sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

VÍDEO: SUZUKI HAYABUSA É ATUALIZADA PARA 2021, APÓS 13 ANOS

 

A maior GSX-R já deteve o recorde de velocidade máxima entre modelos de série e estava sem mudanças desde 2008


O mundo das motos mudou e evoluiu muito desde 1999, quando a GSX-R 1300 estreou de forma surpreendente. De lá para cá, modelos com aplicações tão específicas quanto a longa e aerodinâmica Hayabusa, criada para acelerar além de 300 km/h em amplas retas, perderam espaço.

Apenas uma atualização foi realizada em mais de duas décadas, quando o modelo passou por uma leve reestilização e o motor aumentou para 1.340cc. A ausência de desenvolvimento desde 2008 poderia indicar o fim da linha para a Hayabusa, mas nesta sexta-feira (5) a Suzuki revelou uma terceira geração.

Partindo do mesmo chassi de alumínio e braço oscilante, foram instalados novo subchassi para acomodar as mudanças na rabeta, suspensões KYB similares retrabalhadas internamente (ajustes manuais e sem atuação semi-ativa), novas rodas de sete raios mais leves e freios Brembo Stylema.

O motor continua com 1.340cc, mas todas as peças móveis na parte interna mudaram em busca de melhores respostas em médias rotações e da necessária adequação à norma de emissões Euro 5. Os números máximos: 190 cv a 9.700 rpm e 15,8 kgf.m a 7.200 rpm (antes 197 cv a 9.500 rpm e 15,3 kgf;m a 7.000 rpm).

A Suzuki afirma que o 0-100 km/h foi reduzido de 3s4 para 3s2 e que a velocidade final continua de 299 km/h limitados eletronicamente. Agora a Hayabusa conta central inercial IMU e adequa a atuação dos novos assistentes eletrônicos à inclinação. 

São três modos de pilotagem, dez níveis de controle de tração, dez níveis de anti-wheelie, três níveis de controle de largada, três níveis de freio-motor, freios ABS cominados, cruise control, hill hold e quickshifter bidirecional. 

Na parte aerodinâmica não houve evolução considerável em relação ao coeficiente de penetração e estabilidade em linha reta da segunda geração. Nada de asas, a principal mudança é mera atualização estética.

No painel as mudanças também são conservadoras: mantidos os mostradores circulares e ponteiros, com o pequeno display central passando a ser TFT para acomodar a maior variedade de dados que precisam se revezar para as seleções eletrônicas. Não há conectividade bluetooth. 

As vendas começarão em março pela Europa nas combinações de cores preto com dourado, prata com vermelho e branco com azul. Nos Brasil, o modelo vendido continua sendo da segunda geração (R$ 79.645). 











     Fonte: Revista Duas Rodas.





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