Sucesso incontestável nas décadas de 1960 e 1970, os caminhões da Fábrica Nacional de Motores, conhecidos como FNM ou FeNeMê, voltarão a ser produzidos em versões totalmente elétricas. Originalmente, a Fábrica Nacional de Motores, uma estatal, operou entre 1942 e 1988, produzindo os primeiros caminhões em 1949, sob licença da Isotta Fraschini, passando posteriormente, em 1958, a produzir modelos Alfa Romeo.
A nova FNM é do Rio Grande do Sul, uma startup que vai produzir caminhões elétricos a bateria, de 13 e 18 toneladas de PBT, em versões batizadas de 832 e 833.
A nova FNM já foi devidamente registrada no INPI, e os novos caminhões são soluções em mobilidade elétrica de alta tecnologia. A montadora também conta com projetos de ônibus elétricos, além de sistema “RePower” , para remotorização de veículos diesel para elétricos, onde produzirá veículos para uma logística sem poluentes, silenciosa, segura, sustentável e sem carbono para transporte de cargas e de passageiros.
A marca é de propriedade de José Antonio Severo Martins, o Zeca, e seu irmão Alberto Martins, ambos de Caxias do Sul. A montadora está desenvolvendo os novos caminhões FNM com base em modelos fabricados em Caxias do Sul, com cabine de fibra de vidro. Além da tecnologia elétrica, os novos caminhões FNM recebem a dianteira da cabine que remete aos modelos fabricados nos anos 1960.
Além da tecnologia em motores, baterias, subsistemas e inversores elétricos, que são nacionais e importados, a nova FNM também utiliza tecnologias inovadoras, como o nióbio, na composição de chassis, freios, suspensões, rodas, compósitos especiais, e demais peças e estruturas, visando aumentar a resistência, performance, autonomia e diminuir peso.
De acordo com a montadora, os novos caminhões FNM começarão a ser entregues ainda esse ano, em um sistema de demanda pré-contratada.
Além do desenvolvimento dos caminhões, a montagem em Caxias do Sul também vai trazer novas empresas para a região, para produção local de componentes, reduzindo custos da nova FNM com importação.
Fonte: Rafael Brusque – Blog do Caminhoneiro
Olha ai, o velho "Fenemê", o meu pai tinha um destes, ano 1957.
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