Parece uma história de ficção, onde o autor, de propósito, tratou de criar uma narrativa com uma imensa maioria de malfeitores. Ela é feita de engodos e meias palavras. Parece que quanto mais distante da verdade, melhor! Seria mais ou menos essa a leitura que se poderia ter, adaptando-se de uma triste ficção, o que se assiste na CPI do 8 de Janeiro. Quanto mais depoimentos, mais fica a tristeza de se ver no que muita gente está tentando transformar o nosso Brasil. Cada depoimento, mesmo que alguém tente esclarecer alguma coisa, pode se tornar um show de horrores, de meias histórias, de meias verdades. Em tempos de país sério, se um ministro chamasse o chefe da Abin e o mandasse retirar o nome dele, ministro, de uma relação de autoridades que foram comunicadas, com antecedência, do que iria acontecer de ataques aos prédios dos Poderes, o que lhe aconteceria? Todo o cidadão de bem sabe a resposta. Mas no Brasil em que vivemos, em que parte do Judiciário se transformou num braço político de quem está no poder e se declara, publicamente, oposição ao governo anterior, legitimamente eleito, a verdade se tornou apenas um coadjuvante. Há um pacote de hipocrisia, engodos, enganações, algumas deslavadas e muito partidarismo, com a ficção encobrindo a verdadeira História. Há uma clara batalha, não escondida, para que se imponha a versão oficial de golpe e se retire qualquer suspeita, qualquer referência, às enormes falhas (propositais ou por pura incompetência?) das autoridades do atual governo, no fatídico 8 de janeiro. No futuro, quando as gerações que certamente vão recompor o Brasil da verdade e da decência, forem citar estes tempos nebulosos em que a democracia existe só para um lado; só vale para quem reza numa cartilha e em que a oposição é criminosa, a imensa maioria delas vai morrer de vergonha. Não acreditarão, no futuro, no que fizeram com nosso Brasil, nessas turbulentas primeiras duas décadas do século 21.
CANEDO DIZ QUE RONDONIENSE NÃO DEVE DAR OUVIDOS A BOATOS E HISTÓRIAS QUE “NADA TÊM A VER COM A REALIDADE” - A boataria corre solta, já há alguns dias. Por ela, processos que andam no TRE rondoniense seriam fatais para a chapa do governador Marcos Rocha e seu vice, Sérgio Gonçalves. Claro que as histórias contadas são todas vindas da oposição ao atual governo. O advogado Nelson Canedo, um dos mais respeitados do Estado em relação à legislação eleitoral, é o defensor de Rocha e Gonçalves nos processos. Ele deixa claro que a defesa já apresentou à Justiça Eleitoral, todos os argumentos e provas que atestam que não houve qualquer irregularidade em toda a campanha vencedora do atual Governador. São três processos. Dois da coligação do então candidato, o senador Marcos Rogério e outro liderado por Daniel Pereira. Canedo explica que obviamente qualquer procedimento legal encaminhado ao TRE sempre é analisado, mas lembra que no caso atual, os processos ainda estão na fase inicial e que tem plena convicção que, ao final deles, ficará totalmente comprovada a lisura da coligação que levou Marcos Rocha a um segundo mandato. Embora a boataria já tenha diminuído, Canedo alerta os rondonienses a não embarcarem “em conversas que nada têm a ver com a realidade”.
PONTE BINACIONAL, DUPLICAÇÃO DA BR 364 E ENTREGA DE PORTO EM GUAJARÁ TRAZEM RENAN FILHO POR DOIS DIAS A RONDÔNIA - Na manhã desta segunda-feira, acompanhado pelo senador Confúcio Moura e por diretores do seu Ministério e do Dnit, o ministro Renan Filho, dos Transportes, aporta em Rondônia. Terá agenda cheia, durante sua estada de cerca de 48 horas no Estado. Ele começa por Porto Velho, onde concede entrevistas e apresenta os principais planos do seu Ministério para obras em rodovias e outras, todas de grande importância para o desenvolvimento do Estado. Na pauta oficial, estão encontros com o governador Marcos Rocha e outras autoridades. No dia seguinte, de helicóptero, o ministro e comitiva vão à Itapuã do Oeste, onde visitará as obras do “trecho maldito” da chegada à cidade, onde há anos obras sempre mal feitas deixaram um curto trecho da BR 364 em frangalhos. Agora, sob a supervisão direta do Dnit, está sendo feita a obra definitiva, que fica pronta em breve e que resolverá definitivamente o problema. Renan Filho vai aproveitar sua estada naquele local simbólico, para anunciar futuras obras de duplicação em trechos mais perigosos da BR 364, além do projeto de futuro para que toda a rodovia seja duplicada. Depois, vai direto a Guajará Mirim, onde entrega oficialmente o Porto já concluído há vários meses, no lado brasileiro, para facilitar o acesso de barcos e cargas pelo rio Mamoré. Lá também vai oficializar a decisão do governo brasileiro de construir a ponte binacional Brasil/Bolívia (Guajará Mirim/Guayaramerim), a um custo estimado de 400 milhões de reais.
