A decisão sai em breve. Provavelmente no início de março, depois do carnaval. O prefeito Hildon Chaves anunciará, oito meses antes da eleição de outubro próximo, se irá ou não concorrer |à reeleição. As duas possibilidades são concretas. De um lado, seus partidários, que querem que ele continue para que busque outro mandato e, então, possa usufruir de tudo o que conseguiu, em termos de recursos, para seus primeiros quatro anos. Haveria, no total, para esse ano, mais de 200 milhões de reais para serem aplicados em obras em vários setores e inúmeros bairros da cidade. A alegação é que, depois de enfrentar enormes dificuldades; reorganizar a Prefeitura e começar, enfim, a melhorar a cidade que governa, Hildon não usufruiria daquilo que teria merecimento: um novo momento numa Porto Velho cheia de obras e melhorando tanto no centro como em dezenas de bairros. Num segundo mandato, teorizam os que o apoiam, com muitos dos problemas resolvidos e com dinheiro no cofre, ele poderia, enfim, alcançar todos os objetivos de um gestor público extremamente vitorioso. Mas há o outro lado da moeda; Há também muitas pressões, inclusive familiares, para que ele saia do jogo. A volta ao comando do seu grupo empresarial, ouve-se, seria uma das prioridades de Hildon, um empresário de sucesso na área da educação. Pessoas próximas também consideram que Hildon tem sido muito injustiçado e que o trabalhno que realizou e os avanços que a cidade teve, não tem sido devidamente reconhecidas. Críticas exageradas e até ataques pessoais, estariam incentivando familiares e amigos próximos ao Prefeito a convencê-lo a não concorrer e3m outubro. Não se sabe, no final das contas, qual dos dois lados terá mais poder de convencimento.
A verdade é que se o prefeito sair do jogo, a batalha pela Prefeitura será duríssima, tanto dentro seus muitos aliados como também nos vários partidos de oposição. Nomes como Léo Moraes, Mariana Carvalho, Daniel Pereira, Vinicius Miguel, Mauro Nazif e vários outros menos cotados, já compõe uma lista de mais de uma dúzia de pretendentes à cadeira do alcaide porto velhense. Afinal de contas, Hildon Chaves vai entrar na disputa ou va preferir voltar à vida empresarial e, quem sabe, voltar a pensars em política só num futuro não tão próximo? Por enquanto, só especulações. A palavra final virá apenas depois que cessarem os barulhos dos tamborins...
MARIANA, MAURÍCIO, EXPEDITO.
A verdade é que se Hildon decidir pela não reeleição (repita-se, isso ainda não está definido!), abre-se um leque de possibilidades no tucanato da Capital. Nomes i8mportantes do partido, como os irmãos Mariana (deputada federal) e Maurício (vereador) Carvalho, são os primeiros a serem lembrados, sempre que o assunto é comentado. Obviamente que a decisão ainda está longe de ser tomada, mas o PSDB anda preocupado com o assunto. Mariana, do alto dos seus dois mandatos federais e presidente do diretório regional do partido é nome quentíssimo, mas ela não vem demonstrando estar apaixonada pela ideia. Já Maurício sim, não descarta a possibilidade. O ex senador Expedito Júnior, que tem tido papel importante na organização dos tucanos no Estado, inclusive também liderando encontros de grande sucesso, certamente terá voz ativa numa eventual decisão, caso se confirme a ausência de Hildon Chaves na corrida pela Prefeitura. Outro nome importante no processo não é tucano. Trata-se do senador Marcos Rogério, do DEM, aliado de primeira hora do PSDB. Se dependesse dele, Hildon iria à reeleição. Se não for, Marcos Rogério deverá optar por outro nome. Quem?
“MAIS VERDADE. MENOS MENTIRA E POLITICAGEM”!
Ainda sobre o caso dos livros da Seduc: “O que é fato: o Governo de Rondônia, comprou livros que não existiam nas bibliotecas públicas do Estado. Algo que não acontecia nos governos anteriores, que deixavam tudo a cargo dos pais. A suposta ordem de recolh8menti nunca existiu, pois essa informação jamais chegou ao Governador ou a quem mais tivesse esse poder!”. Essa é apenas a parte de um longo desabafo, publicado pelo governador Marcos Rocha, nas redes sociais, contestando o noticiário de que o Governo teria mandado apreender livros, inclusive clássicos, nas escolas rondonienses. Escreveu ainda que as informações divulgadas em várias emissoras e sites (como Rede Globo, Folha de São Paulo, UOL e outros veículos), estão longe da verdade. “é absolutamente fora de lógica – raciocinou – pois fui eu quem ordenei a compra de mais livros da Literatura brasileira, rondoniense e estrangeira para as escolas. São livris que caem no Enem e nos vestibulares”. Queixou-se e protestou também: “é a ´extrema´ imprensa brasileira fazendo o de sempre: execrar aqueles que apoiam o presidente Bolsonaro, na clara intenção de atingi-lo. Não é com mentiras que se mudará o país!”, analisou. Rocha também informou que determinou que haja apurações de todo o acontecimento. E acrescentou: “seguiremos trabalhando com fé e honestidade”. Terminou, escrevendo que “Mais verdades. Menos Mentiras e politicagem barata!”.
