O domingo é dia de descanso, de um pouco de paz, mas também pode servir para atos de reflexão. Por isso, é bom que se reflita sobre o que está acontecendo hoje, no mundo, comparando com um passado não tão distante. Nos anos 30, logo depois da quebra da economia americana, a Europa fervilhava. A Alemanha pagava pesadas indenizações de guerra, estava desmilitarizada, dominada, sem futuro. Por lá, surgiu um único homem que, em poucos anos, despertou o sentimento nacionalista dos alemães, dominou seus corações e mentes e transformou um dos povos mais cultos em uma nação de apoiadores fanáticos e poucos depois, em exterminadores de gente que representava raças que não a ariana, que os alemães consideravam muito superior ao resto da Humanidade. Foram tempos terríveis, que só acabaram com quase 55 milhões de mortos, seis milhões deles apenas por serem judeus. Passados 77 anos do fim da Segunda Guerra, ainda há resquícios dela, de uma forma ou de outra, na divisão do mundo e em seus dramas. O que se imaginava, contudo, era que a figura de um único líder violento e descontrolado, fosse uma imagem que ficaria no passado, para sempre, até porque todas as lições da tragédia haviam sido aprendidas. Claro que não foram. Pior ainda, o perigo voltou, agora com um trágico ingrediente: o risco de uma guerra atômica, que, numa hipótese mais terrível, embora ainda distante, pode destruir a vida neste Planeta, ao menos como a conhecemos.
Claro que Vladimir Putin ainda está longe das loucuras trágicas trazidas à Humanidade por Adolf Hitler e por Stalin, que foi ainda pior, porque Hitler atacou o mundo externo, enquanto o líder soviético exterminou milhões de vidas do seu próprio povo. Mas há uma semelhança perigosa: o agora dono da Rússia foi se firmando como um ditador, criando leis apenas para mantê-lo no poder, eliminando inimigos e impondo medo dentro e fora do seu país e, tal como Hitler, ignorando os acordos internacionais, invadindo seus vizinhos e ameaçando outros. Todos sabem o quanto custou e no que resultou a terrível guerra imposta ao mundo pelos nazistas. A história não esquece também o espírito sanguinário e genocida de Stalin. Ambos ocupam um lugar de honra entre os grandes assassinos da Humanidade, pelas milhões de vidas perdidas, por causa deles e de suas loucuras ideológicas. Mas Putin tem, hoje, um poder maior do que os dois vilões da História juntos. Ele pode apenas apertar um botão e, só com isso, começar a dizimar boa parte da Humanidade, tanto no seu país como em todo o Planeta. Hitler chegou a tentar criar a bomba atômica, Stálin a tinha, mas nunca usou. O novo ditador russo, contudo, está ameaçando o mundo com seu dedo mágico e os botões que podem nos destruir. O perigo, hoje, é imensamente maior do que o foi nas décadas de 40 e 50. Corremos riscos, todos os humanos, de sumirmos do mapa, por uma decisão tétrica do perigoso Putin. Ele é o maior pesadelo para o mundo, hoje. E já ameaça mexer seu dedo sobre o botão do Apocalipse.
