabalhando, até que a regra mudasse, durante a partida disputada e ele fosse mandado  para casa.

Não se corrige uma injustiça com outra injustiça, se bem que no nosso país, hoje, isso parece comum. Ora, foi votado, foi diplomado, assumiu o mandato durante dois anos e meio, não foi condenado por corrupção ou outro crime, como cassar seu direito? Ah, são as regras do jogo, mas são criadas por congressistas que só olham seus interesses.. É um jogo que não retrata a verdadeira democracia, porque se assim fosse, o jovem ex-vereador de Ariquemes, não teria esperado para assumir um mandato que a voz das urnas lhe deu há 30 meses atrás.Outros seis parlamentares perderam seus mandatos, quatro de direita, um de centro e apenas um mais à esquerda. Enfim, no caso de Rafael Fera, a justiça foi feita. No caso de Lebrão, ela tardou e falhou. A cada eleição, mais jabuticabas  são colocadas na legislação eleitoral e, no final, ao invés do respeito ao voto, o que se vê é uma tomada do poder por burocracia e meandros que, muitas vezes, ignoram o que o eleitor quer. Lamentável!

COMEÇA NESTA NOITE DE SEXTA A NOSSA MAIOR FESTA CULTURAL, COM QUADRILHAS E BOIS BUMBÁS - Começa nesta sexta-feira, mais uma edição do grandioso Arraial Flor do Maracujá, aquele evento cultural que encanta Rondônia e toda a região norte há mais de 40 anos. Quadrilhas e Boi-Bumbás vão encantar as noites do enorme público que sempre acompanha o Arraial, que, neste ano, vai até o dia 10, o domingo da outra semana.  O  Flor do Maracujá é reconhecido como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial de Rondônia desde 2019,  quando o governador Marcos Rocha, assinou a nova lei, valorizando a manifestação popular e fortalecendo os laços sociais por meio da cultura, música e dança.

Nesta edição,  o Arraial Flor do Maracujá terá arquibancadas para ainda mais  gente,  instaladas não só nas laterais, mas também de frente para o palco. É possível abrigar até 10 mil pessoas sentadas, coisa que jamais aconteceu em edições anteriores. A praça de alimentação terá 64 espaços, entre barracas e ambulantes, oferecendo comidas típicas para o público. Além disso, o Arraial contará com 12 estandes destinados às emissoras de rádio, TV e sites de notícias que farão a cobertura ao vivo, e, outra novidade, um espaço exclusivo para produtores de conteúdo digital.

O evento acontecerá, como nos últimos anos, no Parque dos Tanques, que foi preparado especialmente para receber milhares de visitantes durante os dez dias do espetáculo. Na primeira noite, com o grupo de Carimbó Acredita. Depois, se apresentarão a Quadrilha adulta Nação Caipira, seguida do Boi Bumbá Estrela de Rondônia, seguidos por mais duas quadrilhas.

PODER ABSOLUTO NO BRASIL, MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES SOFRE PUNIÇÕES DO GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS - A situação está complicada e, ao menos até agora, não se imagina uma solução conciliatória. Brasil e Estados Unidos estão mesmo em rota de colisão. Nesta sexta, dia 1º, deve começar o tarifaço americano sobre as nossas exportações, já que não houve qualquer negociação para um acordo. Dois dias antes  a aplicação da lei Magnytski, uma pesada punição imposta pelos Estados Unidos a suspeitos de desrespeito aos direitos humanos e outros delitos, foi aplicada sobre o ministro Alexandre de Moraes, seus familiares e aliados, inclusive no próprio STF. Pelo menos dois ministros da Suprema Corte também estariam numa futura lista para aplicação, também contra eles, da duríssima lei.

A pesada Lei Magnytski aplica pesadas sanções ao CPF, u seja, à pessoa física de quem por ela é atingido. Portanto, por causa dela, o ministro Alexandre de Moraes, hoje o mais poderoso dos brasileiros, terá bloqueados todos os bens ou interesses nos Estados Unidos. Proibição de transações financeiras, a não ser com autorização especial, sem poder receber  fundos, bens ou serviços.  Ou seja, está alijado do sistema financeiro internacional em tudo o que tiver o poder ou autoridade norte-americana, incluindo-se aí proibição de uso de cartões de débito ou crédito com bandeira daquele país.