REGULARIZAÇÃO: SUCESSO NA CAPITAL
Por falar na Prefeitura da Capital, vale registrar o crescimento acentuado de documentos emitidos no programa de Regularização Fundiária na cidade. Na atual administração do prefeito Hildon Chaves, iniciada em 2017 e até o ano passado, já haviam sido entregues 6.239 títulos definitivos a milhares de famílias. Só no ano passado, foram 2.060 porto velhenses que receberam a documentação definitiva dos seus imóveis. Nesse período, aliás, a Regularização começa a chegar também aos distritos. A Prefeitura está anunciando, por exemplo, ainda para este mês de fevereiro, a entrega de nada menos do que 3.500 documentos definitivos no distrito de União Bandeirantes. Na semana passada, foram entregues outros 648 títulos para famílias do bairro Rosalina de Carvalho. Outras áreas estão na agenda da Prefeitura, para receberam a documentação. Já é certa a regularização, ainda nesse ano, para os bairros Calama, Flodoaldo Pontes Pinto e Paraíso e ainda em empreendimentos habitacionais como o Arco Íris, Veredas e outros.
AMAZÔNIA: A REALIDADE É BEM OUTRA...
Para quem vocifera contra o governo Bolsonaro, alegando que ele estaria se não incentivando, ao menos fechando os olhos para invasões ilegais de áreas, desmatamento ilegal e queimadas na Amazônia, uma má notícia: a realidade comprova exatamente o contrário. No mês de agosto do ano passado, por exemplo, o ministro Sérgio Moro determinou a intervenção da Força Nacional de Segurança no Pará e em Rondônia, principalmente para combater as queimadas. Que aliás, acontecem há décadas, mas a parte mentirosa dos ambientalistas (não se oode generalizar), “denunciava! Que o problema era muito pior do que antes, no atual governo. Nesta segunda, Moro entrou de novo de sola, para salvaguardar a Amazônia. Mandou de novo a Força Nacional de Segurança ao Pará, agora para combater invasões ilegais de terras. É sempre bom lembrar que o recorde de queimadas na região (incluindo Rondônia), aconteceu quando Marina Silva, a amada dos ambientalistas, era ministr do Meio Ambiente. Mas, claro, para a mídia parcial, isso é apenas um detalhe. A culpa, na verdade, para ela, é apenas do Bolsonaro. Seria cômico, não fosse trágico...
O ABANDONO DO ESPAÇO
Mais um Domingo com o Espaço Alternativo lotado e, do mesmo modo, com todos os mesmos problemas. O descontrole é absurdo. Pelo menos 50 vendedores ambulantes e até miniparques infantis tomam conta de parte da área próxima ao final da passarela, na direção do aeroporto. Estacionamento? Que cada um trate de achar um local para seu carro, porque a área que seria destinada a ele simplesmente está abandonada. Nem asfalto, nem iluminação. Só barro. A única melhoria feita no local, não teve um centavo de dinheiro público. Alguns poucos equipamentos, usados para alongamento, antes e depois das caminhadas, estavam caindo de podre. Um grupo de frequentadores se cotizou e refez os poucos equipamentos, que agora estão zerados. Sobre os ciclistas, skaitistas, usuários de patins eletrônicos e de triciclos, também nenhuma novidade. Todos continuam andando e fazendo manobras no meio do público. Não tem mesmo solução, até porque não há para quem reclamar.
O TERROR PARA OS MAIS POBRES
O verão brasileiro está longe de ser um verão comum, em várias partes do país. Na região norte, não há grandes mudanças, porque esse período é mesmo o das chuvas e, em alguns dias, ela é torrencial. Mas o que está acontecendo no centro sul e, principalmente no sudeste, é algo histórico. E trazendo muita destruição. Começou com Minas Gerais e o Espírito Santo, onde quase 60 pessoas morreram. Chegou ao Rio de Janeiro e, nessa segunda, o furor da natureza caiu sobre São Paulo. Foi o maior temporal em quase três décadas e meia, deixando grande parte da maior cidade brasileira embaixo d´água. Os ambientalistas dizem que a causa é o aquecimento global. Os que não concordam com essa tese, afirmam que é apenas uma situação atípica, que se repete de forma cíclica. A população mais pobre, que vive em áreas de risco, não quer saber do que dizem pseudos cientistas ou os cientistas reais. Eles querem é sobreviver e não correr risco de morrerem afogados ou em deslizamentos de terra sobre suas casas. Pobre dos brasileiros mais pobres.
JÁ PAGAMOS 333 BILHÕES
Aos 41 dias do novo ano, o Impostômetro já está a todo o vapor. Até o anoitecer desta segunda, o pobre brasileiro pago nada menos do quase 333 bilhões de reais em tributos federais estaduais e municipais. A cada dia deste 2020, pagamos perto de 8 bilhões e 122 milhões de reais. Z cada hora, 198 milhões. São 3 milhões e 300 mil a cada minuto. Ou seja, dependendo do tempo em que você levou para ler esse texto, os brasileiros podem ter depositado nos cofres dos governos, em todos os estágios, perto de 6 milhões de reais. Em Rondônia, até a noite da segunda, já havíamos pago nada menos do que 1 bilhão e 444 milhões de reais aos cofres do Estado. Até quando o Brasil imporá ao seu povo alguns dos impostos mais pesados do mundo, em troca de tão pouco?
PERGUNTINHA
Sobre o que você acha que vão falar o Papa Francisco e o ex Presidente e ex presidiário Luiz Inácio Lula da Silva, na audiência que Sua Santidade concederá ao petista, nesta quinta, dia 13?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires / Porto Velho-RO.
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