É perceptível o avanção de introdução feminina no mercado de trabalho, entretanto, ainda assim são necessários avanços na forma como essas relações acontecem
A história humana desde o primórdios, dominado pela força, até o apogeu das civilizações, demonstra que a mulher sempre teve que buscar suas conquistas mediante muitas dificuldades e esforços, e é nesse sentido que a história da ascenção da mulher na vida profissional, social e pública da sociedade se manifesta. A asscensão feminina é relativamente recente considerando toda a história, e muitas foram as lutas que as mulheres tiveram que enfrentar para tentar obter os mesmos direitos que os homens no mercado de trabalho. Um marco importante dessas batalhas foi o acidente catastrófico ocorrido em Nova York, em 1911, na fábrica têxtil Triangle Shirtwaist Company, sendo 125 mulheres e 21 homens, enquanto trabalhavam em condições precárias. Mas apesar do fato lamentável, a tragédia impulsionou ainda mais outras mulheres a lutarem e, como consequência, alguns outros direitos foram adquiridos, como a diminuição da jornada e melhorias no local de trabalho, que antes eram mantidos em condições insalubres.
Trazendo para um constexto mais recente, é perceptível o avanço de intrudução feminina no mercado de trabalho, entretanto, ainda assim são necessários avanços na forma como essas relações acontecem. Um estudo realizado pela McKinsey & Caompany, empresa global de consultoria de gestão que atende empresas líderes, govenros, organizações não governamentais e organizações sem fins lucrativos, aponta que as mulheres estão exigindo mais do trabalho e que as lideranças feninimas estão trocando empregos na taxa mais alta já vista.Isso pode ter sérias implicações para as empresas. Agora, as empresas estão lutando para manter as poucas mulheres líderes que possuem.
As razões pelas quais as mulheres líderes estão buscando novas oportunidades de trabalho são decorrentes das condições atuais no trabalho que dificultam o seu avanço: são mais propensas a sofrer microagressões deprecitativas, ter seu julgamento questionado, duvidar da sua qualificação para o trabalho, tratativas desiguais em relação aos homens e ausências de reconhecimento.
Em comparação com os homens do mesmo nível, as mulheres líderes fazem mais para apoiar o bem-estar dos funcionários e promover a diversidade, a equidade e a inclusão - prática hoje que é essencial nas organizações e que melhora drasticamente a retenção e satisfação dos funcionários. Outro estudo da MacKinsey & Company salienta ainda que uma empresa com equidade de gênero na liderança tem resultado financeiro, em média, 21% maior do que as que não possúem essa característica. Na América Latina, esse índice chega a 93% quando se comparam companhias do mesmo setor.
Assim sendo, as empresas que não agirem em resposta a essa tendências correm o risco de perder mais mulheres líderes e ter implicações negativas em seus resultados, já que as mulheres estão liderando a transição para um ambiente de trabalho mais humanizado, inovador e inclusivo, que é a próxima geração de funcionários quer e espera.
Fonte: NATÁLIA PEREZ - Corrdenadora de RH da Associação Comercial e Empresarial de São José do Rio Preto (Acirp) / Jornal Diário da Região.
Um comentário:
Sensacional
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