Às vezes não bastam muitos atributos e competência, porque quem não tem um pouco de sorte, corre o risco de ficar pelo caminho. O caso do deputado Léo Moraes se enquadra neste contexto. Decidido a não disputar a reeleição para a Câmara, Léo só toparia, como Plano A, concorrer ao Governo ou, na pior das hipóteses, entrar na briga pela única vaga ao Senado. Ele se destacou no Podemos, até que começou a ter que carregar nas costas, nestas terras de Rondon, o pesadíssimo nome do ex-juiz Sérgio Moro, que jamais cresceu como a sonhada terceira via para a Presidência. Pelo contrário, está empacado numa posição secundária, da qual não consegue sair. Neste contexto, Léo corria o risco de estar fadado a ser apenas um coadjuvante, na batalha política que se aproxima, em Rondônia. Até que... Até que caiu no seu colo, obviamente sem lhe tirar todos os méritos, uma possível (embora ainda longe de ser oficializada) candidatura à sucessão de Marcos Rocha pelo poderoso MDB, o maior partido do Estado e que estava órfão de um nome viável na disputa, desde a anunciada não candidatura de Confúcio Moura. Os eventos foram se sucedendo com grande rapidez e culminaram com uma participação de Léo Moraes no grande encontro emedebista em Ouro Preto, na semana passada, quando seu nome encontrou receptividade positiva entre os membros do partido. Já teria o aval dos poderosos Confúcio Moura, senador e do presidente regional e coordenador da bancada federal, Lúcio Mosquini, embora as conversas estejam recém iniciando.
Como nesta quinta se abre a janela para a troca de partidos, a partir de agora o quase ex-Podemos Léo Moraes pode se tornar o néo emedebista, ele sim, surgindo como uma terceira via entre os até agora mais fortes candidatos, o governador Marcos Rocha e o ex-governador Ivo Cassol, já que é provável que Marcos Rogério esteja fora da disputa. Embora ainda na fase das especulações, o casamento do parlamentar com o MDB, seria daqueles acontecimentos que consolidam a verdade de que a política é extremamente volátil, tal como as nuvens que mudam rapidamente de lugar, naquela catilinária que se conhece, quando se comenta as mudanças surpreendentes que ela possibilita. Há algumas semanas atrás, não havia um só indício da aproximação de Moraes com o MDB. Pois agora ela está no tabuleiro da nossa política. O partido de Jerônimo Santana, Valdir Raupp e Confúcio Moura estaria, enfim, voltando ao jogo. E, quem sabe, querendo um quarto governador no Estado? Falta, contudo, combinar com o eleitor. Enfim, esse o quadro do momento, em que, até novos indícios, apontam um amplo favoritismo para a reeleição de Marcos Rocha, ainda mais com o apoio de Hildon Chaves, já que as outras candidaturas, ao menos por enquanto, não estão postas.
MOSQUINI DIZ QUE HÁ APENAS ESPECULAÇÃO E QUE MDB CONVERSA TAMBÉM COM MARCOS ROCHA E MARCOS ROGÉRIO - Sobre uma possível ida do deputado Léo Moraes ao MDB e sua eventual candidatura ao Governo, a posição oficial do partido foi dada ontem pelo deputado Lúcio Mosquini, atestando que, por enquanto, o que há, em relação a Léo, é, apenas, “muita especulação!”. Com exclusividade para este Blog, Mosquini afirmou que “não tem nada certo ainda!” O presidente regional do partido, depois de destacar que há, em relação a Léo, uma grande amizade, acrescentou que o MDB está conversando com diferentes forças políticas, antes de definir seu caminho para a eleição deste ano. “Já tivemos reuniões com o secretário Júnior Gonçalves, do grupo do governador Marcos Rocha e também com o próprio Marcos Rogério. Ou seja, além de Léo, o MDB dialoga com outras duas forças políticas que têm posição de destaque, hoje na nossa política. Mas, diz o líder emedebista, “não há nada definido, até agora”. Mosquini destaca, ainda, que há uma prioridade, no atual momento, em relação às decisões que o partido deve tomar: “nosso maior interesse, agora, é estabelecer as nominatas federal e estadual”, concluiu. Neste contexto, o líder emedebista põe o seu maior esforço, para que não haja prejuízos tanto em relação às cadeiras em disputa no Congresso Nacional quanto da Assembleia Legislativa.
