segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

É NOSSO O PROFETISMO DE JESUS?



Na sinagoga de Cafarnaum, ao iniciar sua atividade pública, Jesus apresenta o programa de sua missão. Depois de proclamar o texto do profeta Isaias (61,1-2), ele faz o comentário, assim breve: "Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que vocês acabaram de ouvir". Com poucas palavras, Jesuis assume o papel do Messias-profeta anunciando por Isaias. E o faz com a força do Espírito Santo, que o acompanhará durante toda a missão.

O programa de ação de Jesus consiste em anunciar a Boa Notícia aos podbres, proclamando libertação aos que estão presos, visão aos que estão cegos, liberdade aos que estão oprimidos. Ao assumir essa missão profética, Jesus declara o ano jubilar da graça de Deus, um ano em que as dívidas e pecados são perdoados e as injustiças reparadas.

Jesus é consagrado, vem da parte de Deus e vem para libertar. Ele bem sabe que não pode haver liberdade verdadeira com a fome, a miséria, a doença, a prisão. Seu programa de vida vai se tornando realidade com suas ações, acendendo e alimentando a esperança nos pobres, sofredores e exclúidos.

O Messias-Profeta continua entre nós e conta conosco para que o "ano da graça" de Deus seja não apenas uma esperança distante, mas também realidade concreta, nas conquistas de liberdade e vida em favor dos vuleneráveis.

Jesus deixou claro que o Evangelo é boa notícia de libertação para os pobres e injustiçados. Não é uma mensagem light para simplesmente dar conforto espiritual aos que vivem na miséria e mantê-los na regignação, muito menos um anestésico para apaziguar a consciência dos que exploram a miséria alheia em benefício próprio. O Evangelho é uma realidade concreta, é o próprio Jesus falando e agindo.

O mesmo Espírito que fortaleceu Jesus em sua missão terrna está em nós, animando e encorajando nossa missão. Olhando para o programa de vida de Jesus, perguntamo-nos sobre nosso projeto de vida pessoal, sobre o projetoevangelizador de nossas comunidades. A quem estamos levando a Boa Notícia de Jesus, e como permanecemos atentos ao Espírito de Deus em nós?

Fonte: Pe. Paulo Bazaglia, ssp / O DOMINGO - semanário litúrgico-catequético


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