O que pode significar a manifestação convocada para este domingo, em todo o país, em protesto contra o Congresso, o STF e em apoio ao Presidente Bolsonaro e às reformas que ele propõe? O Planalto, que chegou a acenar com apoio direto à mobilização, no meio do caminho reavaliou a situação e decidiu cair fora. Orientado por conselheiros políticos e generais mais próximos, o Presidente da República recuou. Não participará e nem permitiu que seus ministros o façam. A verdade é que, não importa o que ocorra, a grande mídia e a oposição (que são praticamente a mesma coisa) vão tentar colocar o resultado do domingo no colo presidencial. Se o movimento for muito menor do que o esperado, dirão que o prestígio de Bolsonaro está em queda e que seu governo não se sustentará por muito tempo, que corre riscos, por ter pouco apoio popular. Se for um sucesso, vão protestar e alegar que o governo incentivou a manifestação, por baixo dos panos, para pressionar o Congresso e torná-lo subserviente, sob o peso do apoio das ruas. Por trás de tudo isso, contudo, há uma verdade irrefutável: se as reformas passarem e Bolsonaro conseguir o que quer, se tornará um grande Presidente e será muito difícil tirá-lo do poder nos próximos oito anos. Por isso, o pânico da oposição em não permitir que ele faça as mudanças tão necessárias para nosso país.
A verdade é que não há como prever o tamanho, o resultado e as consequências da mobilização do domingo , nem em nível local e nem em nível nacional. Com exceção dos admiradores de Bolsonaro, de seus projetos e ideais (cuja força se poderá avaliar, ao menos num retrato desse momento, depois do final do dia, quando os números forem anunciados), praticamente toda a grande imprensa opositora, assim como partidos políticos que querem o fracasso do governo, vão tentar de tudo para diminuir as manifestações, ante os olhos do país. Bolsonaro está sob grande pressão, porque mexe em privilégios e tira o poder de quem sempre mandou no país, como a Rede Globo, por exemplo e as ONGs nacionais e internacionais, partidárias e a serviço de ideologias estranhas ao país, todas cheias de dinheiro público, além de vários outros setores que perderão a boquinha. Bolsonaro, sem apoio popular, não irá longe. Com ele, tem chances reais de realizar as transformações que pretende e que são tão necessárias. O domingo 26 será um dia de testes concretos. Quem vencerá? Os grandes planos para o Brasil ou aqueles que querem que o país se mantenha nas trevas do subdesenvolvimento, da ignorância e dos privilégios para poucos?
A CORAGEM DO CORONEL
E em Rondônia? O coronel Marcos Rocha é o único governador brasileiro a incentivar publicamente o evento deste domingo. Não só o faz, como convocou a população do seu Estado a ir para as ruas, a partir do meio da tarde, (em Porto Velho, será no Espaço Alternativo) em apoio a Bolsonaro. Rocha não usou eventos oficias ou qualquer estrutura do Governo para chamar pela manifestação, mas o fez pelas redes sociais, onde, aliás, ele e seu companheiro de partido, Jair Bolsonaro ganharam as eleições que os colocaram no poder. O governador rondoniense, em texto divulgado pelas redes sociais, chegou a escrever que sabia dos riscos políticos que estaria correndo, ao apoiar os eventos do Domingo. Mas que não lavaria as mãos, porque considera que Bolsonaro precisa do apoio dos seus companheiros e da população, para fazer as transformações necessárias para o país. Para não ficar em cima do muro, a coluna considera a decisão como um ato de coragem do Governador rondoniense, que terá muito mais a perder do que a ganhar, com sua participação direta no evento. Caso as manifestações sejam pífias, certamente Rocha será duramente criticado e sua liderança política será questionada. Se houver grande participação popular, ela será creditada ao prestígio de Bolsonaro, mais que tudo. Mas nem sempre se entra numa batalha apenas pensando em si mesmo. Por isso, os méritos de Rocha, no episódio.
TEM OS OTÁRIOS E TEM OS ESPERTOS
Não existe dinheiro fácil. A não ser que seja produto de roubo, de desvios, de sacanagem ou de golpe. Essa máxima é tão velha quanto o capitalismo, mas sempre tem otários que se acham mais espertos que os outros e que, SEMPRE, são vítimas dos verdadeiros espertos. Nessa semana, aqui mesmo em Porto Velho, várias pessoas foram vitimas de mais um golpe desses, em que lhes era oferecido lucro fácil, muito acima do mercado, para seus investimentos. Houve quem perdeu até 40 mil reais, porque a promessa de lucro era de até 70 por cento em menos de um mês. Isso mesmo! E os panacas ainda caem nesses golpes. Como os que caíram no canto da sereia de um grupo de espertalhões, dias desses em São Paulo, que ofereciam lucros exorbitantes na compra de moedas virtuais, as bittcoin. O golpe lesou inúmeras pessoas em mais de 8 milhões de reais. O grupo de porto velhenseses que caiu na conversa de uma empresa fictícia de investimentos, sediada em São Paulo, perdeu muito dinheiro, mas ainda não há números finais, já que a toda hora aparecem mais otários que ficaram sem sua grana. A nossa polícia investiga o caso e pode até chegar aos malandros. Mas o dinheiro, ah!, esse já era!
