Comparamos a performance das off-road nacionais, maneira mais acessível de começar no enduro e trilhas de final de semana
Três modelos para uso exclusivamente off-road são produzidos no país. A pioneira foi a Honda CRF 230F, em 2007, seguida da Yamaha TT-R 230.
São motos para prática esportiva e lazer, em especial enduro e trilhas de final de semana, por menos da metade do preço de uma especial importada. Trazem somente o farol, mas não contam com outros itens que seriam obrigatórios para circular em vias públicas – e para o emplacamento, portanto também não é preciso pagar IPVA.
Apenas o design das duas foi atualizado desde a década passada. A maior novidade é a Honda CRF 250F lançada para a linha 2019, que passou a completar a família da marca como uma evolução da 230.
Trata-se de outra moto, com outro chassi, que também traz o benefício do garfo dianteiro de 41 mm em vez dos 37 mm da 230 (os cursos permanecem de 240 mm e 230 mm).
Freio traseiro a disco no lugar de tambor e alimentação por injeção eletrônica em vez de carburador são outras evoluções.
O motor ainda refrigerado a ar tem 4 válvulas e diâmetro e curso maiores, o que permite à potência passar de 19,3 cv para 22,2 cv e ao torque aumentar de 1,92 kgf.m para 2,28 kgf.m. É o mesmo da CB 250 Twister, com alguns ajustes.
Neste teste comparativo avaliamos a performance das três, incluindo medições de aceleração e tempo de volta. Nosso piloto Leandro Mello explica as diferenças em uso e conclui se vale a pena pagar os R$ 16.064 da 250, ficar com a 230 por R$ 13.787 ou com a concorrente TT-R por R$ 14.790.
Fonte: Revista Duas Rodas.
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