DEPUTADOS FEDERAIS COMEÇAM A DECIDIR SE FICAM ONDE ESTÃO OU VÃO PROCURAR OUTRAS SIGLAS - Da nossa bancada federal, quem fica onde está e quem troca de partido, com a janela que começou e vai até o final de março? Podem haver trocas surpreendentes, embora ainda tudo seja só ilação. Tudo indica que Lúcio Mosquini e Mariana Carvalho ficam onde estão, ele comandando o MDB e ela o PSDB. Mariana, aliás, pode concorrer ao Senado e essa hipótese se torna cada vez mais próxima da realidade. Léo Moraes está com um pé e meio no MDB. Mauro Nazif, líder do PSB, muito provavelmente não troca de legenda, mas a representante de Ji-Paraná, a deputada Silvia Cristina, pode sim encontrar outro caminho, embora sem deixar de valorizar sua ligação muito forte com o PDT de Acir Gurgacz. Expedito Netto comanda o PSD no Estado e é racional que ele fique onde está. Jaqueline Cassol comanda o PP no Estado e, como não disputará a reeleição e sim uma cadeira ao Senado, também não tem motivos para mudar. Já o Coronel Chrisóstomo concorre a um segundo mandato, mas não pelo PSL, que agora é o novo União Brasil, mas sim pelo PL, seguindo a sigla do presidente Bolsonaro. Por enquanto, o quadro é esse. Mas, a partir de agora e até o fim da janela de troca de partidos, muita coisa pode acontecer.
HILDON OFICIALIZA: FICA NA PREFEITURA ATÉ O FIM DO SEU MANDATO E NÃO CONCORRE EM OUTUBRO - Todos os indícios já apontavam para o que vem se falando há algumas semanas: Hildon Chaves continuará comandando a Prefeitura de Porto Velho até o final do seu mandato, em 31 de dezembro de 2024. Há algum tempo atrás, numa reunião fechada com um grupo de vereadores, que formam a base do Prefeito na Câmara Municipal, Hildon já havia avisado que estava fora da eleição de 22. Inclusive liberou seus amigos, apoiadores e eleitores mais próximos, para que optassem por outras candidaturas, caso assim quisessem. No último sábado, durante encontro na Fimca, quando oficializou seu apoio à candidatura de Marcos Rocha à reeleição, pela primeira vez o Prefeito se pronunciou publicamente sobre o assunto, avisando que não será mesmo candidato neste outubro que se aproxima. O que ficou no ar, porque até agora o assunto não foi tratado, a não ser nos bastidores, é como ficará a situação do jovem vice-prefeito Maurício Carvalho, já que havia a promessa de que ele seria Prefeito por dois anos, quando Hildon, saísse para concorrer. Esse acordo não existe mais. Em breve se saberá o caminho de Maurício...
AGÊNCIA NACIONAL AUTORIZA MINERAÇÃO DO NIÓBIO NA AMAZÔNIA. RONDÔNIA FICA FORA, POR ENQUANTO - Vai dar o que falar, porque todas as questões que envolvem garimpo, são sempre complexas: o governo brasileiro autorizou a apenas um empresário do ramo, explorar uma área que é uma vez e meia o tamanho da cidade de São Paulo, para retirar uma das nossas maiores riquezas da Amazônia, o nióbio. A autorização foi dada pela Agência Nacional de Mineração. O empresário José Carlos Silva Martins, dono da empresa Ourocan, poderá fazer a mineração, inclusive em áreas próximas a terras indígenas e áreas de conservação, o que já está causando frisson nos ambientalistas, aqueles que todos já conhecemos. As autorizações abrangem áreas que somam mais de 215 mil hectares, principalmente no Amazonas e no Pará. Rondônia não estaria neste pacote em que o megaempresário poderá explorar o nióbio. Por aqui, onde se afirma que há uma das maiores minas do mundo, do nobre metal, não há informações oficiais sobre o assunto. Também faltam detalhes sobre alguma mudança na legislação, que permita a exploração na região denominada Cabeça de Cachorro, em São Miguel da Cachoeira, no Amazonas, porque ali é uma reserva indígena. Os amazonenses calculam que só naquela região, haveria milhões de toneladas do produto. Especialistas afirmam que, apenas com suas reservas de nióbio, o Brasil poderia ser um país rico, sem dívidas e com toda a sua população atingindo um nível de vida muito superior do que o atual. O nióbio é um material nobre, usado para fabricação de espaçonaves, aviões, celulares, computadores e muito mais. Não é explorado em toda a sua potencialidade, por causa das questões ambientais.