As sanções já vinham sido anunciadas há algum tempo, mas só agora foram oficializadas. Foi a primeira derrota de Moraes, depois de um longo período em que ele reinou como a principal figura e a  mais poderosa do Judiciário brasileiro. O governo americano considerou, entre outras acusações,  que o ministro liderava o que chamou de “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Até a noite da quinta-feira, não houve reação oficial nem do governo brasileiro e nem do ministro Alexandre de Moraes. O STF divulgou nota se solidarizando com Moraes.

ARENA GIGANTE E CAMAROTE PARA ATÉ DUAS MIL PESSOAS SÃO ATRAÇÕES ESPECIAIS DA EXPOAGRO DE ROLIM DE MOURA - Rondônia assiste desde a quarta-feira e até a próxima segunda, dia 4, uma das maiores feiras agropecuárias do Estado, tendo como principal atração uma arena que pode reunir milhares de pessoas e é considerada a maior do gênero em toda a região norte. Para se ideia, o maior camarote tem nada menos do que 600 metros quadrados, com  capacidade para abrigar até 2 mil pessoas. É a 36ª edição da Expoagro, promovida pela Associação Rural de Rolim de Moura, comandada pelo ex-governador Ivo Cassol. Toda a estrutura do Parque e de sua arena gigante vão abrigar milhares de pessoas, durante seus seis dias de duração. As melhorias, segundo destaca Cassol. Tiveram o apoio de vários deputados estaduais, que destinaram recursos para que a obra ficasse à altura do povo da região.

Além de mostrar a grandeza da economia e do agronegócio, a Expoagro ainda terá espetáculo de rodeios, com a participação e peões e amazonas e distribuição de muitos prêmios aos vencedores. Vários shows estão programados:  João Bosco e Gabriel; Zé Ricardo e Thiago; Zé Neto e Cristiano; Marília Tavares e, ainda, César Menotti e Fabiano. A grande festa de Rolim, grande sucesso há vários anos, integra o calendário das comemorações do aniversário de 42 anos da cidade que a abriga.  

A Expoagro, que começou poucos anos depois da emancipação de Rolim de Moura, se tornou uma das mais importantes feiras agropecuárias do Estado. Ela aquece o comércio e fomenta o desenvolvimento econômico. Líder empresarial da região, Ivo Cassol comemora o sucesso da feira e volta a agradecer a todos os deputados que apoiaram o evento. “Sem eles, não poderíamos ter feito tudo o que fizemos”, concluiu.

MAIS ABUSOS CONTRA NÓS: AZUL CANCELA VOOS DE ÚLTIMA HORA E DEIXA PASSAGEIROS SEM TER COMO VIAJAR - O Escudo Coletivo é um organismo surgido da própria comunidade, reunindo consumidores, para lutar contra os abusos das companhias aéreas que atendem nosso Estado. Ele se une a várias forças, em busca de respeito para com o consumidor rondoniense, coisa que está cada vez mais difícil de conseguir. As grandes companhias que atendem Rondônia continuam cometendo uma série de abusos, sob os olhares complacentes da Anac, a agência que regula a aviação e o próprio Judiciário, que tem evitado aplicar duras sanções a elas, mesmo com todo o desrespeito claramente detectado.

Um dos líderes do Escudo Coletivo, o advogado Gabriel Tomasete, especialista em defesa do consumidor, foi ás redes sociais novamente nesta semana, divulgando um vídeo em que protesta com veemência contra o cancelamento de vários voos da empresa Azul, sem qualquer aviso prévio e sem dar ao passageiro, que já pagou por sua passagem, o direito de optar por outros voos ou outros trechos. Os avisos de cancelamento são feitos às agências de turismo, de uma hora para a outra, sem qualquer explicação. O total de voos cancelados já atinge cerca de 30 por cento.

