Ameaças de uso de arma nuclear entre Estados Unidos e Rússia são inevitáveis
O confronto entre o presidente democrata americano e o líder russo é inevitável. As ameaças de uso de armas nucleares são de parte a parte. Há quem tema que o clima de tensão chegue a um ponto que pode ocorrer até mesmo um disparo acidental de um foguete com ogiva atômica e provocar a imediata reação do inimigo. Em uma base do Alasca, uma falha do radar reportou uma chuva de foguetes em direção à costa leste dos Estados Unidos e por muito pouco o comandante local não ordenou uma imediata represália. A personalidade do líder russo é reconhecida no mundo todo, o que atemoriza ainda mais os aliados dos americanos. Não é possível manter uma neutralidade em clima de guerra fria. Os que não estão comigo, estão contra mim. Um confronto entra as potências pode atingir todos os países, inclusive os que se consideram neutros. Não há neutralidade em um planeta inexistente.
A segurança das fronteiras é o tema central que põe russos e americanos em lados opostos. Os russos não aceitam a expansão da OTAN na Europa. Mesmo com a existência de estados-tampão na fronteira não é confiável, na visão do líder russo. A criação do Pacto de Varsóvia não traz o equilíbrio de forças desejável. É evidente que o Ocidente é militarmente mais poderoso. Os estrategistas do Pentágono consideram a América fora do alcance dos foguetes russos, já o inimigo não pode dizer o mesmo. Novas bases são instaladas na Europa Ocidental e o alcance das grandes cidades russas é muito mais factível. A disputa entre os dois líderes é obter vantagens políticas. Externamente para manter os seus parceiros-satélites, estejam onde estiverem. Internamente precisam alimentar o apoio da população e sabem que nada é melhor do que arrumar um inimigo externo para utilizar a ferramenta nacionalismo. O mundo acompanha com interesse e temor a disputa entre os dois líderes poderosos.
O presidente democrata americano mostra aos seus críticos, principalmente na mídia, que não é um fraco. Ao ter certeza que foguetes russos estão sendo instalados nas proximidades do país, entra em confronto direto com o ditador russo. John Kennedy e Nikita Khrushchov não dão sinais de apaziguamento entre as duas potências. Navios russos com mais rampas de lançamento se dirigem para Cuba, a ilha governada pelo ditador Fidel Castro, que se auto proclama o líder do movimento anti-imperialista americano. Kennedy decide o bloqueio naval de Cuba com ordem de afundar qualquer navio soviético que carregue material bélico. A União Soviética ameaça com um ataque nuclear caso haja qualquer afundamento de seus navios. O mundo está a um passo de uma terceira e fatal guerra mundial. Khrushchov recebe uma chamada no telefone vermelho que liga a Casa Branca ao Kremlin. Negociam. Os soviéticos retiram os mísseis de Cuba e os americanos retiram da Turquia. O mundo prendeu a respiração. Os navios russos dão meia volta com o material bélico e os Estados Unidos se comprometem a não invadir a ilha. Não há líderes fracos em nações fortes.
Fonte: Heródoto Barbeiro é jornalista do R7, Record News e Nova Brasil fm
Nenhum comentário:
Postar um comentário