EMPREENDEDOR DE SUCESSO, TITO CORDEIRO INAUGURA QUARTO FEDERAL BURGER, NO PORTO VELHO SHOPPING - Há uma série de exemplos do sucesso do empreendedorismo em Rondônia. Se poderia citar dezenas deles, de pessoas que começaram do zero, trabalharam duro, com seriedade, muitas vezes envolvendo toda a família e com dedicação, seriedade, muito suor e respeito aos seus clientes, foram se consolidando. O caso do empresário Tito Cordeiro é desses exemplos que se deve destacar. Ele veio de Ariquemes e começou um pequeno negócio, trabalhando 18 horas por dia, até que seu empreendimento, o Federal Burger, foi crescendo, agradando a população e, hoje, suas lojas vivem lotadas. O sucesso levou a mais um investimento em Porto Velho. Nesta sexta-feira, o Federal Burger inaugura sua quarta filial, desta vez no Porto Velho Shopping. Tito e sua família comemoram mais este avanço, na medida em que o Federal Burger tem se tornado um empreendimento de grande sucesso. Além disso, o projeto já nasce também com um rosto voltado para as questões sociais. Na semana passada, por exemplo, o Federal Burger abriu sua casa de apoio, para abrigar dezenas de pessoas que vêm do interior, com seus acompanhantes, para serem atendidos em hospitais de Porto Velho. A inauguração da nova casa, nesta sexta, no Shopping, será a partir das 10 horas da manhã.
IRRESPONSABILIDADE: ALUNA FINGE ESTAR CHEIRANDO COCAÍNA EM SALA DE AULA E DIZ QUE FOI SÓ UMA BRINCADEIRA - Mais um evento negativo envolvendo uma escola estadual explodiu nas redes sociais. Uma brincadeira de mau gosto, foi registrada em vídeo na Escola Flora Calheiros. Uma aluna, de forma infantil e apenas para fazer uma piada, aparecia no vídeo, dentro da sala de aula, cheirando algo que, obviamente, parecia ser cocaína. As cenas viralizaram e tiveram milhares de acessos, inclusive com comentários, no geral, protestavam contra o ato da jovem estudante. Era tudo uma bobagem. Ela insinuou estar usando droga, enquanto cheirava um produto que era apenas canela em pó. No dia seguinte ao lamentável episódio, novo vídeo foi gravado, dessa vez com a menina ao lado de professores da sua escola, se desculpando pela brincadeira de mau gosto e afirmando que jamais ocorreu uso de drogas por ela ou seus colegas. O episódio não teve, ao menos até agora, maiores consequências, a não ser o aviso de que qualquer repetição merecerá punição exemplar. Em outras regiões do Brasil, idiotas como a estudante rondoniense, também fingem estar usando cocaína dentro das salas de aula, usando sal ou pó de giz, apenas para fazer encenação aos seus colegas. É a típica brincadeira que não serve para nada, a não ser deixar pais, professores, diretores e toda a estrutura da educação estadual extremamente preocupadas.
QUASE UMA SEMANA DE BR INTERROMPIDA E OBRAS DE ELEVAÇÃO DA PISTA NÃO ESTÃO PRONTAS - Mais um dia de espera, angústia, prejuízos. Centenas de motoristas, alguns esperando no mínimo cinco horas, num engarrafamento que parece não ter fim, aguardam que o Dnit (com apoio do DER do governo de Rondônia), consiga, finalmente, liberar o trânsito normal na BR 364. Um longe trecho da pista, tanto no sentido Porto Velho/Ariquemes, como de lá para cá, foi tomado pelas águas há quase uma semana. Desde a segunda-feira, em alguns horários, uma das pistas é liberada, enquanto a outra fica fechada. O revezamento noturno, de uma em uma hora para cada sentido da BR, ajudou a diminuir o desespero de muitos motoristas, alguns acompanhados de suas famílias, que ficaram pelo menos 96 horas parados nos dois lados da cheia do rio Jamari, que atingiu a rodovia. Contudo, a situação está longe de normalizar. As chuvas continuam e a lentidão das obras para elevação da pista no trecho submerso, são empecilhos para que o tráfego volte a algo perto do normal. O martírio dos motoristas ainda vai longe...
PERGUNTINHA - Na sua opinião, a guerra de agressão da Rússia pode ter reação armada de outros países e se transformar num confronto envolvendo várias nações ou o conflito tende a se encerrar, sem se espalhar pelo mundo?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires / Porto Velho-RO.
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