ALFÂNDEGA NO PORTO: DIREÇÃO GARANTE QUE EXIGÊNCIAS DA RECEITA SERÃO ATENDIDAS - Houve uma preocupação geral quando estourou a notícia de que o porto organizado de Porto Velho poderia perder o alfandegamento, conquistado há mais de 25 anos. Preocupação compreensível, mas com reação imediata do governo rondoniense. O maior problema é a falta de um local correto para a implantação do sistema de alfândega, sem o qual não é possível o trabalho da Receita Federal, para liberar cargas e permitir o funcionamento normal do porto, que hoje movimenta nada menos do que 1 milhão e 500 mil toneladas de grãos no ano. Um acidente em 2015, quando um vendaval destruiu a área que existia para a alfândega, deu início a algumas dificuldades para que o prédio fosse reconstruído. Nos últimos meses, surgiu outro problema: quando a obra já estava quase pronta, com cerca de 94 por cento do total, a empresa que a realizava desistiu. A direção do porto, hoje comandado pelo diretor-presidente Fernando Ramos Parente, deu início a uma nova licitação, para a conclusão do que ainda falta do trabalho. Nota da direção da estatal afirma, entre outras coisas, que “é necessário destacar que todas as pendências apontadas estão sendo trabalhadas junto ao governo do Estado, para que sejam regularizadas. No escopo de atender aos requisitos indispensáveis ao pleno funcionamento portuário, há um trabalho integrado para manutenção das operações. A diretoria do Porto Organizado reitera que todas as atividades de movimentação de cargas continuam ocorrendo normalmente". Fernando acrescenta ainda que “todas as ações para a manutenção do alfandegamento estão em curso, até porque essa situação já vem sendo tratada desde antes da notificação. Traduzindo: dentro do prazo estabelecido, o Porto Organizado de Porto Velho pretende cumprir todas as exigências para que a movimentação de cargas não sofra qualquer atraso.
FIERO APELA PARA SOLUÇÃO RÁPIDA E PRESIDENTE DO PORTO ORGANIZADO DIZ QUE OBRAS ESTÃO QUASE PRONTAS - "Essa notícia preocupa demais a todos, já que o processo aduaneiro, seja de importação ou exportação da produção de Rondônia destinada ao mercado exterior, pode ficar comprometida, pois depender de outro porto complicaria e geraria grandes custos. Pedimos que o Porto e a Receita Federal busquem o melhor caminho, o mais rápido possível, para solucionar essas questões, sejam elas tributárias ou de infraestrutura, mas mantenham o alfandegamento em Porto Velho". O comentário, do alto do seu conhecimento sobre a importância do Porto para a economia do Estado, é do superintendente da Fiero, Gilberto Baptista. O presidente do Porto, Fernando Parente, contudo, tranquiliza as autoridades e diz que tudo está sendo feito, no sentido de cumprir todas as exigências. Fernando lembra também que o Porto está sempre em expansão e que oferece toda a segurança necessária aos usuários. Destaca ainda que com os projetos de crescimento, que já estão andando, nosso porto poderá ampliar significativamente a movimentação de cargas, estando, segundo ele, “pronto e preparado para atender as demandas do crescimento do agronegócio em nosso Estado”. Pelo porto, aliás, passaram mais de 33 mil containers, no ano passado, atendendo a esse e a outros setores da produção. Agora, a direção do Porto luta contra o tempo, para cumprir todas as exigências da Receita e de outras demandas. A torcida é para que haja bom senso e parceria, no sentido que um trabalho de vital importância para o contexto da nossa economia, não sofra interrupção. Mãos à obra, portanto...
AGORA PRIMEIRO TEMA DA PAUTA, STF VAI DIZER SE CASSOL PODE OU NÃO SER CANDIDATO AO GOVERNO - Há mais de um mês, seguidores do ex-governador e ex-senador Ivo Cassol vivem na angústia da espera. Na pauta do STF há semanas, a decisão sobre mudanças na Lei da Ficha Limpa, que beneficiaria não só o rondoniense, mas pelo menos seis dezenas e meia de políticos país afora, têm ficado na fila. Agora não! O último tema na pauta dos ministros, foi decidido nessa semana que termina, com a aprovação do pornográfico Fundo Eleitoral de 4 bilhões e 900 milhões de reais. O tema do interesse de Cassol e todo esse grupo de lideranças políticas passou agora para o primeiro lugar na pauta e, dessa vez sem qualquer dúvida, a menos que aconteça algo muito inesperado, será definido entre a quarta e a quinta-feira. Ou seja, até a noite desta quinta que está chegando, a decisão se Cassol pode ou não entrar no rol dos que vão concorrer ao Governo. Depois da decisão, o que se ouve nos bastidores, é que adversários do ex-governador já estariam preparando recursos, caso o STF o beneficie.