Rondônia tem sido tratada como uma espécie de pária, pelas empresas aéreas que voam para cá e daqui para o restante do Brasil. Nos impõem tarifas altíssimas (pagamos muito mais do que pagam os acreanos, por exemplo, mesmo mais distantes de Porto Velho cerca de 500 quilômetros) e somos tratados como se estivéssemos pedindo alguma coisa e não pagando caro, muito caro, para conseguirmos voar. Mesmo com todo o péssimo atendimento, o governo brasileiro não abre para a aviação internacional voos para Rondônia, como exige, aliás, a deputada federal Cristiane Lopes. Até quando? 

EMDUR CONFIRMA A PACELE ILUMINAÇÃO A LED TAMBÉM PARA O DISTRITO DE RIO PARDO - O vereador Márcio Pacele segue firme em seu compromisso com os distritos de Porto Velho. Nesta semana, ele esteve na sede da EMDUR para solicitar a implantação de iluminação pública em LED no distrito de Rio Pardo, uma demanda antiga da comunidade local. Pacele reforça seu compromisso com os distritos e garante que continuará acompanhando de perto a execução dos serviços. “Rio Pardo pode contar comigo. Onde tiver uma necessidade, estarei lá! buscando solução. Essa é a missão de quem foi eleito para representar o povo com seriedade e responsabilidade”, afirmou.

Durante a visita, o vereador foi recebido pelo diretor técnico da EMDUR, Paulo Henrique Vieira da Costa, que informou que Rio Pardo já está inserido no cronograma de atendimento da empresa e será contemplado com a nova iluminação nos próximos dias. A notícia foi recebida com entusiasmo por Márcio Pacele, que há tempos vem lutando por mais segurança e qualidade de vida para os moradores do distrito.

 “A iluminação de LED representa um avanço muito importante para Rio Pardo. A tecnologia LED tem se mostrado extremamente eficiente: consome menos energia, tem maior durabilidade e proporciona uma iluminação mais clara e uniforme. Além de garantir mais segurança durante a noite, ela melhora a visibilidade nas vias, valoriza os espaços públicos e ainda gera economia aos cofres públicos por conta de sua eficiência energética”, destacou o vereador.

PERGUNTINHA - Na sua opinião, como combater, com resultados práticos, a situação de cidades como Ariquemes, Porto Velho e Ji-Paraná, onde o número de casos de estupro só aumenta, colocando-as entres as dez cidades do país com maior violência sexual contra as mulheres de todas as idades?


Fonte: Jornalista Sérgio Pires / Porto Velho-RO.






quarta-feira, 30 de julho de 2025

Honda CB 400: descubra por que essa moto virou lenda no Brasil

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Honda CB 400 marcou uma geração de motociclistas brasileiros ao ser a primeira moto de grande porte (para a época) fabricada no país.

Honda CB 400 ainda tem uma legião de fãs - Foto: Divulgação HondaHonda CB 400 ainda tem uma legião de fãs - Foto: Divulgação Honda

Lançada em 1980, ela chegou em um momento em que o mercado nacional carecia de opções intermediárias e logo se tornou símbolo de status e desempenho. A presença do modelo nas ruas não apenas mudou o perfil dos consumidores de motos, como também ajudou a moldar a cultura motociclística brasileira.

Honda CB 400 - Foto: Divulgação HondaHonda CB 400 - Foto: Divulgação Honda

Nas décadas de 1970 e 1980, o uso da motocicleta no Brasil era bastante diferente do atual. O foco era o lazer, com passeios e encontros entre apaixonados por duas rodas. O transporte de passageiros ou entregas, como conhecemos hoje, ainda era raro, raríssimo.

Nesse contexto, a chegada da Honda CB 400 representou um divisor de águas, oferecendo desempenho superior sem abrir mão da confiabilidade, algo fundamental diante das limitações tecnológicas da época.

O impacto da Honda CB 400 foi imediato. Ela logo se destacou pelas suas linhas modernas, acabamento cromado e rodas Comstar — uma inovação que reforçava sua proposta de unir visual arrojado e eficiência mecânica.

Honda CB 400 - Foto: Divulgação HondaHonda CB 400 - Foto: Divulgação Honda

Além disso, seu motor bicilíndrico com 395 cm³ entregava uma performance inédita para o segmento, com 40 cv de potência e velocidade final que superava os 170 km/h.

