sábado, 2 de maio de 2020

NOVOS CONCURSOS SOMENTE APÓS AS REFORMAS PREVISTAS

O travamento de novos concursos promovidos pelo governo federal tem uma razão lógica e certa. O País compromete cerca de 75% de sua receita com pessoal, incluindo ativos e inativos. É um peso enorme que o país algum consegue suportar e o Brasil passou do limite.  A estratégia do Palácio do Planalto é segurar o máximo que pode até que as reformas, principalmente a Administrativa, possam ser aprovadas pelo Congresso Nacional.

A pretensão é terceirizar mais e encontrar menos forma direta. Os diversos benefícios, os salários acima da média de mercado, as progressões meteóricas e muitas facilidades tornaram o serviço publico uma máquina pesada de carregar. Para manter todo esse fardo, a iniciativa privada é apertada no máximo para dar conta de uma carga tributária fora da realidade. O governo também espera aprovação da Reforma Tributária para tornar o custo competitivo da indústria brasileira mais dentro da realidade mundial, o que deve favorecer o crescimento econômico e a geração de empregos.

O serviço público se tornou ao longo do tempo um mecanismo difícil de se manter, ineficiente e oneroso se comparando com as atividades praticadas pela iniciativa privada. Assim como já fez com as telecomunicações, vem fazendo com o setor energético, a pretensão é estender a abertura para que empresas prestem os mesmos serviços com maior eficiência, qualidade e agilidade.

Passando as reformas é provável que muitos serviços públicos sejam extintos e os governos contratem apenas cargos técnicos e especializados, deixando a máquina pública mais enxuta e, consequentemente, menor carga tributária às empresas.

Fonte: EDITORIAL - Jornal Diário da Amazônia




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