segunda-feira, 31 de julho de 2023
CONVITE - Missa do Motociclista / 06 de Agosto
Calama: sem médico e sem água
A simpática vilazinha de Calama no baixo Madeira é um sofrimento só. Maior distrito da área ribeirinha, o lugar é muito mais antigo do que a capital Porto Velho. Embora sua fundação esteja ligada ao Segundo Ciclo da Borracha, muitos dos antigos moradores sempre diziam que foi durante o Império, ainda no longínquo Primeiro Ciclo da Borracha, que aquelas barrancas do décimo sétimo maior rio do mundo já registravam as primeiras ocupações ali nas confluências dos rios Machado e Madeira. Assim, nos dois ciclos da borracha, portanto, Calama já contribuía com a economia da região. Mas quiseram os deuses que o distrito fosse esquecido pelas autoridades que iam surgindo uns 200 quilômetros mais acima. Em 1914 surgiu a capital de Rondônia e o esquecimento dos distritos ribeirinhos se tornou uma maldita política vivenciada até hoje. E Calama padece.
Calama não tem médico já há um bom tempo. E ninguém, nenhuma autoridade, toma providências para socorrer os humildes moradores da vila. Estar sem nenhuma assistência médica parece até normal para aqueles pobres moradores. Pessoas humildes, trabalhadoras e pacatas sem a menor ajuda do poder público é uma rotina que se presencia no dia a dia. Vinculada administrativamente ao município de Porto Velho, capital do Estado, Calama sobrevive como pode em meio a um turbilhão de dificuldades. Agora, a vilazinha está sem água encanada. Se os bravos moradores quiserem o precioso líquido, terão que descer quase trinta metros de barranco escorregadio para buscar sua água. É que a Energisa cortou a energia que abastecia a bomba que captava a água daquele povo. A concessionária de luz, hoje privatizada, disse que só fez isso por que a Caerd fez o pedido.
O “jogo de empurra” para explicar a delicada situação de Calama não convence muito. Por que a Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia quer que os moradores de Calama fiquem sem a água do rio Madeira que está ali bem pertinho deles? A própria Energisa, quando comprou a Ceron a preço de banana, não teria uma contrapartida social? Sob a lógica do capitalismo selvagem, Calama não pode dar lucro à companhia como dão as grandes cidades do Estado. E os vereadores de Porto Velho? Um deles até se orgulha de ser filho de Calama. Outros vereadores ganham votos aos montes dos coitados eleitores de Calama quando é época de eleições. Vereadores, deputados estaduais, deputados federais, senadores, governadores e prefeitos. Todos eles vão a Calama pedir ajuda. Eleitos, se esquecem do distrito e vão “trabalhar” pela capital, que tem muito mais votos.
Calama, pela grande tradição que tem e pela sua gente sincera, hospitaleira e trabalhadora, não merece passar por mais essa humilhação. Muita gente de Porto Velho não sabe, mas durante a pandemia de cólera na década de 1990, foi a vilazinha que interrompeu a transmissão do vibrião colérico pelo rio Madeira e assim salvou Porto Velho da infecção certa. Vários calamenses se contaminaram e evitaram dessa forma que a doença chegasse à capital. Por isso, ajudar Calama nessa hora não é um favor. É obrigação dos homens que se dizem públicos. Não só Calama, mas toda a área ribeirinha da capital assim como também outros lugares distantes e necessitados. Mexam-se senhores autoridades! Mexam-se e respeitem os poucos, mas guerreiros habitantes daquela vilazinha esquecida. A Câmara de Vereadores, a Prefeitura e também as demais autoridades do Estado têm essa obrigação para com quem só quer ter o direito de existir
Fonte: Professor Nazareno / Porto Velho-RO.
RECICLAGEM - Mais uma "carrada"
Olha ai, mais uma "carrada", ou seja, mais um pouco de latinha, pet, plástico para a reciclagem. Bom para o Meio Ambiente e ainda ganho um pouco de "cascaio", ou seja, um dinheirinho extra. Muito bom.
