sexta-feira, 23 de julho de 2021

PSL, DEM e PP negociam fusão para formar maior partido do Congresso

 Nova sigla do Centrão teria 121 deputados e 15 senadores


PSL, DEM e PP, do chamado Centrão, negociam se fundir, segundo apurou o Poder360. O novo partido seria o maior do Congresso, com 121 deputados e 15 senadores do chamado Centrão. A negociação está em seus últimos estágios, e o novo partido deve ser anunciado em breve.

A nova sigla terá um comando dividido entre os 3 partidos atuais. A presidência ficará com Luciano Bivar, atualmente no comando do PSL. A vice-presidência, com ACM Neto, atual presidente do DEM. Já o PP ficará com a secretaria-geral, representado por Ciro Nogueira, que é o atual presidente do partido.

Ao Poder360, integrantes do PSL dizem que a fusão ainda é vista como rumor e a movimentação é totalmente encabeçada por Bivar. No DEM, ACM Neto ainda tem resistência à união dos partidos.

A criação do novo partido é esperada pelo presidente Jair Bolsonaro. A expectativa é que ele filie-se à nova sigla e a utilize como plataforma para a sua campanha à reeleição no pleito presidencial de 2022.

Nesta 5ª feira (22.jul.2021), Bolsonaro já indicou uma aproximação com o Centrão. O presidente afirmou que faz parte do bloco e que pretende buscar apoio no Congresso.

“O Centrão é um nome pejorativo. Sou do Centrão. Fui do PP metade do meu tempo. Fui do PTB, fui do então PFL. No passado, integrei siglas que foram extintas”, disse o chefe do Executivo ao rebater as críticas de que tenha entregado o governo ao Centrão com a nomeação de Ciro Nogueira como ministro da Casa Civil.

Em 13 de julho, o filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), afirmou que Bolsonaro conversava com o PP sobre uma filiação. Flávio disse na época que o presidente também dialogava com o PL e com o Republicanos.

Bolsonaro precisou procurar novas alternativas depois que sua ida ao Patriota ficou mais distante, porque integrantes da executiva nacional do partido foram ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contra as mudanças feitas no partido pelo então presidente, Adilson Barroso.

NOTA DO PSL

Em nota, o presidente do PSL, Luciano Bivar, disse que a filiação do jornalista José Luiz Datena ao partido e sua pré-candidatura à Presidência da República fizeram que outras siglas se aproximassem.

“O PSL mantém excelente diálogo com a maioria dos partidos. Com a filiação do jornalista José Luiz Datena, nome expressivo na conjuntura política, e agora com sua pré-candidatura à Presidência da República, o PSL já decidiu seu rumo para a eleição de 22 com candidatura própria. Assim é natural que os demais partidos com pautas convergentes se aproximem para abrirmos essa discussão, porém jamais abriremos mão de nossos ideais liberais, defendidos desde nossa fundação. Qualquer avanço no sentido de fundir-se, por conseguinte, enfrentará esses e outros entraves”, afirmou.

Fonte: Poder 360º


COMENTÁRIO DO BLOG:  Independente de qualquer coisa, o Fundo Partidário é distribuído conforme o número de integrantes em cada partido. Quem tem o maior número de filiados, recebe muito mais dinheiro. Então, já querem fundar um novo partido, unindo os parlamentares de outros partidos em um só. Vejo, como manobra para gastar o dinheiro, sendo que coisas mais importantes para fazer no País, vai por água abaixo. Não tem jeito este Brasil mesmo!




Um comentário:

Anônimo disse...

É isso aí... a nova não é mais a nova. Tudo como Dante no castelo de Abrante.

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