A Unimed Porto Velho vem a público
manifestar sua preocupação com o aumento descontrolado de casos da Covid-19 e
de pacientes necessitando de internação.
Desde o início desta guerra
trabalhamos arduamente para aumentar a capacidade em nossos serviços e garantir
o atendimento a todos os nossos beneficiários.
Mais que dobramos o número de leitos
de UTI em nossa rede própria disponibilizamos um ambiente de Pronto-Socorro
exclusivo para atendimento aos pacientes com síndromes respiratórias e,
recentemente, com a instalação de uma estrutura de hospital de campanha,
dobramos o espaço para acomodar pacientes em observação e leitos de retaguarda
de UTI.
Em 2020 compramos novos
respiradores, o que permitiu aumentar o número de leitos de UTI, e neste ano de
2021 fizemos uma nova aquisição. Mas, infelizmente, mesmo ampliando a
capacidade, a taxa de ocupação dos leitos chegou ao seu limite. Os hospitais,
tanto públicos quanto particulares, estão lotados. Remoções estão sendo
realizadas para garantir a continuidade do atendimento de quem necessita, mas
outros estados do Brasil também estão em situação crítica, com hospitais
operando próximo aos limites de ocupação, muitas vezes sem vagas disponíveis
para receber novos pacientes.
Nossa equipe assistencial está
lutando incansavelmente nesta guerra. Já tivemos perdas inestimáveis e muitos
afastamentos. No Hospital Unimed Porto Velho, só em fevereiro, 40 profissionais
(entre médicos, enfermeiros e demais profissionais da saúde) foram afastados em
função da Covid-19. Isso impossibilita novas ampliações.
Estamos fazendo o possível para
garantir o atendimento aos beneficiários Unimed. Porém, nossa capacidade de
ampliação é finita. Se os números continuarem aumentando nessa proporção, o
colapso de todo sistema de saúde será inevitável.
Chegamos ao momento mais difícil
desde o início desta pandemia. E precisamos que todos compreendam a gravidade
da situação.
O vírus é levado pelas pessoas para
outras pessoas e outros lugares. E as novas variantes do vírus têm poder de
contaminação muito maior. Por isso hoje, mais do que nunca, é preciso evitar
aglomerações. É preciso manter o distanciamento social, principalmente se
apresentar qualquer sintoma respiratório, situação em que o isolamento é
mandatório, seguindo sempre orientações do seu médico assistente, cumprindo as
regras sanitárias e evitando a disseminação da doença. E, para todos,
independente de sintomas, é indispensável usar a máscara e intensificar a
higienização das mãos.
Precisamos unir forças. Precisamos
que cada um faça a sua parte.
Porto Velho (RO), 26
de fevereiro de 2021
Robson
Jorge Bezerra
Presidente Unimed Porto Velho
Fonte: Unimed/PortoVelho
Um comentário:
Poderiam informar se as cururgias eletivas foram suspensas? Pois o paciente, caso precise de UTI, ou ter que ficar uns dias internados, corre o risco de não ter leitos
e e tambêm contrair o virus
Essa é a minha preocupação
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