FERNANDO MÁXIMO PROTESTA CONTRA LIBERAÇÃO DAS DROGAS E DIZ QUE MACONHA CAUSA GRANDES MALES - Não às drogas. A decisão do STF de descriminalizar a posse de maconha, encontrou forte oposição em todo o país. Um dos atos de protesto ocorreu no plenário de Comissões do Senado Federal, com o título de “O Brasil unido por um país livre das drogas”. Um dos participantes que se destacou no evento foi o médico e deputado federal e médico rondoniense, Fernando Máximo. Durante seu discurso, Máximo se posicionou contrário à liberação de qualquer tipo de entorpecente e apresentou dados oficiais e científicos para comprovar o efeito colateral que o uso indiscriminado das drogas pode causar na sociedade. Entre outras informações, o parlamentar destacou: “relatório da ONU indica que, na maioria dos países em que houve a liberação do consumo de maconha, teve um aumento do número de consumidores, principalmente entre os jovens. Há inúmeros estudos multicêntricos e feitos em diversos países, comparando a população de jovens fazendo o uso da maconha e aqueles que não usam. A pesquisa constatou que no grupo de usuários de maconha é muito maior o percentual de jovens depressivos, o que leva a uma enorme chance de cometer suicídio. Além do mais, a maconha é uma droga que amplia a possibilidade de desenvolvimento do Alzheimer e esquizofrenia no ser humano, além de diversos tipos de câncer”. Precisa dizer mais?
DEPUTADO GAÚCHO ATACA O STF E CHAMA PRESIDENTE DO SENADO DE “BANANA”, EM DISCURSO CONTRA AS DROGAS - Ainda sobre o assunto, o deputado Maurício Marcon, do Podemos gaúcho, que tem tido um mandato agressivo contra a esquerda e o comando do Congresso, chamou os dirigentes dos dois poderes de “bananas”, ao fazer um vigoroso discurso da tribuna contra a liberação da maconha. Afora alguns exageros que não merecem citação, Marcon criticou duramente a decisão do STF e afirmou: “enquanto tivermos bananas comandando o Congresso Nacional, cada vez mais ficaremos de quatro para o Supremo!”, afirmou o parlamentar, chutando o pau da barraca. Disse ainda que o julgamento da questão da maconha, pelo STF, estava sendo aguardado com ansiedade “pelo PCC, pelo Comando Vermelho”, que, segundo discursou, “estavam ansiosos para acompanhar”. Depois, já gritando mais que falando, Marcon perguntou: “a quem interessa a liberação da maconha neste país?” Ele mesmo respondeu: “ao tráfico de drogas. Ou vão comprar onde as drogas, se elas forem liberadas?” E exagerou na ironia, o que, certamente, mais dia menos dia poderá lhe causar problemas com o mandato: “na porta do Supremo vai ter uma boca ali, uma boca para vender droga”! Repetiu que o STF usurpa dos seus poderes, alegando que o Congresso Nacional já definiu que disse e porte e posse de droga é crime. Acrescentou que os onze ministros do Supremo vêm tomando o poder”, porque, alegou, “o presidente do Senado (sem citar o nome de Rodrigo Pacheco) “é um banana!”, porque permite que o STF faça o que quiser.