CRIANÇAS: TRAGÉDIAS CASEIRAS
Três casos, ocorridos num espaço de menos de uma semana (dois deles em pouco mais de 24 horas), deixaram Rondônia assustada e em grande tristeza. Três crianças, a com mais idade, com apenas quatro anos, morreram em acidentes de trânsito, apenas por causo de descuidos. Em Porto Velho, uma menina foi atropelada dentro do conjunto habitacional que morava. Muito perto da porta da sua casa. Atravessou correndo uma rua e bateu com violência num carro (pelo menos é essa a versão) e não o carro, que ia bem devagar, bateu nela. Morreu dias depois de internada. Em Cerejeiras, um pai foi tirar o carro da garagem e não viu o próprio filho, que brincava atrás do carro. Matou-o também, para seu desespero e de toda a família. Outro caso ocorreu na zona rural de Jaru; o tio foi tirar o caminhão e atropelou o sobrinho, de um ano e meio, que se escondera atrás do veículo. Essas tragédias, que abalaram famílias e comunidades inteiras, ao menos têm que servir de alerta aos pais. Cuidado redobrado em casas onde há crianças, quando se vai sair com o carro, manobrá-lo ou entrar na garagem. Velocidade mínima em condomínios. Já temos desgraças demais atingindo nossos pequenos. Temos que protegê-los, quando estão perto de nós.
O PAU CONTINUA CANTANDO
Os próximos dias ainda serão de grandes debates, discussões e publicações nas redes sociais – muitas delas ácidas, outras agressivas, outras furiosas – em relação à atuação da bancada federal de Rondônia no episódio da votação da passagem do COAF, tirado das mãos de Sérgio Moro e levado para o Ministério da Economia. Quatro deputados votaram a favor da ideia de que o ministro da Justiça e Segurança Pública fosse o responsável pelas investigações do órgão: Mauro Nazif, Expedito Netto, Coronel Chrisóstomo e Léo Moraes. Esses escaparam da fúria dos internautas. Outros três estiveram ausentes: Mariana Carvalho (que não poderia estar em dois lugares ao mesmo tempo, pois representava a Câmara Federal no mais importante encontro mundial sobre saúde, na Suiça); Lúcio Mosquini (que permaneceu no Estado para entregar várias máquinas pesadas e equipamentos a Prefeituras e entidades, em nome da Câmara) e Jaqueline Cassol, que teve uma crise de labirintite e precisou ficar fora do ar, até superar o problema. Mesmo com as explicações bem claras, há alguns idiotas que ainda continuam criticando os ausentes, fazendo de conta que não haviam explicações para isso. Contudo, o peso maior das críticas e até de frases absurdas, de xingamentos e ofensas, tem sido contra a deputada de Ji-Paraná, Silvia Cristina, do PDT, a única presente a votar contra Moro. Desde o dia da votação, ela está sendo atacada e até ofendida nas redes sociais. O assunto ainda continuava, no final de semana.
A PRIVATIZAÇÃO E A DEFESA DA ROÇA
A oitava edição da Rondônia Rural Show terminou neste sábado, em Ji-Paraná. Os resultados ainda não foram divulgados, mas ao que parece, a feira teve novamente, uma performance muito positiva. Sobre o assunto, aliás, duas questões merecem destaque. Uma delas é a intenção do Governo do Estado em privatizar a feira, entregando-a à iniciativa privada. As conversas sobre o assunto surgiram desde o início do mandato de Marcos Rocha e o caso ainda está sendo estudado. A dificuldade maior é a dúvida de que, apenas com a iniciativa empresarial, sem qualquer apoio do Governo, haveria condições, a curto e médio prazo, de manter um evento do porte que atingiu a Rondônia Rural Show, que já se tornou a maior feira agropecuária da região norte, nos poucos anos de sua existência. O tema será amplamente debatido em breve. Outro destaque foi o discurso do presidente da Assembleia, deputado Laerte Gomes, em defesa do pequeno produtor rural, afirmando que “ a roça será grande protagonista do Estado gigante que Rondônia se tornará em breve, graças ao agronegócio”. Ele também pediu atenção especial do Governo rondoniense para a agricultura, dizendo que não se faz política agrícola com 3 milhões ou 4 milhões de reais”. E acrescentou: “para cada 1 real investido na roça, é retorno garantido de 10 reais”!
FEDERAIS CHEGAM PARA RONDÔNIA
Não se sabe se tem a ver com a recente visita do ministro Sérgio Moro a Rondônia, mas a verdade é que a Superintendência da Polícia Federal do nosso Estado será uma das que receberá mais novos policiais, na leva dos aprovados em concurso e que começarão a ser contratados em breve. O edital previa 500 vagas para todas as unidades da federação, mas Moro conseguiu apoio e aval do presidente Bolsonaro, para que mais que duplicassem o número de contratações para a PF. No total, serão admitidos 180 agentes, 150 delegados, 80 escrivães e papiloscopistas. Os salários para agentes chegam perto de 12 mil reais e os de delegados chegam a 22 mil e 700 reais. O maior número de vagas será destinada a Rondônia, além de Acre, Amapá, Amazonas, Mato grosso, Mato Grosso do Sul, Roraima e Tocantins. O reforço no número de delegados e agentes, para nosso Estado, certamente ajudará a ampliar as ações de fronteira, onde a Polícia Federal tem grande deficiência. Não há ainda previsão para que os novos agentes cheguem ao trabalho na região, porque ainda passarão por longo período de um pesado treinamento.
PERGUNTINHA
Você, rondoniense, vai atender o chamamento do governador Marcos Rocha para participar das manifestações pró Bolsonaro ou prefere seguir sua vida dominical comum, sem se envolver com o assunto?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires / Porto Velho-RO.
COMENTÁRIO DO BLOG: Com toda certeza, vamos, vou as ruas para participar sim. Tudo em nome de um Brasil melhor.
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