sábado, 18 de agosto de 2018

Facebook e as eleições


O combate às fake news, como são conhecidas as notícias falsas divulgadas  deliberamente na internet, é o grande desafio do Facebook durante as eleições de 2018.

Em evento na sua sede em São Paulo, a rede social de Mark Zuckerberg, que atingiu recentemente a marca de 127 milhões de usuários ativos mensais no país, explica que elaborou uma lista de iniciativas para colaborar e impedir a desinformação. Novos recursos visam colocar rastro aos anúncios pagos de cunho político, além de iniciativas para barrar conteúdo mal-intencionado.

O Facebook afirma que o Brasil se tornou um de seus cinco maiores mercados e, por conta desse cenário, quer tornar o ambiente mais organizado, com publicações direcionadas em um ambiente menos ‘poluídos’. Recentemente, a rede social aumentou o monitoramento contra perfis mal-intencionados.  Sem citar  números,  a empresa afirma que, nos últimos meses, diversas contas não-autênticas  que violam as políticas do Facebook foram removidas. Katie Harbath, diretora global de engajamento com políticos e governos do Facebook, ressaltou “que coisas não deviam ter acontecido em 2016”, ao ser questionada sobre o escândalo envolvendo o uso indevido de dados de 87 milhões de usuários do Facebook pela consultoria política Cambridge Analytica.

“Isso tem sido uma prioridade para a companhia nos últimos dois anos para proteger a integridade das eleições ao mesmo tempo em que damos vozes às pessoas”, observou. Aqui no Brasil, a empresa divulgou que apenas candidatos, partidos, coligações e seus devidos representantes poderão impulsionar publicações na rede social.

Fonte: Diário da Amazônia



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