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A chegada da CB 400 e o impacto no mercado brasileiro

Com o fechamento das importações nos anos 1970, os motociclistas brasileiros ficaram limitados às motos de baixa cilindrada. A Honda CB 400, com seus 400 cm³, veio preencher uma lacuna entre as 125 e 180 nacionais e as antigas CB 750 importadas, as tradicionais "sete galo".

Segundo a Honda, o lançamento do modelo causou grande alvoroço. Em junho de 1980, as concessionárias registraram filas e listas de espera. O fenômeno do ágio se espalhou: consumidores estavam dispostos a pagar mais do que o preço sugerido apenas para garantir a nova moto. Praticamente toda a produção de lançamento já estava vendida!

Além do visual e da potência, o modelo chamava atenção por sua engenharia. O motor bicilíndrico, com comando de válvulas no cabeçote e três válvulas por cilindro, representava tecnologia de ponta. Acoplado a um câmbio de seis marchas, entregava bom torque e desempenho estável em velocidades de cruzeiro — ideal para viagens e passeios.

Design e tecnologia: diferenciais marcantes

Um dos elementos mais lembrados da Honda CB 400 é seu design. A moto exibia um conjunto robusto e moderno. Na parte de tecnologia, a partida elétrica já fazia toda a diferença! O painel tinha mostradores que até então eram diferenciais para os automóveis, como as rotações, por exemplo.

Painel da Honda CB 400 - Foto: Divulgação HondaPainel da Honda CB 400 - Foto: Divulgação Honda

O tanque com linhas fluidas e imponentes, o assento largo e confortável, e os instrumentos bem posicionados tornavam a experiência de pilotagem mais agradável. A CB 400 unia estética e funcionalidade de forma rara para o padrão nacional da época.

Despedida da CB 400

A primeira evolução do modelo surgiu em 1982 com a CB 400 II, uma versão mais refinada, que trouxe duas grandes melhorias: freios dianteiros com disco duplo e um novo guidão, mais elevado. Novas opções de cores também ajudaram a renovar o apelo da motocicleta junto ao público.

CB 400 II: uma versão mais refinada da CB 400 - Divulgação HondaCB 400 II: uma versão mais refinada da CB 400 - Divulgação Honda

Mas em 1983, a Honda deu um passo além. Apresentou a CB 450, com motor aprimorado, mais potência e atualização no design. A CB 400 começava a sair de cena, culminando em sua versão final, apelidada de “Tucunaré”, lançada em 1984. Essa versão perdeu alguns de seus elementos clássicos, como as rodas Comstar e boa parte dos cromados.

Por outro lado, ganhou as novas verões de faróis e um novo painel, que seriam utilizados na nova CB 450.

CB 400 Tucunaré - reprodução Redes SociaisCB 400 Tucunaré - reprodução Redes Sociais

Ao todo, entre 1980 e 1984, foram produzidas 67.550 unidades da Honda CB 400, encerrando um ciclo que deixaria marcas profundas na memória dos motociclistas brasileiros.

A CB 450 iria continuar o legado, como a "CBzona". Esse modelo chegou a ser produzido até 1994. Mas essa já é outra história, que também iremos contar.


Fonte: Tudo de Moto.com.br



Ponta do Lápis em Movimento






Reflexões Estoicas



"Olhar para as riquezas com admiração é testemunhar a ilusão da busca de por bens materiais. A verdadeira riqueza não reside na acumulação, mas na apreciação do que já possuímos. Ao Admirar o mundo à nossa volta com gratidão, descobrimos que a simplicidade é o tesouro mais valioso. A riqueza real está em cultivar uma mente desapegada, capaz de encontrar encanto nas coisas mais simples da existência."

                 SÊNECA, ESPÌSTOLA,110, SOBRE A SIMPLICIDADE




SBM 600S: a nova big trail da Shineray lançada no Brasil por R$ 46.990

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A SBM 600S, nova trail de média cilindrada da Shineray Brasil, foi lançada durante o Festival Interlagos 2025, em São Paulo. O modelo, que já havia sido flagrado em testes pelo país, agora está confirmado e deverá começar a ser vendido ainda no segundo semestre de 2025, com preço sugerido de R$ 46.990 (nas lojas).

