segunda-feira, 8 de abril de 2019

Como praticar o desapego emocional?

Quantas vezes você deixou de realizar um sonho por ficar longe de quem ama? Ou de trocar de emprego com o qual não se identificou por gostar das pessoas do seu trabalho?
Ou de sofrer meses e meses por um relacionamento que acabou? Pois é, tudo isso é culpa do apego. Seja por objetos, pela família, pelo trabalho, por um grande amor ou, até mesmo, pelo passado, o desapego emocional é um dos grandes desafios do ser humano.
Não à toa, é esse apego que leva muitas pessoas a procurar ajuda psicológica. Isso porque ele se torna um entrave gigante na vida delas. Por exemplo, você quer arrumar novos amores, mas não consegue se desapegar do ex.
Você precisa de dinheiro e quer vender a casa dos seus avôs já falecidos e que está abandonada, mas não consegue por apelo emocional. Você quer se jogar no mundo, mas a distante com a família e amigos lhe impede. Frustrante, não é mesmo?!
Se você se identifica com essas situações de apego, fique calmo porque desapegar é realmente difícil. Requer que nós saíamos da nossa zona de conforto e enfrentemos o novo.
E é aqui que está a dificuldade: a realidade, a partir desse rompimento, é desconhecida – e daí bate aquela insegurança. Questão é: não se abale por isso. Pratique já o desapego emocional e deixe o lado bom da vida fluir.

Como praticar o desapego emocional?

Que o apego atrasa a vida, isso ninguém duvida. Só que, como falamos acima, é muito difícil romper esse relacionamento de longa data com ele. É preciso ter coragem para se desvencilhar do passado, das coisas e das pessoas e enfrentar o desconhecido que vier pela frente. E, por incrível que pareça, é preciso ter coragem para se permitir ser livre.
Sim, caros leitores, ser livre. É exatamente essa a consequência do desapego emocional. No entanto, em um mundo cada vez mais louco que nem esse, em que o mais importante é acumular coisas e ter posse das pessoas, ser livre é quebrar tabu.
Mas é exatamente para isso que estamos, não é mesmo? Para quebrar tabu! Por isso, deixe o apego de lado e descubra, por meio do nosso passo a passo, a praticar o desapego emocional. Não tenha dúvidas de que a sua vida será outra depois disso!

1)  Dê valor às pessoas e não aos bens materiais

O primeiro passo é aprender a praticar o desapego emocional com os bens materiais. Coisas não preenchem o espaço vazio dentro de nós porque não nos dão amor e nem carinho.
Elas quebram, ficam desatualizadas, perdem o seu valor… E mesmo que haja o apelo “ah, mas era da minha família”, desapegue-se. Isso só vai gerar entulhos e mais entulhos na sua casa, a energia não vai fluir e você ficará sobrecarregado.
Por mais absurdo que seja, tem gente que perde a vida por isso. Não acredita?! Então, olhe na internet e veja quantas pessoas morreram porque reagiram a um assalto e tentaram impedir o assaltante de levar seu celular ou carro?
Muitos, né?! Se houvesse o desapego emocional em relação a essas coisas, a reação mais imediata seria entregar tudo. Por isso, não perca o seu tempo e nem se arrisque por conta de apego a bens materiais. Não vale a pena e nem a sua vida!
Antes de continuarmos, listamos mais três publicações do nosso blog que têm relação com o tema desapego. Certeza de que irá curtir!

2) Passe a praticar o desapego emocional a pessoas

Primeiro passo já foi dado: você aprendeu a não se relacionar mais de maneira afetuosa com os seus bens materiais… É básico do básico da filosofia do desapego emocional. Mas acontece que não é só de coisas que a gente precisa se desapegar, mas também das pessoas…
É muito difícil imaginar o desapego emocional da família, dos amigos e de um amor, não é mesmo? Isso é plenamente normal e compreensivo! Mas a questão é que não somos donos de ninguém. Não podemos ditar o que as pessoas vão ou não fazer, se vão ou não estar conosco, se vão ou não demonstrar o mesmo tanto de carinho que nós demonstramos.
Não compramos ninguém, por isso não há uma pessoa no mundo que esteja obrigada a ficar do seu lado para sempre. Se nós gostamos de alguém, a única coisa que realmente importa é o seu bem e o seu melhor.
E se a decisão de partida for nossa, que tenhamos em mente que o inverso também é verdadeiro. Por isso, vamos nos permitir distanciar das pessoas em prol de um sonho porque, se elas realmente gostam de nós, estarão na torcida pelo nosso sucesso. É um processo difícil e dolorido, porém necessário.

3) Desapegue-se, também, do seu passado

Se for para parar pra pensar, um dos grandes empecilhos para nos desapegarmos às coisas e às pessoas é o nosso apego ao passado. Isso porque tendemos a superdimensionar o quão bom era essa época.
Éramos mais felizes, saíamos mais, éramos menos complexos e tínhamos menos problemas. Alguns de nossos familiares e próximos queridos eram ainda vivos, nós tínhamos sonhos e tornávamos tudo mais simples.
A questão é que tudo isso é coisa da nossa cabeça. Se analisarmos, o passado também tinha os seus problemas. E se for pra puxar da memória, também reclamávamos do presente naqueles tempos. Ou seja, a tendência é desvalorizar o momento atual e supervalorizar aquilo que já vivemos. Isso é se apegar a algo que já foi e não existe mais. A solução?! O desapego emocional.
Desapegarmos emocionalmente do nosso passado vai nos permitir ser mais feliz nos dias de hoje. Nós passaremos a olhar com outros olhos o nosso presente e a dar mais valor a ele. Minimizaríamos os nossos problemas, tentaríamos solucioná-los de maneira simples e não complexa e viveríamos em paz conosco mesmo.
Esse cenário que parece ser utopia é muito mais próximo de nós do que imaginamos – basta praticar o desapego emocional que tudo irá fluir positivamente.
Basicamente, é isso. O desapego emocional está aí pra quem busca ser feliz. E se é isso o que você está procurando, então passe agora a refletir sobre o assunto e a colocar em prática as nossas observações acima. A felicidade está batendo na sua porta – basta você abrir a porta e dar uma chance a ela.
Fonte: 

Priscila Brisighello

| vegetariana | caipira | cerveja e bons drinks | pão dura na medida | aquariana mei fora da caixa | e, claro, escritora nas horas vagas ou não. O segredo.


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