VOZ EXPERIENTE DA NOSSA HISTÓRIA DIZ QUE NÃO HÁ OPOSIÇÃO AO ATUAL GOVERNO DE RONDÔNIA - Um importante personagem da história de Rondônia, que por decisão pessoal decidiu se afastar da política e não quer falar publicamente sobre o tema, comentou a esse blog, numa conversa informal nessa semana que se encerra, que o governador Marcos Rocha, ao menos até agora, não teve nenhuma oposição. E que, por isso, tem grandes chances de se reeleger. Para a personalidade que fez o comentário, há acertos no governo, mas também erros que a oposição ignora, deixando livre o caminho de Rocha, na sua busca por mais um mandato. A verdade é que, até este momento, as candidaturas oposicionistas não estão oficialmente postas e nem são conhecidas, ainda. Os únicos nomes até agora postados são os do próprio Governador e de dois membros da esquerda, o ex-deputado federal Anselmo de Jesus, do PT e o professor e advogado Vinicius Miguel, do Cidadania. Obviamente que quando começar a campanha pra valer, as unhas afiadas dos oposicionistas serão mostradas, embora os governistas se digam muito bem preparados para cortá-las. Esperemos, pois!
COFRE CHEIO, OBRAS, ADESÃO DE PREFEITOS: A BATALHA PELA REELEIÇÃO ESTÁ TENDO RESULTADOS - Neste contexto, contudo, há que se fazer justiça às ações de bastidores dos governistas, liderados pelo próprio Rocha, mas com uma mão forte e decisiva do seu chefe da Casa Civil, Junior Gonçalves. As estratégias estão dando certo, porque as conversas têm sido olho no olho, com respeito aos que aderem ao projeto e também aos que não o fizeram. Há que se considerar que uma candidatura ao Governo que tenha, como informa o grupo palaciano, nada menos do que 34 prefeitos já no pacote da reeleição (aliás, nestes últimos dias, mais dois, Paulo da Remap, de Machadinho e Marcélio Brasileiro, de Nova Mamoré, aderiram ao projeto), está muito fortalecido, mesmo longo tempo antes da eleição. Não há como ignorar também ações do governo, como projetos do tipo do Tchau Poeira e outros, de presença nos municípios, que ajudam muito nesta complexa missão de reeleger o detentor da cadeira do Palácio Rio Madeira/CPA. Tudo isso graças aos cofres cheios, que permitem, por exemplo, a liberação de quase 2 bilhões de reais aos municípios, em três anos. Houve – e ainda há – quem subestime a força de quem está no poder e tem o cofre na mão. Mas é bom rever essa posição, porque Rocha e seu grupo esão vindo com uma força antes não imaginada, na batalha para permanecer mais quatro anos no poder.
DANIEL PEREIRA TEM O DESAFIO DE UNIR A ESQUERDA POR LULA E POR UM NOME VIÁVEL AO GOVERNO - Por falar em adversários, o ex-governador Daniel Pereira, candidatíssimo ao Senado, está tentando coordenar uma ação política que realmente una a esquerda em Rondônia. O objetivo é duplo. Primeiro, criar uma estrutura de apoio à candidatura do ex-presidente Lula, em todo o Estado. O segundo, obviamente, é conquistar o governo do Estado. Daniel tem conversado com vários personagens. Como é reconhecido pelo seu talento em unir grupos e pessoas, mesmo as que estão em posições diferentes, a missão está andando, com boas perspectivas. Seu maior desafio será conseguir unir a esquerda, no entorno de apenas um nome para a disputa à cadeira de Marcos Rocha. Até o momento, PT e Cidadania não estão ainda pensando nesta possibilidade, mas ela não é inviável. Na política nada é impossível e o objetivo de criar um grupo forte também para dar o suporte político à busca de Lula e da esquerda voltarem ao poder, pode unir todos os diferentes grupos, no Estado. Por enquanto, Daniel Pereira trabalha duro. Esperemos o resultado!
