Nova geração da superbike tem chassi, motor e design aprimorados
A Honda confirmou que atualizará no país os modelos topo de linha das famílias de esportivas e big trail seguindo as mesmas gerações à venda no exterior. Isso significa que a CBR 1000RR-R chegará em sua variação mais recente, que inclui as asas laterais na carenagem para geração de pressão aerodinâmica adicional, e a Africa Twin será 1100.
A Fireblade rebatizada como CBR 1000RR-R, a esportiva evoluiu em aerodinâmica, eletrônica, motor e chassi. Alteração mais evidente é a nova carenagem com aletas laterais, que geram downforce adicional em altas velocidades como na MotoGP.
Na dianteira os faróis foram reduzidos e uma abertura central para a admissão de ar forçada ram-air foi incorporada, direcionando maior vazão para a caixa de ar.
O motor é outro ponto central desta atualização, um novo 4 cilindros com mais diâmetro e menos curso nos pistões. As medidas passaram de 76 mm x 55,1 mm para 81 mm x 48,5 mm. rendendo até 217 cv a 14.500 rpm e 11,5 kgf.m a 12.500 rpm (na Europa). Antes 191 cv a 13.000 rpm e 11,8 kgf.m a 11.000 rpm.
Embora ainda mantenha a identidade da CBR anterior, a nova RR-R ficou mais compacta e usa outro chassi. O desenho do tipo diamante, de alumínio, tem nova distribuição de rigidez, peso e geometria.
Nesta geração cresce o entreeixos de 1.405 mm para 1.455 mm e o cáster aumenta de 23° para 24°, em busca de estabilidade. Suspensões e freios mudaram com a segunda geração das suspensões eletrônicas Öhlins e pinças frontais Brembo Stylema, na SP. Na “standard”, suspensões Showa com ajustes manuais e pinças Nissin.
Data de início das vendas, pacote de itens de série e cores que estarão disponíveis no Brasil para linha 2021 ainda serão informados, mais perto dos respectivos lançamentos.
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