Ao ser questionado sobre a quantidade de pessoas que se salva, Jesus respondeu que, em vez de ficar especulando sobre o numero dos que serão salvos, é fundamental eforçar-se para entrar por uma porta estreita enquanto é tempo.
A porta estreita é a passagem para entrar na vida eterna, a plenitude do Reino de Deus, o convívio dos que com o Senhor têm tudo para sempre. Até lá, agora é o tempo que temos para agir, para encontrar a porta certa. Essa porta estreita é conhecida tmbém por outros nomes: misericórdia, fraternidade, justiça, solidariedade... E o caítulo sexto do Evangelho segundo Lucas mostra quem nos conduz a essa porta: os pobres, famintos, tristes e perseguidos. Indo a eles, chegamos à porta estreita. Estando com eles, sendo solidários com eles, poderemos passar pela porta estreita, tendo-nos libertado dquilo que é supérfluo e que pesa no caminho: posses, títulos, arrogância, preconceitos e todo tipo de penduricalhos que só permitiriam passar pelos largos portões do que não é o Reinbado de Deus de Jesus.
Dessa vida nada levaremos, senão o amorque aqui tivemos vivido. Jesus, aliás, alerta-nos sobre um possível ma-entendido, que seria fatal: praticamos a injustiça acreditando estar fazendo o bem, acreditando estar na presença de Jesus. Trata-se de alerta contra a autos-suficiência, contra o orgulho de nos considerarmos religiososmelhores que os outros e pensarque temos méritos diante de Deus. Pois, se a justiça que desejamos não se traduz em gestos concretos de amor misericordioso, então é apenas aparência, não é a justiça do Reino de Deus e não nos leva à porta estreita.
Nosso Deus é o Deus pleno de misericórdia. É a misericordia exigente da porta estreita, que requer esforço para ser descoberta e alcaçada, e para não confundida com tantos podrtões abertos diante nós, os largos portões da intolerância, do descompromisso e do menor esforço.
Fonte: Pe. Paulo Bazaglia, ssp / O DOMINGO - semanário litúrgico-catequético
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