SBM 600S a nova trail da ShineraySBM 600S a nova trail da Shineray - Festival Interlagos 2025

A trail é versão da QJMotor SRT 600 SX, parceira da Shineray no projeto SBM - Shineray Brasil Motors - dedicada exclusivamente ao segmento de motocicletas de média e alta cilindrada.

A novidade chega ao mercado brasileiro com uma proposta clara: ser uma alternativa acessível e bem equipada frente às líderes da categoria, como a Suzuki V-Strom 650, por exemplo, que deverá ser sua principal concorrente no mercado nacional.

Sobre a SBM 600S

A SBM 600S adota uma proposta visual moderna e funcional, pensada para quem busca uma motocicleta versátil, tanto para o uso urbano quanto para viagens e aventuras. O modelo conta com rodas raiadas com pneus sem câmara, solução que oferece mais resistência e segurança em trajetos mistos.

SBM 600S - detalhes da bolha e protetoresSBM 600S - detalhes da bolha e protetores

O visual é reforçado por elementos como bolha frontal, protetores de manopla, proteção de carenagem, além de suporte de fábrica para bagageiros laterais e top case. A dianteira segue o estilo das motos adventure, com um farol em LED de formato achatado, e luzes auxiliares muito semelhantes aos da Tracer 9 2025, além de iluminação full LED e acabamento que transmite robustez.

O escapamento elevado e a proteção inferior do motor também destacam a aptidão da moto para enfrentar estradas de terra, trechos alagados e trilhas leves. Tudo isso sem perder o conforto no uso diário e rodoviário.

SBM 600S - protetores de sérieSBM 600S - protetores de série

Motor e ficha técnica

A motorização da SBM 600S é um dos grandes atrativos. Trata-se de um bicilíndrico DOHC, 8 válvulas, com 554 cm³, arrefecimento líquido e desenvolvido pela QJ Motor — grupo chinês que controla marcas como Benelli, Keeway e Lifan.

Esse conjunto entrega 56,1 cavalos de potência a 8.250 rpm e 5,5 kgfm de torque a 5.500 rpm. O câmbio é de seis marchas, com embreagem assistida e deslizante, trazendo mais suavidade nas trocas e segurança em reduções bruscas.

SRT 600SX - QJMotor - DivulgaçãoSRT 600SX - base da SBM 600S - QJMotor - Divulgação

A frenagem é feita por discos duplos de 320 mm na dianteira e disco de 260 mm na traseira, com ABS de dois canais, que pode ser desligado — um recurso cada vez mais desejado por quem busca explorar também fora do asfalto.

Os pneus seguem as medidas 110/80 R19 na dianteira e 150/70 R17 na traseira, combinação típica de motos trail voltadas ao uso misto.

Preço e novas lojas SBM

Com preço sugerido divulgado de R$ 46.990 (nas lojas), a SBM 600S deverá chegar às lojas SBM ainda no segundo semestre de 2025. 

SBM 600S - DivulgaçãoSBM 600S - Divulgação

Segundo as informações divulgadas pela própria Shineray, neste segundo semestre uma rede de 33 lojas deverá entrar em funcionamento, direcionada exclusivamente à linha SBM. A localização dessas lojas não foi divulgada, mas contarão com estrutura completa de showroom, oficina e peças.

Tecnologia e recursos de série

Além do conjunto mecânico, a SBM 600S aposta em conforto e autonomia. O tanque de combustível é de 20,5 litros, enquanto o peso em ordem de marcha de 220 kg é bem distribuído graças ao assento a 845 mm do solo, permitindo boa ergonomia até para pilotos de menor estatura.

Painel da SBM 600S - DivulgaçãoPainel da SBM 600S - Divulgação

O modelo ainda conta com itens de conforto raros na categoria, como aquecimento de manoplas e, possivelmente, aquecimento de banco — embora esse último recurso não tenha sido oficialmente detalhado no lançamento. O painel totalmente digital, iluminação completa em LED e a presença de controle de tração e ABS com desligamento reforçam o apelo tecnológico.


Fonte: Tudo de Moto.com.br