Opinião de Primeira - É O TERROR! FACÇÕES COOPTAVAM MAIS DE 50 CRIANÇAS PARA O CRIME ORGANIZADO DENTRO DO ORGULHO DO MADEIRA
Quando as polícias cumprem seu papel e combatem o crime, a comunidade dos rondonienses de bem, que são a imensa maioria, certamente têm o que comemorar. As ações que têm sido feitas nas últimas semanas, creditam ao comando da segurança pública do Estado uma série de vitórias sobre a bandidagem. Algumas das operações têm sido comandadas pessoalmente pelo coronel Felipe Vital, secretário de Segurança, que se expõe pessoalmente, como o fez nesta semana, quando a PM e a Civil livraram a coletividade de um grande número de bandidos, agrupados em facções, que mandam e desmandam no Orgulho do Madeira, uma comunidade pobre, mas que há anos vive sob o tacão do crime organizado. Junto com a Delegacia de Combate ao Crime Organizado – DRACO, que fez todas as investigações, a Polícia Militar, via Núcleo de Operações Aéreas (NOA), força tática do de três batalhões militares, levou a força da lei e da ordem para dentro do conjunto, cumprindo dezenas de medidas cautelares , mandados de prisão, busca e apreensão e outras medidas, contra ss facções que dominam aquela área com quase 12 mil moradores. Entre outros absurdos, os policiais descobriram que pelo menos 50 crianças que vivem no Orgulho, haviam sido cooptadas pelo crime organizado. Além dessa anomalia do terror, as facções ainda funcionam como uma empresa, com cargos, comandos, hierarquia e outros detalhes. Os que as denunciam, corre sério risco de vida. Quem as confronta, é expulso do de suas casas ou apartamentos. Ao menos por enquanto, a paz voltou a reinar no Orgulho. Até que todos os bandidos sejam soltos novamente, para voltar a cometer os mesmos crimes, as pessoas de bem podem respirar aliviadas, no Orgulho do Madeira.
CANDEIAS PERDE MAIS UM PREFEITO. VALTEIR TAMBÉM É DEFENESTRADO PELA CÂMARA DE VEREADORES - Mais uma cassação polêmica em Rondônia, em menos de uma semana. Primeiro, foi o conhecido vereador Rafael Fera, de Ariquemes, que perdeu seu mandato e os direitos políticos até 2024 (caso não consiga reverter a situação, pela via judicial). Agora um Prefeito: o de Candeias do Jamari, cassado por unanimidade em sessão realizada na noite de quarta-feira, pela Câmara de Vereadores. Acusado de ter cometido uma série de ilegalidades, o prefeito Valteir Queiroz já estava afastado do cargo, por decisão da Justiça, depois que uma pesada operação policial detectou suspeitas de corrupção e malfeitos em sua administração. Pelo caminho, os laços que o ligavam à Câmara foram rompidos, até que não lhe sobrasse sequer algum apoio político no legislativo municipal, como também o perdeu por parte da maioria da sua população. Candeias vive há anos uma crise na política. Desde que Lindomar Garçon deixou o cargo, depois de ser escolhido duas vezes como um dos melhores prefeitos da região norte, premiado pelo Sebrae, seus sucessores não conseguiram manter a cidade no caminho do desenvolvimento. Outro prefeito da cidade, antecessor de Valteir, (Luis Ikenohuchi) também foi cassado. Mais um caso trágico ocorreu com Chico Pernambuco. Ele foi assassinado em 2017, durante seu mandato. Quem assume agora é o atual vice-prefeito, Antônio Onofre de Souza, que já ocupa interinamente o cargo. Quando Candeias voltará a ser uma cidade pacífica e respeitada?
ROCHA DESTACA AVANÇOS NOS NEGÓCIOS DOS NOSSOS PRODUTOS, TANTO NO MERCADO NACIONAL QUANTO NO INTERNACIONAL - “Polícia forte, educação forte, saúde aperfeiçoada, agronegócio potente, turismo de primeira”, entre várias outras áreas que estão crescendo acima da média nacional, foram destacadas pelo governador Marcos Rocha, em mais uma espécie de Boletim, que ele mesmo divulga nas redes sociais, sobre sua estada na Ásia, mais especificamente na Coreia do Sul, onde ainda se encontra. Dessa vez, o Governador destacou a presença, na comitiva que ele participa, do secretário de Agricultura, Luiz Paulo, que só agora se sabe, publicamente, que está junto na viagem de negócios. No texto que divulgou nas redes sociais, junto com um vídeo, Marcos Rocha afirma que “em mais um dos compromissos da nossa agenda na Coréia do Sul, tive a honra da oportunidade de apresentar o Estado de Rondônia para empresários sul coreanos e também para alguns brasileiros que estavam presentes. Esses empresários ficaram com muitas expectativas sobre o que ouviram a respeito do nosso Estado e querem ver de perto o que está acontecendo em Rondônia”. Rocha destaca ainda a participação importante nos encontros do seu secretário de Agricultura e afirma que “em breve, estes empresários estarão em terras rondonienses em busca de fechar negócios”. Para ele, além de se destacar no mercado nacional, nosso Estado agora amplia também sua presença em mercados internacionais.
