Quando chega o fim do ano, é
comum ver em alguns estabelecimentos comerciais, como por exemplo, casas
lotéricas, pequenos comércios, ou até em condomínios, a famosa “caixinha de
Natal” dos funcionários, ou quem ali exerce alguma função. Fica sendo uma “obrigação” a gente participar
deste modo de “colaborar” com aquelas pessoas que ali exercem sua função. É interessante frisar que “somos cobrados”
diariamente por estas pessoas.
Bem, agora eu pergunto: “Quem
colabora com a minha “caixinha de Natal”, pois eu, você passou o ano inteiro
trabalhando, pagando os nossos impostos de forma direta. Pergunto novamente:
“Quem colabora com a nossa caixinha de Natal”? Quem, nos ajuda, a não ser nós
mesmos.
Dias atrás, ao ser “questionado por uma funcionária do
condomínio” , ou melhor “intimado” a
colaborar com a “caixinha dos funcionários para o Natal”, ela me disse
assim: --- E ai vai colaborar, pois o
Senhor é rico....Eu, imediatamente respondi: --- E quem vai colaborar com a minha “caixinha do Natal”? Ela ainda me
respondeu novamente: --“O Senhor é rico”! Eu respondi: ---“Eu trabalho desde os
6 anos de idade minha Senhora, tudo que eu tenho é graças ao meu trabalho.. E
finalizei esta conversa indesejada com a minha “inquisidora”, dizendo : --- Sim,
e quem vai colaborar com a minha “caixinha de Natal”...!
Pois é, as pessoas acham que eu,
você que está lendo este texto agora, temos que colaborar com todo mundo de
forma “obrigatória”, na linha destes pedidos absurdos e sem nenhum sentido.
Colaborar, doar e participar da comunidade de forma espontânea é diferente de ser “obrigado” a participar da forma acima descrita.
As
pessoas acreditam que temos que aceitar estas coisas de forma normal, não vejo assim
e, afirmo que isto é um modo abusivo e
até desonesto por parte de quem organiza ou cobra isto das pessoas que ali
convivem. E vamos em frente que o ano
de 2014 está querendo ( e vai entrar) em
nossas vidas, preparem-se....!
José Carlos Chaddad
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