JESUALDO VAI À CÂMARA E ANALISA UMA NOMINATA VIÁVEL, COMO O FAZEM TODOS OS CANDIDATOS E TAMBÉM SEUS PARTIDOS - Personalidade destacada na política rondoniense, o ex-deputado e duas vezes prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires, bateu o martelo. Cogitado para concorrer ao Senado, à Câmara Federal e até para parcerias em eventual disputa ao Governo, optou pelo Congresso Nacional. Jesualdo, com atuações destacadas tanto na Prefeitura quanto na Assembleia Legislativa, vai mesmo disputar uma cadeira à Câmara Federal. O que ainda não está definido são os parceiros, já que praticamente todas as lideranças estão ainda conversando, para formarem nominatas viáveis para a eleição de outubro. Na verdade, as pretensões para esta eleição diferente, estão acima da quantidade de votos que cada postulante é capaz de cooptar. Qualquer candidato, como Chico Holanda, Breno Mendes, Bruno Scheid e tantos e tantos outros, mesmo com um séquito muito grande de seguidores e eleitores, como é o caso de Jesualdo Pires, terá que estudar profundamente o quadro, conversar muito com vários segmentos, até que consiga ingressar numa nominata que torne viável sua candidatura. Inúmeros candidatos de todas as regiões do Estado estão nessa ingrata missão. Em alguns partidos, há a tendência em investir, no sentido de unir nomes, muito mais na formação de uma possível bancada federal forte do que até a questão do lançamento de candidatura ao Governo. E ainda tudo isso terá que ser feito respeitando os acordos nacionais, feitos através de federações de partidos. Será, mesmo, uma missão das mais complexas, a eleição deste 2022.
DNIT FLAGRA QUASE 70 POR CENTO DOS CAMINHÕES DE TRANSPORTES COM EXCESSO DE PESO NAS RODOVIAS FEDERAIS DO ESTADO - Claro que há muitos motivos para a BR 364 e outras rodovias do Estado e do país inteiro, estarem esburacadas, algumas transformadas em verdadeiro conjunto de crateras lunares. Material de segunda utilizado; falta de manutenção, longos períodos de chuva, que afetam a base de asfalto e outras razões. Mas há uma, em especial, que geralmente não é apontada nesse pacote de culpa, mas que, sem dúvida alguma, é um dos mais fortes motivos pela destruição do asfalto nas estradas: o peso excessivo no transporte de cargas. O Dnit tem ampliado a investigação e mostra números assustadores: nos 12 meses, entre dezembro de 2020 e novembro de 2021, dos 5.789 veículos, quase 70 por cento (3.992) de todas as fiscalizações feitas, resultaram em algum tipo de multa, por excesso de peso. Desse número, 1.338 tinham excesso no peso bruto total e, ainda, excesso no eixo. Outros 1.127 foram penalizados por estarem com excesso apenas no eixo. Também houve 235 infrações com excesso bruto, entre outras ações do Dnit. Nos últimos tempos, o Dnit também ampliou suas ações contra o exagero das cargas nos caminhões de transporte. A o invés de balanças fixas, o órgão tem utilizado um sistema de fiscalizações ambulantes, ou seja, em locais diferentes das rodovias, já que tem equipamento de pesagem para isso, que pode atuar em qualquer área onde haja uma rodovia federal.
PERGUNTINHA - O jornalista Ricardo Noblat propôs uma enquete perguntando aos seus leitores se eles não apoiariam uma invasão militar estrangeira para derrubar o presidente Jair Bolsonaro. Você responderia o que, a uma proposta como essa?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires / Porto Velho-RO.
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