CONDENAÇÕES POR ESPALHAR NOTÍCIAS FALSAS E OFENSAS SÓ CRESCEM EX-DEPUTADO. EX-DEPUTADO TAMBÉM É INDENIZADO, POR ORDEM JUDICIAL - O número de condenados, principalmente ao pagamento de indenizações, por postarem ofensas, ataques e falsidades (as famosas Fake News) contra pessoas públicas, deram um salto nos últimos tempos. E isso ocorre também em Rondônia, onde gente irresponsável, imaginando impunidade ao ofender e transmitir opiniões agressivas, sem qualquer respeito às suas vítimas, tem recebido duras penas em decisões judiciais. É conhecido o caso de um ex-deputado estadual e empresário, de Porto Velho, que já conseguiu várias vitórias na Justiça, contra seus agressores verbais e criadores de Fake News. O último evento envolveu o ex-deputado federal e hoje membro do governo Lula, Expedito Netto. Publicações nas redes sociais fizeram acusações completamente sem base contra ele, com o assunto sendo replicado por outras pessoas que, sem checar o que estavam espalhando, também foram condenadas. O principal autor das Fake vai pagar 5 mil reais, enquanto outros que ajudaram a espalhar a falsa informação, pagarão 1 mil cada um. A decisão é do juiz Kirihata, da7ª Vara Cível da Capital. Ou seja, atacar a honra alheia e ainda inventar acusações, pode acabar custando caro.
ALE RETORNA ÀS ATIVIDADES NORMAIS DEPOIS DO RECESSO, COMEMORANDO BONS RESULTADOS NO PRIMEIRO SEMESTRE - Na próxima terça-feira, a Assembleia Legislativa volta às suas atividades normais. Na quarta-feira chegou a ser anunciada uma sessão extraordinária, a pedido do Executivo, para autorização de remanejamento orçamentário, mas ela foi suspensa pouco depois, a pedido do próprio Governo. Neste primeiro semestre, sob o comando do atuante presidente Marcelo Cruz, o parlamento mostrou números impressionantes, tanto em termos de sessões como nas suas comissões e nas dezenas de audiências que realizou. Centenas de rondonienses foram homenageados, por seu destaque na nossa sociedade e outras tantas centenas, que participaram ativamente dos debates do Parlamento, que, nos últimos anos, está cada vez mais perto da coletividade. Foi um trabalho árduo como poucas vezes se viu nos últimos anos. Para a volta do ano legislativo, o presidente Marcelo Cruz pretende que o Parlamento avance ainda mais neste seu primeiro ano no comando do Poder, com muito mais trabalho, mais debates de temas que mexem com a coletividade rondoniense (incluindo-se aí as questões ambientais, que estão desesperando os produtores de várias regiões de Rondônia), além de uma aproximação cada vez maior com os demais poderes.
