Há uma lei natural maior que se observada por todos fosse dispensaria todas as outras já concebidas pela humanidade, e o mal não existiria: Não desejar ou fazer aos outros seres vivos o que você não quer para si.
Penso que as religiões surgiram ou foram criadas para, primeiro, buscar explicar, responder à grande questão original: Como este mundo e a vida surgiram ou foram criados e qual seria seu propósito? Em segundo lugar, como meio de contenção e dominação das pessoas, por quem, obviamente, não seguia aquela lei natural maior.
A fórmula “liberdade com respeito ao próximo” seria a solução para todas as mazelas deste mundo, inclusive a de julgar e condenar a opinião de outros como se quem o faz fosse o dono da verdade.
Penso também que aquela questão original jamais será respondida, e assim sendo as religiões sempre existirão para fazer as vezes da resposta que não se tem. Crer nessa ou naquela, ou em nenhuma delas, é questão de foro íntimo, de fé, e isso não deveria ser julgado e condenado por quem pensa diferente.
Quem seria melhor e mais digno? O que se dedica fervorosamente a uma religião e crê em Deus (ou em um deus), mas não cumpre a lei natural maior, ou aquele que se diz ateu, mas cumpre a lei magna respeitando o espaço, o livre pensar das outras pessoas, o sagrado direito à vida e à liberdade de todos os seres vivos?
 
 
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