PERIGO NO AR! CÚPULA DA AMAZÔNIA PODE CONSOLIDAR IDEIA DE QUE A FLORESTA NÃO É SÓ BRASILEIRA, MAS PERTENCE AO MUNDO - Ambientalistas do famigerado discurso de que quem vive na nossa região tem que viver sem mexer na floresta (que cada um dê seu jeito!) e as ONGs internacionais que mandam e comandam tudo por aqui, estão exultantes com a realização, nesta terça e quarta, dias 8 e 9, da Cúpula da Amazônia, onde o presidente Lula deverá ser a figura central, defendendo, entre outras coisas, que a floresta é do mundo e não só do Brasil. O evento acontecerá em Belém do Pará e nele se debaterá obviamente, a catilinária de que “todos devemos nos preocupar com o desenvolvimento sustentável da região”, seja lá o que isso queira dizer, na prática. Outro item, com linguajar já famoso: “políticas públicas amazônicas” estará entre os assuntos, no mesmo nível do que “o fortalecimento da Organização do Tratado de Cooperação da Amazônia”, que tem nome pomposo, mas na vida real, pode abrir mais uma porta, para o compartilhamento da nessa floresta com os grandes interesses internacionais. Mas há outras questões na pauta. Uma das consideradas mais importantes, que agrada a todos os que estão sempre com seus olhos famintos, voltados para nossas riquezas, sob o argumento inocente de que a preocupação é apenas com as questões ambientais, é a guerra ao desmatamento, que inclui, é claro, batalhas duras contra o agronegócio, um dos setores vitais para a economia do país. Tudo articulado dentro da filosofia de que a Amazônia é nossa, mas não é tão nossa assim! Lamentável!
BRAGUIN ASSUME COMANDO DA PM COM HISTÓRICO DE VITÓRIAS PESSOAIS, MAS TERÁ MUITOS DESAFIOS PELA FRENTE - Ele começou como soldado. Conheceu, desde cedo, todos os riscos da profissão. Defensor intransigente da lei e da ordem, do respeito aos cidadãos de bem e do combate ao crime, o novo comandante da Polícia Militar de Rondônia tem mais de duas décadas de dedicação à segurança pública. Galgou todos os postos, conquistados um a um por merecimento, dentro da instituição. Wellington Braguin Silvério, o Coronel Braguin, desde a noite da sexta-feira, é oficialmente o novo comandante geral da nossa Polícia Militar. A posse foi numa cerimônia bastante prestigiada, com a presença do governador Marcos Rocha (também oficial egresso dos quadros da PM). Braguin passa a comandar lima das instituições mais respeitadas do Estado. A PM, desde a criação do Estado, em 1982, vem se tornando um órgão entre os que têm melhor conceito na comunidade rondoniense. E sua história, tem tido avanços importantes e, no atual governo, teve uma valorização histórica, com salários muito próximos do ideal, comparando-se com os melhores pagos em diferentes regiões do país. Atualmente, o maior problema da instituição é a falta de pessoal, porque o Estado cresceu, mas o efetivo da nossa Polícia Militar não acompanha a expansão da população rondoniense e nem o crescimento da criminalidade. São estes, entre muitos outros, os desafios que o Coronel Braguin passa a enfrentar, a partir de agora.
TAMBÉM POR REAGIREM À BALA EM OITO ANOS, NÚMERO DE BANDIDOS MORTOS PELA POLÍCIA DUPLICOU NO PAÍS - Os bandidos estão cada vez usando armamento mais pesado e com cada vez menos medo de enfrentar a polícia. E isso em todo o Brasil. Enquanto a grande mídia vocifera contra a Polícia Militar de São Paulo, principalmente a Rota, que matou 14 bandidos e um inocente, na Bahia, por exemplo, apenas nesta semana foram 25 pessoas mortas em confrontos com policiais. Em vários estados nordestinos, a reação dos criminosos também têm levado a muitas mortes de suspeitos, números muito maiores do que os registrados no maior Estado do país e em vários outros do sul e sudeste. O que se divulga são apenas informações relativas ao total de criminosos mortos pela polícia. Foram mais de 6 mil bandidos que perderam a vida em confronto com as forças da lei, durante todo o ano passado. Já o número de policiais assassinados por bandidos (173 casos) é ignorado pela ampla maioria dos noticiários. As estatísticas desde 2015 demonstram o crescimento do número de confrontos fatais, onde os criminosos perdem a vida. Naquele ano, foram 3.330 mortes nos encontros com as forças policiais. Sete anos depois, 2022, 6.133 casos fatais. O aumento da criminalidade e a fúria da bandidagem, que dá resposta armada às ações policiais, são causas que ajudaram neste aumento. Claro que essa versão não se lê na imprensa que criminaliza a polícia e dá moleza para o crime.
PERGUNTINHA - Você sabia que, em função da política de preços da Petrobras, com redução das importações, Rondônia é um dos Estados brasileiros onde poderá haver racionamento ou até falta de óleo diesel S10 e S500 nos postos de combustíveis?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires / Porto Velho-RO.
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