MENOS VOOS: AUTORIDADES E LIDERANÇAS SE MOBILIZAM PARA TENTATIVA DE QUE COMPANHIAS AÉREAS VOLTEM ATRÁS - Autoridades de vários setores, agora com apoio do Ministério Público, que entrou no assunto querendo que a situação seja muito bem explicada, estão se movimentando para tentar reverter a decisão das empresas aéreas, que nos levam e trazem do restante do país, de diminuírem seus voos entre Porto Velho, Manaus e outras capitais. O tema tem merecido vigorosos protestos contra as empresas, que alegam exagero de ações judiciais contra elas (mais de 15 mil em um ano e meio!) para deixarem de manter o número normal de voos para a Capital dos rondonienses. O deputado federal Thiago Flores, por exemplo, foi um que postou vídeo nas redes sociais, avisando que vai exigir explicações, já que, numa reunião em que ele participou, há pouco mais de 30 dias, as empresas teriam combinado que nada mudaria nas estratégias de atendimento de voos de ida do nosso aeroporto internacional. Lideranças da comunidade também se mobilizam. Como a médica Flávia Lenzi, presidente do Sindicato dos Médicos, que foi às redes sociais protestar contra a diminuição dos voos e pedir que a Prefeitura de Porto Velho e outras entidades, se envolvam na batalha. Ela lembrou ainda que dos tempos em que a Capital tinha “um aeroporto pequeninho”, mas onde as famílias visitavam para ver a chegada e saída dos aviões, coisa impossível de se ver hoje. Até a noite desta quinta-feira, não havia novidades sobre o assunto. Gol e Azul mantiveram a decisão de cancelar parte dos seus voos. A ligação direta com Manaus, agora, se resume apenas a dois voos diários da própria Azul. Para chegar à Capital do Amazonas, será preciso viajar a Brasília e de lá, de até depois de dez horas, entre voos e espera, chegar à terra dos manauaras. O caso deve ser pauta, também, na Assembleia Legislativa a partir desta terça-feira, quando o parlamento retorna às sessões ordinárias.
O TRABALHO JÁ VAI ATÉ NOVE DA NOITE, MAS OBRAS DO ACESSO A ITAPUÃ VÃO TER TURNOS DUPLOS A PARTIR DE AGOSTO - Uma série de obras que o Dnit vem executando na BR 364 e em outras regiões do Estado avançam, dessa vez em ritmo bastante acelerado. O exemplo mais concreto dos avanços é o que está acontecendo no trecho do acesso à Itapuã do Oeste, uma daquelas vergonhas que a gente passava só em olhar (imagine-se transitar!) tanto na ida quanto na volta, dentro da área urbana da cidade, atravessada pela BR. Segundo o engenheiro Emanuel Nery, que está designado para coordenar a obra e resolver definitivamente o problema, “a obra segue em um ritmo muito bom. Estamos trabalhando em turnos até nove da noite. A partir de agosto, as obras devem entrar num ritmo ainda mais intenso, com turnos dobrados. A terraplenagem na marginal e pista crescente avançaram bastante. Também já foi iniciada a segunda fase da drenagem”. Durante longos anos, o trecho de acesso a Itapuã, no sentido de Porto Velho para lá, foi um dos piores em toda a extensão da nossa principal rodovia. Várias tentativas de resolver o problema foram em vão. Dinheiro gasto para nada. Mas agora, garante o Dnit, o trabalho que está sendo feito será definitivo e a vergonha de Itapuã ficará no passado.
PLANETA SE PREPARA PARA O MÊS DE JULHO MAIS QUENTE DE TODA A HISTÓRIA, EM ALGUMAS REGIÕES. RONDÔNIA SERÁ AFETADA? - Será que Rondônia estará na rota das mais altas temperaturas do Planeta, em toda a História, previstas para este mês de Julho? Nos Estados Unidos, já houve termômetros apontando 50 graus, na cidade americana de Fênix, no estado do Arizona, temperatura que ainda pode ser superada nos próximos dias. Na Europa vários países estão vivendo tempos de calor escaldante, tempo que já começou a causar vítimas desde o verão do ano passado, quando perto de 60 mil pessoas morreram em todo o Continente, por causa do calor que superou os 45 graus, em muitos momentos. Neste ano, apenas nas áreas mais quentes dos Estados Unidos, cerca de 30 mortes já foram detectadas. Itália, Espanha, Grécia e outros países estão se preparando para o que vem por aí. A onda de calor escaldante já causa grandes incêndios em algumas regiões do território americano, no Canadá, na Itália e na Grécia. Ambientalistas, que são a imensa maioria, dizem que a culpa de tanto calor é da emissão de gases e da poluição. Os poucos cientistas que não concordam, alegam que é apenas uma fase normal das transições do Planeta. Enquanto os dois lados não chegam a um acordo, a população da Terra vive momentos de pânico, com um calor nunca antes sentido.
PERGUNTINHA - Na sua opinião, os produtores rurais que vivem do agronegócio em Rondônia e na Amazônia correm mesmo o risco de perder tudo o que têm ou os ataques contra eles, de parte do governo federal e órgãos ambientais, vão ficar apenas no discurso?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires / Porto Velho-RO.
domingo, 30 de julho de 2023
Cláudio - Motociclista / BMW R18 ou Harley Davidson?
