quarta-feira, 16 de outubro de 2024

CONFIANÇA EM DEUS


A parte inicial do Evangelho de hoje (v.17-27) apresenta duas cenas. Na primeira, podemos acompanhar o encontro de Jesus com "alguém". Esse desconhecido - no qual podemos nos espelhar - corre ao encontro de Jesus, ajoelha-se, chama-lhe "bom mestre" e faz-lhe uma pergunta: "Que devo fazer para ganhar a vida eterna? (v.17). Esse alguém quer alcançar plenitude de vida não apenas no al´çem, mas já no presente. Quer alcamnçar a felicidade verdadeira.

Para que esse homem consiga o que busca, Jesus recorda-lhe a importância de praticar os mandamentos. O desconhecido concorda: "Tudo isso já tenho observado" (v.20), ao que Jesus acrescenta: Vai, vende tudo o que tens e dá aos pobres. Depois vem e segue-me" (v.21). Reação final do interlocutor de Jesus: "foi embora triste". (v.22).

Essa cena mostra-nos que esse desconhecido fazia de sua religiosidade um dever interesseiro: "fazer para ganhar" (v.17). Comportava-se comecialmente com Deus. Fazia de sua fé um rito mecânico: dever, fazer, obter! Não havia descoberto que Deus é Pai que ama, e não desalmado contabilista de atos das pessoas. A cena questiona o modo como vivenciamos a fé: a religião que paraticamos nos ajuda a ser pessoas livres e amorosas ou é incentivada de atitudes comerciais com Deus?

Na segunda ena, o evangelista Marcos focaliza o olhar de Jesus, que sonda os corações e, sem seguida, se dirige aos discípulos, afirmando: "Como é difícil para os ricos entrarem no Reino de Deus" (v.27). No dizer do papa Francisco: "A vida cristã torna-se bela se não se basear nas nossas capacidades e projetos, mas sim no olhar de Deus".

Quem confia em Deus alcança a savalção! A salvação é dom divino, e não resultado de supostos méritos nossos. Tomar parte do Reino de Deus é querer renúncia e solidariedade para com o próximo, deixando-nos alcançar pelo olhar de Deus, em quem de fato confiamos.

Fonte: Pe. Darci Luiz Marin, ssp / O DOMINGO/semanário litúrgico-catequético.


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