segunda-feira, 10 de novembro de 2025

CORAGEM DE SER "PEDRAS VIVAS"

A liturgia deste domingo nos motiva a celebrar a festa da Dedicação da "mãe e cabeça" de todas as igrejas: a Basílica de São João de Latrão. Trata-se da primeira basílica a ser construída, depois do edito de Constantinoi, em 313, concedendo aos crist]aos a liberdade de manifestação religiosa. Inicalmente, ess festa restringia-se a Roma; séculos depois, foi estendida para o mundo.

A Palavera de Deus selecionada para a liturgia recorda-nos que o templo de pedra simboliza a Igreja viv - a comunidade cristã, formada de "pedras vivas" -, cujo fundamento é Jesus Cristo, "pedra angular".

O Evangelho (Jo 2,13-22) deescreve Jesus, no templo, atuando com profecia. Por isso ele inquieta, ao provocar ruptura com a situação do local - que reúne cambistas, vendedores de bois, ovelhas e pombas (v 14). A casa de oração havia se transformado num mercado., A atitude de purificação faz-se necessária.

A ousadia da iniciativa desencadeada por Jesus, no entanto, lhe trará consequências. Disso está ciente: "Destruí este templo, e eu o edificarei em três dias" (v.19). Trata-se do primeiro anúncio da paixão, morte e ressurreição de Jesus feita pelo evangelhista João. Alguns dirigentes ali presentes ironizam: "A construção deste templo, demorou quarenta e seis anos, e tu o levantrás em trê dias?" O templo de que Jesus falava era, contudo, o seu corpo (v.21). Quando ele ressucitou, os discípulos se lembraram disso (v.22).

A passagem deste Evangelho nos convida a fazer de nossa existtência um sinal do amor de Deus às pessoas, a começar das mais fragilizadas. Sendo testemunhas de Cristo vivo, seremos mensageiros de novos horizontes aos que anseiam por respeito à sua diginidade. Perante situações que ferem a dignidade das pessoas, somos chamados a agir. O papa Francisco advertia: "O cristão sem coragem, que não inclina as próprias forças para o bem, que não incomoda ninguém, é um cristão inútil".

Culto que agrada a Deus é o que acontece na vida "em espírito e verdade" (Jo 4,23), e não o que se sustenta em atividades religiosas corrompidas.


Fonte:  Pe. Darci Luiz Marin, ssp - O DOMINGO / semanário litúrgico-catequético




Um comentário:

Anônimo disse...

Muito bom, eluvia a gente! Beijao Sdudsdes!

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