Como é pilotar a exótica Suzuki GSX-S 1000 GT
Feita para viagens com bastante adrenalina, a sport-touring japonesa anda forte, é confortável e vale o investimento
Na segunda quinzena de junho informamos aqui que a Suzuki GSX-S 1000 GT chegaria às concessionárias da marca agora na reta final de julho. Pois a moto já aparece no site da Suzuki com o preço que revelamos lá atrás – R$ 92.600 – e agora chegou a hora de contar como é pilotar essa máquina.
Nossos leitores certamente se lembrar dessa moto impressionante. Autêntica sport-touring, ela mistura uma motorização forte, herdada de outro modelo Suzuki – a naked GSX-S 1000 -, com estrutura, recursos e características que a tornam muito adequada a viagens – afinal, essa é a proposta desse tipo de moto.
Isso sem contar o visual agressivo, futurista e distante do lugar-comum. Com exótico aspecto de robô de filme de ficção científica, a GSX-S 1.000 GT tem dois pequenos faróis separados por uma entrada de ar, duas linhas de LED logo acima na função de luzes de rodagem diurna, (DRLs), linhas retas e angulosas, “asinhas aerodinâmicas” nas carenagens laterais, piscas discretos e traseira sóbria e elegante.
O porte justifica o sobrenome “Grand Tourer”
A sigla GT vem de “Grand Tourer”, e a moto é grande mesmo: são 2,14 m de comprimento, 82,5 cm e largura máxima e 1,21 m de entre-eixos, com 14 cm de distância livre do solo e 81 cm de distância do banco ao solo. Com tanque para 19 litros, pesa 226 quilos em ordem de marcha.
Para mover tudo isso com eficiência, temos um motor de quatro cilindros em linha refrigerado a água, com 999 cm³, 16 válvulas e comando duplo no cabeçote. São 152 cv de potência máxima a 11.000 rpm e 10,8 kgf.m de torque a 9.250 rpm.
A transmissão tem seis marchas com secundária por corrente, embreagem assistida e deslizante e quickshifter bidirecional. A eletrônica a bordo, aliás, não inclui dezenas de ajustes, mas tem mais que o necessário para garantir segurança e desempenho.
Estão a bordo acelerador eletrônico, controle de tração com cinco ajustes, assistente de aceleração em baixas rotações, três modos de pilotagem, controle automático de velocidade (cruise control) e, claro, ABS atuante em curvas.
As outras especificações o caro leitor pode conferir na ficha técnica, lá no fim desta matéria. Agora, então, vamos ao que interessa: ação!
Como é pilotar a Suzuki GSX-S 1000 GT
Pilotei a moto durante o Festival Interlagos – Motos durante três divertidíssimas voltas no circuito do famoso autódromo. A Suzuki GSX-S 1000 GT já impressionou quando sentei no banco: grande e comprida, me lembrou imediatamente a GSX-1300R Hayabusa.
Da mesma forma que a “Haya”, a GT não é nem leve nem especialmente ágil. A distância entre-eixos nessas motos, relativamente comprida em relação ao comprimento total, faz toda diferença. Mas isso não limita muito a brincadeira.
Na primeira volta, andei com parcimônia para me ambientar com a moto. Curvas abertas, velocidades baixas, zigue-zagues para entender a dinâmica desta GT. Já na segunda volta caprichei mais nas curvas, e na terceira fui um pouco mais forte, mas ainda assim dentro dos limites do bom senso de quem está com uma moto cara que não lhe pertence.
Nesse período, vi que a GT permite inclinações fortes desde que você dê motor para fazer o contra-peso. A impressão é que você pode deitar até raspar os baús laterais – que são de série e levam 36 litros ou 5 quilos de bagagens cada um. Claro, nem tanto, mas pode deitar o cabelo.
A moto ataca as curvas com precisão e eficiência e transmite muita sensação de segurança desde que você mantenha esse equilíbrio de forças físicas. Mas não espere maneabilidade extrema para serrinhas com curvas fechadas ou estradas extremamente sinuosas, por exemplo: aqui é preciso abrir bem antes da curva para cumprir a melhor trajetória sem sair pela tangente.
Nas retas, adrenalina e controle
Já nas retas a GT é um torpedo. Mas, plenamente dominável: você pode torcer o acelerador repentinamente que ela responde instantaneamente, porém sem dar sustos: o motor despeja potência e torque com elogiável linearidade e progressão. E você passa facilmente dos 150 km/h sem nem perceber. Cuidado com os radares.
E a próxima curva chega num átimo,e é preciso frear. Pois a GT também é eficiente nisso, e fiz frenagens tranquilas e muito severas com facilidade, sem trepidações ou insegurança.
Tudo isso com um barato a mais: o quickshifter bidirecional do câmbio, que permite trocas de marchas sem uso de embreagem – que se não é extremamente leve, também não exige muita força em seu acionamento. As trocas de marchas, lá no pé, são macias, muito rápidas e precisas.
Assim como qualquer sport-touring do mundo, essa Suzuki não enfrenta bem estradas ruins. As suspensões são ajustáveis e até têm cursos razoáveis, mas , as calibragens naturalmente são rígidas. O banco é confortável e anatômico, mas buracos serão sentidos nos quadris e na coluna.
E olha que a posição de pilotagem é bem cômoda: o condutor não fica retinho como em uma big trail, mas também não deita sobre o banco nem dobras pernas lá para trás como e um uma superbilke. Além disso, tem a proteção do conjunto carenagem/para-brisa frontal – que, inclusive, deixa passar algum vento.
Painel lindo de se ver
Para compensar, quando o piloto olha à frente vê um lindíssimo painel com tela TFT de 6,5 polegadas, que tem quatro modos de exibição, é riquíssimo em informações, fácil de consultar e tem conexão via Bluetooth. Pena que os espelhos não acompanham essa eficiência e proporcionam retrovisão apenas razoável.
Voltei para os boxes Correta nas curvas, furiosa nas retas, eficiente nas frenagens e razoavelmente confortável, a Suzuki GSX-S 1000 GT é uma excelente opção de sport-touring no mercado brasileiro. Inclusive devido ao preço de R$ 92.600.
Parece caro? É, mesmo. Mas aí lembramos que a única concorrente direta é a Kawasaki Versys 1.000 Grand Tourer, que custa um pouco mais, R$ 96.740, e é menos potente – tem 120 cv a 9.000 rpm e 10,4 kgf.m a 7.500 rpm.
Além das duas, só a BMW R 1250 RT se encaixa na categoria. Mas custa muito mais – muito, mesmo: a alemã começa em R$ 204.500. Logo, a Suzuki GSX-S 1000 GT é a sport-touring mais acessível de sua categoria.
Ficha técnica – Suzuki GSX-S 1000 GT
Preço: R$ 92.600
Cores disponíveis: Metallic Triton Blue (azul tradicional), Metallic Reflective Blue (azul escuro) e Glass Sparkle Black (preta)
Motor: quatro cilindros em linha, 999 cm³, injeção eletrônica, refrigeração a água, 16 válvulas, comando duplo no cabeçote 152 cv de potência máxima e 10,8 kgf.m de torque
Transmissão: câmbio de seis marchas com secundária por corrente e quickshifter bidirecional
Suspensões: dianteira Kayaba totalmente ajustável tem garfos invertidos e 12 cm de curso e traseira monochoque com ajuste na pré-carga da mola, com balança de alumínio e 13 cm de curso.
Freios: disco duplo na frente com pinça radial Brembo de quatro pistões, e disco simples traseiro com pistão único
Pneus: Dunlop Sportmax Roadsport 2 nas medidas 120/70 R17 na frente e 190/50 R17 atrás
Tanque: 19 litros
Dimensões e peso: 2,14 m de comprimento, 82,5 cm e largura máxima e 1,21 m de entre-eixos, 14 cm de distância livre do solo, 81 cm de distância do banco ao solo e 226 quilos em ordem de marcha.
Fonte:www.theriders.com.br
Postagem sugerida pelo Amigo e motociclista Milton Berbet.
719. POINT DO MOTOCICLISTA
719. POINT DO MOTOCICLISTA
AVENIDA NAÇÕES UNIDAS COM RUA SALGADO FILHO
PRAÇA DO MOTOCICLISTA
29-07-2023
PORTO VELHO- RONDÔNIA
Mais um festivo e tradicional Point do Motociclista realizado neste sábado, inclusive com muito calor em nossa cidade. O Point é o local de encontro dos apaixonados pelo motociclismo, boa amizade, boa conversa. Veja as fotos registradas pelo prezado Amigo e parceiro do Point, o Luiz da Lanchonete.